Um tempo atrás, tava lá nos Stories do meu Insta pessoal (@thaismarques86) filosofando, pra variar. O tema era a vida adulta – sim, eu amo pensar sobre isso! Tava comentando sobre como a gente se vê meio perdida quando paramos de ser encaminhadas “naturalmente” para certos lugares.
Explico! Já parou para refletir sobre o quanto seguimos uma cartilha pré-determinada desde que somos crianças até começarmos de fato a vida adulta? Primeiro vem a escola, passar de ano, ir bem em matemática. Depois, escolher uma profissão, vestibular, faculdade. Aí se inserir no mercado de trabalho, plano de carreira, uma possível estabilidade.
Tudo isso vai empurrando a gente para novos objetivos – que não são obrigatórios, claro, mas que entram no contexto da vida padrão de hoje. E quando cada passo é concretizado, para onde vamos?
Aí é que entra o xis da questão. Esse “depois” que tanto é capaz de nos deixar perdidas. Sabe aquele ditado “não sei se caso ou se compro uma bicicleta”? Então. Me peguei inúmeras vezes com esse sentimento. E, embora seja importante direcionar a energia para definir e fazer acontecer os planos futuros, também aprendi a viver bem – e intensamente – o hoje.
Com isso, passei a empreender minha própria felicidade, que muitas vezes (praticamente todas) não está nos grandes feitos, mas nas pequenas coisas. Comecei a enxergar também que o caminho pode ser tão bom quanto o sabor da conquista em si. Isso me deixou mais leve para experimentar minha vida adulta sem tantas encanações ou pressões (internas ou externas)!
Procuro todo dia, quando acordo, pensar naquilo que posso fazer de bom para mim. E pode ser qualquer coisa, mesmo que minúscula ou corriqueira para alguns. Na valorização, mora o segredo da gratidão por quem se é e por aquilo que está à mão no momento presente. E isso faz um bem danado pra alma. <3
PS: A título de curiosidade, minha alegria de hoje foi almoçar uma comidinha feita com amor por mim e pela minha mãe ontem. Aliás, essa felicidade promete durar, porque cozinhamos juntas para pelo menos 2 semanas. Nada como um freezer cheio de congelados para fazer um adulto sorrir! hahahahaha
Foto: Shutterstock
10 comentários
Thaís, você é mesmo demais! Tô nesse dilema, tipo “e agora? “, principalmente na parte financeira. Preciso me policiar e não deixar o “hoje” de lado.
<3 <3
Thais eu amoooo seu jeito de nos motivar a ver a vida de maneira mais leve, mais diferente
beijosss
Recomendo o livro Transtornos Mentais e Espiritualidade dos autores Arival Dias Casimiro e Roseli Gedanke Shavitt e deixo aqui uma frase que está no início do cap. 10 deste livro: “A alegria não depende das circunstâncias para existir e é imune a condições adversas, provações e sofrimento.” (John Drescher)
Lindo, Gra! <3
Recomendo o livro Transtornos Mentais e Espiritualidade dos autores Arival Dias Casimiro e Roseli Gedanke Shavitt e deixo aqui uma frase que está no cap. 10 deste livro: “A alegria não depende das circunstâncias para existir e é imune a condições adversas, provações ou sofrimento.” John Drescher)
Thaís, sério, eu parei de seguir várias blogueiras, pq parecia que a vida era feita só de makes, produtos, looks e td mais. A gente acaba ficando alienada, sabe? Mas vc não é assim. Continue com esses posts sobre a vida, a gente precisa ver além das coisas efêmeras. Parabéns!
Querida! Obrigada pelo imenso carinho. Tamo junta! <3
Adorei o post, Thaís! Muito legal quando você compartilha suas reflexões e conquistas conosco. Seu pensamento consciente sobre a nossa responsabilidade na felicidade é motivador.
<3 <3