O post de hoje é uma reflexão que pode ser considerada off topic, mas para mim tem tudo a ver com o tema do blog. A gente costuma falar sobre maquiagem, cosméticos, moda, tendências e outras coisinhas mais – elementos que, no fim das contas, fazem parte da esfera do eu (o seu eu, o meu eu, o eu da sua amiga e por aí vai).
O que todas nós temos em comum é que estamos sempre nos fazendo a mesma pergunta: “quem sou eu?”. Buscamos esse encontro tanto de dentro para fora quanto de fora para dentro – justamente lançando mão de tantos artifícios para expressar nossa individualidade. A busca pelo eu verdadeiro é, sem dúvida, o desafio de viver.
Por muito tempo, quis ser outra pessoa. Fantasiava com outro corpo, um novo jeito de me expressar, trejeitos que devia melhorar. E ignorava que era tudo isso que me fazia única – e pior: me punia mentalmente por não estar chegando lá (e como estaria?). Estava infeliz porque deixava de lado o meu eu.
E não é fácil mesmo. A vida se encarrega de nos colocar uma série de papéis – filha, namorada, amiga, profissional, mãe – que nos desviam o olhar para o mais importante: a gente mesma. São como camadas e camadas que escondem nossa essência. E sim, elas fazem parte do processo, só não podem virar a interpretação final do que somos.
Numa existência tão cheia de papéis, como fazer então para se encontrar? Os caminhos são muitos e levam a descobertas diferentes, que juntas formam pistas – e somente isso – do que somos de verdade. E essa é a graça da caça ao tesouro que todo mundo precisa perseguir. Parece estranho, mas não nunca virá uma resposta pronta.
Para quem pensa que voltar-se para si é sinal de egoísmo, digo de antemão que não é assim. O eu de que estou falando não é o ego – é o eu vital, essencial, aquele que vibra com a sua verdade interior. Já pensou se todo mundo tratasse de buscar, conhecer e amar o seu eu? Viveríamos num mundo certamente mais equilibrado e melhor.
Vou fazer 29 anos esse mês e digo, de coração, que estou melhor do que nunca. A maturidade traz coisas maravilhosas pra gente. Não precisar fazer parte de tribo (só essa expressão já denuncia a idade, hahahaha) nenhuma, tomar minhas decisões por mim, ter convivido mais tempo em minha companhia são algumas delas.
Mas o caminho não é fácil. E eu ainda tenho uma longa jornada pela frente, sem previsão de ver o final – aliás, não quero ver o final. É preciso se entregar e simplesmente estar, como diz uma música do Ludov (que eu já coloquei aqui outra vez) com o trecho: “a viagem é não chegar”. Frase sensata.
Esse post é um convite a olhar pro seu interior com mais carinho. Pode ser no silêncio, pode ser avaliando as atitudes que costuma tomar, pode ser experimentando aquilo que dá a chance de te fazer bem. Não sou expert em absolutamente nada, mas sei que tentar é a forma de começar.
Bom começo de semana para o seu eu!
Aqui tem um post da Sá falando um pouco sobre a quebra dos padrões de beleza e aqui um da Marina sobre a beleza das francesas.
97 comentários
Que legal seu texto Thais!
Também acho que as pessoas deveriam olhar mais para si mesmas.. isso não é egoísmo, é uma forma de se ver!
É uma forma de se conhecer!
Com certeza! <3
Não posso deixar passar batido a sua gentileza em comentar e responder cada comentário aqui!
Vc é show!
Impossível! Tanta coisa linda reunida nesses comentários… É de alegrar o coração! <3
Pra mim o difícil é ver que eu não sou exatamente o que eu queria/pensava. E a delícia é enxergar que isso é que me faz especial.
Exato, esse caminho da autodescoberta é cheio de surpresas!
Texto altamente reflexivo e muito bonito, bom saber mais sobre seu eu, que é lindo, por ser diferente de todos os outros!!
Todo eu é único, e é isso que faz a sua beleza! 🙂
Sempre ótimo nos voltamos ao nosso eu e fazermos reflexões e descobertas. Penso que é a melhor maneira de conseguirmos mais originalidade e coragem de ser o que realmente podemos ser.
Tem razão. Dá pra alcançar TANTA coisa com essa autodescoberta…
o fim dos vinte é infinitamente melhor que o começo deles, né? queria que contassem isso p’ra gente no tempo certo. serei balzaca em poucos meses e olha, ‘tou achando incrível. um grande abraço p’ra minha extinta juventude, hahaha.
olhar p’ra dentro, no final das contas, é também um baita exercício de empatia. quando nos enxergamos como verdadeiramente somos, descobrimos uma série de questões universais. o mundo seria melhor, sim, se as pessoas focassem mais no autoconhecimento. oremos!
bom começo de semana e boa vida para o seu eu, Thais! 🙂
Linda! Nem me fala. A idade chega e só vem a mostrar que estamos em constante evolução, né? Já me preocupei com a chegada dos 30, hoje tô é feliz por ter chegado até aqui – e quero bem mais! <3
Vivemos num mundo de correria e preocupação alheia, e acabamos esquecendo de parar para pensar em si mesmo, né?
Quarta-feira passada tive a oportunidade de participar de uma palestra onde fiz treinamento de autoconhecimento…e gente! Como tinha esquecido de mim! Fiquei surpresa com isso, porque estava me perdendo no meio de tanta loucura, perdendo a essência e foi um tanto “chocante” me redescobrir!
Acho incrível como o Coisas de Diva está sempre em sintonia com o que eu vivo, vocês me fazem muito bem com o blog, e é muito bom ter esse tipo de post com assuntos inesperados, mas que fazem tanto sentido!
Beijos, bom começo de semana para o seu eu também Thaís!
Lê, você sabe que sou tua fã, né? Toda vez que vejo essa moça sorridente de camisa laranjada já fico feliz porque sei que vem comentário bom por aí! Fico super feliz que estejamos em sintonia – e que há mais gente pensando e concordando com as minhas palavras. 🙂
Olá,
Gostei tanto do que escreveste e fiquei a pensar…
É verdade, nem sempre andamos focadas em nós e sabemos exactamente quem somos e para onde vamos… Às vezes esquecemos de nós e esquecemos o mais importante, o foco da nossa vida.
Obrigada por esse post…
Boa semana 🙂
Beijinhos
http://ofabulosodestinodemariaamelia.pt/
De nada, queridona! <3
Texto incrível, Thais! Nunca deixe coisas do tipo em off… sempre vamos querer ler! 🙂
http://gabivasconcellos.com.br
hahahahaha, pode deixar! Ando mais corajosa pra expressar minhas ideias!
Falou e disse! Tem coisas que a gente percebe só com a maturidade mesmo. Apesar de várias pessoas já terem nos dito antes. OBS: adoro esses conteúdos mais profundos do blog, pra mim vcs estão melhorando a cada dia. As leitoras estão crescendo com vocês! bjos!
Nhom! Lindona! Obrigada! <3
Fantástico o texto!Talvez a sua nova fase morando só e chegando aos 30 esteja te deixando mais inspirada Thais. Continue assim! Bjs e obrigada pela reflexão. Que eu seja mais eu!! rsss
HAHAHAHAHA, deve ser mesmo! Acho que a parte de estar sozinha tem me feito pensar mais mesmo. 🙂
Adorei o texto, Thais! Sempre bom lembrar disso 🙂
Bjs!
Cada pessoa é especial pelo simples fato de ser única!
Talvez,se procurássemos nos conhecer melhor,entenderíamos o nosso valor!
Que amemos cada dia mais nosso eu!
Bjs,Thais <3
Amém! hahahaha 🙂
Nossa, Thaís, como é real essa coisa de que com a maturidade, vamos nos descobrindo! Esses dias eu estava pensando a respeito disso e, pelo menos pra mim, uma ideia fez sentido: quando estamos no colégio e na faculdade, temos aquele grupo de amigos inseparáveis, e acabamos “fundindo” nossa identidade com a deles; todos gostam das mesmas coisas, ouvem as mesmas músicas, frequentam os mesmos lugares… Quando nos distanciamos destes grupos (não por querer, mas pelos caminhos da vida mesmo), acho que vamos adquirindo mais tempo conosco e, com isso, descobrimos do que gostamos, quais são as nossas reais opiniões e sonhos, enfim, quem somos de verdade, sem tanta influência do meio. E aí a gente se aproxima de pessoas que tem mais a ver com a gente, se distancia de outras que talvez não tenham tanto a ver… E essas constantes descobertas trazem tanta paz e equilíbrio!
Isso sem falar na segurança. OK, todos temos nossos momentos de insegurança aqui e ali, mas com o tempo e a maturidade, o que os outros pensam de nós pesa cada vez menos nas nossas decisões… Me sinto muito feliz em certas situações em que me dou conta de que estou fazendo ou falando coisas que há uns 5, 6 anos (nem é tanto tempo assim, se for ver!) eu jamais faria ou diria, por medo do que os outros fossem achar. Essa libertação não tem preço!
Desculpe a “bíblia” aqui, mas gostei do post e resolvi fazer meu próprio post nos comentários também. Hahahaha! Um beijo!
Arrasou, Gili! Assino embaixo das suas palavras. 🙂
Incrível essa fuga do ser humano de não querer se encontrar com suas verdades. Parece um instinto auto destrutivo do ser, mas, se não olharmos para nós com constância e carinho, acabamos nos perdendo nos 20 e tantos papéis que desempenhamos nessa vida. Eu, particularmente, tento deixar minha marca (de preferência de coisas positivas) em tudo que eu faço. Acho que é a única maneira de passar por este mundo e deixar uma marca e fazer a diferença. 🙂 lindo texto, Thais. Amando esses off topics das últimas semanas. <3
Sábias palavras! <3
O problema não são (só) os outros, mas como nos vemos e o queremos de nós mesmas!
Ah, meus vinte e nove anos! Agora estou com 40, os quais completei em janeiro deste ano, e bem resolvida, mas como foi difícil!
Ter a idade não é nada! O problema é se aceitar com ela! Ninguém me credita os 40 anos, mas sim uns dez a menos, o que seria ótimo, certo? Não, porque isso só me deixava mais triste por aparentar menos, mas saber que tenho mais. Coisa de doido, não acha?
O fato é que me dei conta que acordar com 40 anos não mudou em nada quem sou, e que devo ser grata a Deus por isso, já que muitos infelizmente não chegaram a esse patamar.
Não se cobre nada, Thaís! A vida vai nos ensinando dia a dia. Quando você menos esperar, já mudou de ideia, de ponto de vista, já se tornou um ser humano mais feliz consigo mesma!
Um abraço!
Lindo, Alba! <3
Puxa, Thais, que texto maravilhosoooo…..parei pra pensar aqui e realmente, conforme passam-se os anos, ficamos mto melhores do que um tempo atrás. Amei a forma como se expressou no post, cada tempo tem seu momento, mas não podemos deixar de nos avaliar sempre! E melhorar se for preciso, mas sem esquecer da nossa própria essência. Beijocas e boa semana pra vc!
Obrigada, querida! Boa semana pra você também. <3
Excelente texto! Estava pensando muito sobre essas coisas outro dia e até escrevi um post sobre isso (http://manuetudomais.blogspot.com.br/2015/04/agora-que-meu-nome-e-comum.html). Acho que a auto aceitação é uma das coisas mais difícies de se alcançar. Eu sempre me comparei muito com todo mundo, achava sempre os outros estavam melhores do que eu. Com o tempo aprendi com o melhor e o pior são muito relativos e que ficar se comparando ou querendo ser algo que não se é naturalmente é a pior coisa que podemos fazer.
Que lindo seu texto, Manu! Tem tudo a ver com o que eu escrevi aqui. 🙂
Thaís, que post incrível!
Também faço 29 anos esse ano (mas só em novembro) e também acho que estou melhor do que nunca! Maturidade é muito bom!
Com certeza! <3
Olá Thais!Lindo texto,realmente,para refletir bastante.A correria,o estresse,tudo influi
bastante e acabamos por nos esquecer de que é essencial pensar em si sem se cobrar tanto pra viver melhor,com o coração e o pensamento em paz.
Beijos,
Roberta.
Perfeito: coração e pensamento em paz! 🙂
Thais, seu texto me lembrou muito os ensinamentos presentes no livro “o poder do agora”. Você conhece?
Eu farei 29 anos esse ano também e já estou ciente que essa busca e aceitação de ser quem se é desde sempre é algo até relativo a idade. Seu texto me fez ver como REALMENTE todos nós passamos pelas mesmas coisas, é só a gente sentar e trocar ideia porque o barco é o mesmo. Esqueca o ‘ego’ é boa sorte nesse caminho. Sempre que escrever sobre esse assunto eu certamente escreverei. E fica a dica a do livro, é muito gostoso de ler e traz bastante clareza. Beijos!
Não conheço o livro mas já gostei! Interessante essa percepção de que a idade influencia no inconsciente coletivo. Nunca tinha parado para pensar nisso. Beijão!
“O Poder do Agora”, de Eckhart Tolle. Vai por mim!! Pode ser um atalho pra voce. Bjs (PS: Não trabalho em livraria hahuahu)
HAHAHAHA, confessa que tá ganhando comissão sobre indicação, vai! 😀
To aprendendo a amar o meu eu. Aceitando os defeitos e buscando a qualidade nas ações. Ah, e usar o que me faz feliz, conforme vcs recomendam, tem me feito muito bem 😀
Yay! #useoquetefazfeliz e #sejaoquetefazfeliz também! 🙂
Quem sou eu? Pra falar a verdade nem eu sei kkkkkk Olho pra mim e me pergunto, mas antes tivessem me abortado hahahah Enfim, que texto liiiiendo e inspirador. Tu é mesmo DEXXXTRUIDORAAAAAA!!!!!
E sabe Queen T, o mundo não seria o mesmo e não teria a menor graça se você não existisse. Você é uma das pessoas que fazem o mundo se tornar mais brilhante do que já é. Cê é uma estrela na terra, um pedaço que é um dos encaixes especias desse imenso universo, sim, você completa ele. Obrigada por existir, vinhada! hahahahah <3 <3 <3 <3
Dany, sua louca, para de falar besteira! TODO MUNDO vem com um propósito pra esse mundo. Ninguém é mais especial que ninguém não… Só de você escrever essas palavrinhas tão bonitas (tirando a parte do começo, hahahaha) sei que tem muita coisa boa pra oferecer aí nesse coração. Acredita em você, olha com carinho pro que tem dentro e tudo vai fluir! Tô contigo, garota! Beijo!
AI MEUUUUUUUU DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUS QUE COISA LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Vou imprimir e colar na parede pra me lembrar toda vez que olhar que eu não sou tudo isso que penso que eu sou, que eu posso ser uma versão melhor de mim e que VOCÊ TÁ COMIGO <333333333. Obrigada pelas lindas palavras, honey! Deus te abençoeeeee
Eita, que texto legal! Também faço 29 este ano… Não sei ainda o que to achando disso, acho que a ficha só vai cair depois dos trinta rsrs, afinal, depois dos 18 o tempo voou. Entrei numa crise de identidade aos 25 e só agora que acho que estou saindo dela. Nada como a maturidade… A terapia tem me ajudado muito e não consigo mais viver sem ela. Acho que hoje em dia estou menos apegada, menos iludida e aceitando mais o que tenho e sou…
Perfeito! E depois dos 18 a vida passa voando mesmo, é impressionante!
Oi Thais, parece até que você adivinhou o que eu estava pensando,eu quase não comento mas visito o CDD todos os dias, e olha vocês foram muito importantes para a (re)construção da minha auto-estima que estava lá em baixo rs. Queria mesmo provar dessa maturidade, afinal com 16 aninhos tudo parece ter um efeito exagerado demais, e os “amigos” nem sempre aprovam.Talvez eu não demore tanto pra alcançar essa maturidade kkk,tomara ein. Eu adoro quando postam esse tipo de coisa dá uma levanta no ego sem tamanho. Obg por tudo e bjsss
Fofa! Você vai ver que tudo vai melhorar com o tempo. Acredite no conselho da tia Thais, HAHAHAHAHA! <3
Que linda, Thais! Muito inspirador e especial esse seu texto! Maturidade é tudo nessa vida, ainda estou me descobrindo, mas sou melhor que anos atrás, tudo fica tão melhor!!
Isso mesmo! 🙂 Todo dia estamos melhores do que ontem e piores do que amanhã.
Exatamente! <3
Obrigada por este texto, Thais. Estava indo dormir cabisbaixa porque hoje tive um dia difícil, mas você vai me fazer dormir com o coração mais leve. Acabo de pedir desculpas a mim mesma porque hoje cedi a críticas externas e fiquei me perguntando porque não sou igual a outras pessoas em algumas coisas… Mas eu sou eu, e tenho que respeitar e me orgulhar de mim. Mesmo que isso signifique ser “diferente”. Obrigada!
<3 <3 <3 Mil corações pra você! Agora eu também ganhei o meu dia! Força e acredita em você, sempre! :*
Thaís, do “alto” dos meus 47 anos, posso dizer a você que também não quero saber o final. Quero viver e aprender mais a cada dia. Crescer, amadurecer as vezes dói, porém, no meu caso a bagagem de felicidade e alegrias da vida tem sido bem grande. Aparento uns 10 anos menos. Tudo bem, ok. Amo meus primeiros fios de cabelo branco (genética privilegiada), as poucas linhas de expressão (apesar de muita gente perguntar, respondo: não, ainda não fiz e não sei se vou fazer preenchimento ) . Essa sou eu! O mesmo jeito dos 25, 30 anos, só com mais experiência. Não mudaria em nada tudo o que já fiz, porque esse “tudo ” me faz ser quem eu sou, inteira. Um beijo para você. Gostei muito do post.
Ahhhh, que linda! Adoro ler comentários de pessoas mais experientes. A vida nos ensina e muito! Obrigada por compartilhar essas palavras. Um beijo! :*
Que post legal, Thaís, parabéns! É por coisas assim que eu me mantenho leitora fiel e diária do CDD, o único blog de beleza que continuo a ler. Os outros, depois de um tempo, comecei a ver como blogs de consumo, mas o de vocês vai tão além disso, faz a gente ir tão mais além, pensar tão mais a fundo, crescer tão mais… Parabéns, o blog está cada vez melhor e o conteúdo é muito inspirador pra gente como pessoas, mais do que simplesmente mulheres que gostam de produtos de beleza!! Haha sei que é off tópic, mas tinha que dizer isso!
E quanto ao autoconhecimento, concordo plenamente com tudo o que vc disse, o que foi dito nos comentários… Tenho 33 anos e fico feliz com a autoconfiança que a idade me trouxe. Poderia estar chateada com cada ano que envelheço, mas cada ano me traz tanta segurança a respeito de quem eu sou que eu acho o saldo muito positivo. É tão legal poder olhar pra trás e ver que vc já tem material na vida pra se analisar, pensar no que aquilo te ensinou sobre a vida, sobre você… Acho que a gente percebe isso nos pequenos momentos(nos grandes tb hehe), quando desempenhamos os nossos papéis de filha, amiga, namorada, profissional, enfim, em tudo, o tempo todo.
Acho que a vida pede esses momentos de um olhar pra si mesma…E esse olhar de dentro, só mesmo a gente pode fazer 🙂
Lindo! <3
Thaís, muito bem escrito seu texto.
Tenho 26 anos e digo com toda a certeza, nunca estive tão bem comigo mesma como agora… e acho que quanto mais eu amadurecer (no sentido de cabeça, não idade) mais vou me aceitar. Não troco os 26 de agora pelos 18 de antes.
Nem eu! hahahaha <3
Oi Thaís, tudo bem?
Vocè consegue ler pensamentos? Eu tenho pensado muito acerca desse assunto nesses últimos meses. Vou fazer 30 anos em Setembro e sempre achei que seria “o” drama dizer adeus aos 20, mas na verdade, acho que nunca estive täo bem comigo mesma. Assim como vocè falou, eu me aceitei com todas as qualidades e defeitos e estou aprendendo a me valorizar mais, a saber o que é melhor pra mim, a ser eu mesma e me transformar na pessoa que eu desejo ser, não por imposição alheia mas por desejo próprio (afinal sempre da pra melhorar um pouco 🙂 ). No meu caso, não foi apenas uma questão de idade e amadurecimento, mas tudo começou depois que fui mae. Entao, acho que tenho muito que agradecer à minha filha, que em 6 meses de vida virou mais a cabeça da mamãe, do que eu mesma em quase 3 décadas 😀
Muito obrigada pelo trabalho de vocês, o blog está cada vez melhor justamente porque foca temas bem abrangentes e acima de tudo, muito pertinentes. Continuem o bom trabalho <3
Um beijo grande de uma leitora fiel! Pat
ps – desculpa a falta de acentos, nao consegui descobrir como colocar no teclado alemão e nem sempre o auto correct ajuda!
Ahhhh, que fofa! Dizem que ser mãe muda tudo. E eu acredito! 🙂 Um beijo pra você e sua filhota!
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é! Acho que é isso! E que bom que eu sou do jeito que sou!!
Perfeito!
Texto lindo, e em excelente hora! Também tenho 29 anos, e agora tenho muito mais segurança, com tudo… Vai passando aquele medo de não agradar, parece que me conheço e me respeito mais! Tenho uma profissão que consome muito, as pessoas tendem a achar que médico (ainda mais pediatra!) não precisa dormir, comer, passar um tempo com a família… Esquecem que nós temos o nosso “eu”, e infelizmente cada dia mais nos desrespeitam mais por causa disso… Com o tempo, consegui impor certos limites e respeitar mais meu corpo (sim, passar noites e noites sem dormir, mesmo que sendo necessário, é uma agressão), respeitar mais minha saúde mental e consegui, dessa forma, ser uma pessoa melhor, uma profissional melhor… O autoconhecimento faz que a gente pare de se culpar por coisas que não dependem da gente! E isso é uma libertação! E sim, prefiro mil vezes os 29 do que os 19! E que venham mais 29, e depois mais 29! Por isso que adoro o blog, pois nos ajuda com assuntos não só de beleza puramente estética, mas beleza interior também! Beijão meninas!
Lindona! <3 Perfeitas as suas palavras.
Uma ótima reflexão. Quando somos ‘jovens’ é praticamente impossível percebermos que o tempo passa, que nós envelhecemos, pelo simples fato de que temos a vida toda pela frente, quando nos damos conta que o tempo está passando tudo se torna assustador.
O ‘baque’ pode vir de diversas formas, chegar em uma idade derradeira (como foi com você) nos faz ver que tudo passou, grandes mudanças (ou traumas) também nos fazem repensar a vida, e isso é ótimo! Sempre temos que tirar o melhor de cada situação mas ter esse discernimento nem sempre é fácil.
Passar dos 30 anos deve ser ‘difícil’, é uma idade em que começamos a perceber com maior clareza que nossa vida depende somente de nós mesmos e isso é difícil, sem sombra de dúvidas. Ver que nós somos os responsáveis por nosso futuro pode ser apavorante, mas não deixa de ser imensamente gratificante também.
29 anos se passaram, desde que você nasceu, e cada ano a mais te traz mais experiência, mais vivência, mais sabedoria…
“Rerum omnium magister usus” significa “a experiência é a mestra das sabedorias”, e é verdade, apenas vivenciando coisas é que nós de fato aprendemos. Evidentemente isso não quer dizer apenas a idade, uma pessoa de 15 anos pode ter vivido mais experiências do que uma de 40, cada experenciação em nossas vidas é única e deve ser aproveitada da melhor maneira.
Viver é difícil, crescer é difícil, amadurecer é difícil… Cabe a nós tirar o melhor proveito disso tudo. =)
Frase linda! Arrepiei aqui! <3
Oi Thais,
O crescimento não é fácil pra ngm, e ], dificilmente conseguimos passar por isso sem que fiquem algumas marcas. E quando estamos na casa dos 30 (!), parece que dá um estalo, um click de que vc é o que vc é e ngm é igual a vc. Ou seja, vc aprende a conviver com o seu eu e, talvez, esta seja a real felicidade.
Bjs linda!
Exato, Dani! <3
Adorei o texto, Thais! Passei muito tempo na vida tentando ser outra pessoa. Quando era criança, queria ser “radical”, o que nem sei que significava… Mas está lá escrito no meu diário que eu queria ser “radical”. Depois, passei a adolescência querendo agradar e ser diferente. Queria que meu cabelo loiro fosse preto, queria ser bronzeada quando era bem branquinha, queria ser extrovertida e popular quando era tímida… Depois de certa idade, a gente aprende a conhecer e gostar de quem somos. Hoje, aos 31 anos, já me aceito bem melhor e gosto de quem eu sou, além de procurar tirar vantagem das minhas características. Afinal, não existe ninguém igual a ninguém…
“Radical”, HAHAHAHA! Eu também tenho umas pérolas em diários do que gostaria de ser, quando, no fim, o melhor é ser eu mesma. Muita água corre até a gente descobrir isso, né?
Adorei a reflexão e concordo muito com você. Acredito que chega um momento da nossa vida em que torna-se necessario fazer essa viagem de autoconhecimento. E quando a fazemos, encontramos coisas boas e coisas “nem tanto”. Despir nossas máscaras é um tanto quanto doloroso, assemelha-se ao parto… e parimos quem somos de verdade, a pessoa que existe por debaixo de tantas camadas. Como você disse, é uma viagem, mas uma viagem constante, sem fim. A felicidade não está no momento em que não teremos mais problemas, ou que nos aceitaremos como realmente somos, porque ha tanta coisa influenciando nossa vida… a felicidade mesmo esta na caminhada de descoberta de si mesmo!
Beijos!
Lindo, Bruna! É exatamente isso! <3
Espero que o fim dos meus 20 sejam melhores que o começo assim também! rs
Ótimo post, Thais!
Adoro a maneira que vocês abordam temas do universo feminino mas sem ser um blog “oco”, mas sim, com conteúdo para todos. Estão de parabéns!
Uma sugestão: poderia rolar uns concursos culturais, encontrinhos, ou algo pra termos mais contato de pertinho com vocês.
Beijão, e você está ótimaaaaa nesses 29! ;*
hahahahaha, obrigada, Camila! Pode deixar que vamos preparar surpresinhas pra vocês esse ano. Beijo!
Não sei se é coincidência, mas no últimos meses tenho pesquisado muito sobre autoconhecimento. Quando fiz 40 fiquei meio deprimida, mas semana passada fiz 41 e adivinha, não doeu nada kkk. Idade é só um nº mesmo. Aprendi que a gente tem que agradecer por tudo, então sou grata por este post maravilhoso e inspirador.
Exatamente, idade não é nada! O importante é que está vibrando aí dentro. 🙂
Meu amadurecimento também trouxe muito amor próprio, esse olhar para si mesma e se amar, tentando melhorar, mas sem rebaixamentos, sem achar que os outros são melhores. Acho que, muitas vezes, a mídia faz um desserviço à auto estima e quer sempre nos por pra baixo, mas cada vez mais o CDD tá do lado contrário exaltando e comemorando o eu e a felicidade própria, o ser especial por ser única, não ter que se encaixar no que dizem ser melhor, usar (e ser) o que te faz feliz.
http://www.issoaquiloetal.wordpress.com
Nhá, linda! Obrigada pelas palavras. A gente fica muito feliz aqui. 🙂
Oi Thais ,eu tenho 36 anos sou mulher ,esposa,mãe de tres filhos que eu amo mais que o mundo ,mas quero confessar que a uns três meses atras eu entrei em um estado de tristeza profunda ! Sabe teve fase que eu me vi tao envolvida com tantos papeis que realmente parecia que eu realmente esta representando parecia que eu Rosane só Rosane simplesmente unicamente Rosane não existia mais ,vc não sabe o desespero que isso tudo me deu parecia que eu tinha deixado de existir e isso foi horrivel ! Onde precisei parar um pouco e olhar lembrar de mim e resgatar algumas coisas … e isso me fez mto bem
E eu Rosane qro te dizer que eu te admiro mto e mesmo nao te conhecendo pessoalmente eu te adoroooooooooo e peço a Deus que te proteja sempre
Bjoooooooooo
Obrigada, Rosane! Espero que você esteja sempre firme na sua caminhada. <3
Thais, que diva!
Acho isso tão importante, tão legal e tão altruísta…
Acho que a reflexão sobre o “eu” sempre acaba refletindo nas nossas relações. Primeiro, percebemos que nós somos realmente e sempre temos uma relação mais sincera e transparente com o outro. Se você sabe bem o que é e o que sente, não precisa fazer jogos e deixar alguma coisa subentendida.. Além disso, percebemos que não somos aquilo que gostaríamos de ser, que não passamos a imagem correta daquilo que de fato sentimos.
Ando passando por uma fase dessas.. tô com 28, recém casada e pensando em tudo que já vivi e que tenho pra viver. Penso nas pessoas que entraram e saíram da minha vida e que imagem que elas levaram de mim… Não é todo mundo que temos a chance de pedir desculpas, de mostrar nosso lado relaxado ou descontraído….
Enfim, descobrir aquilo que você de fato é simplifica a vida de uma maneira bem intensa.
Com certeza, Polly! <3
Adorei o texto, parabéns!
A liberdade de ter a consciência dos vários papéis que vivemos, é viver 100% cada papel, se dedicando ao momento e aproveitando ao máximo o seu tempo! Mãe, filha, esposa, profissional,… cada papel vivido com dedicação aos atores que fazem parte do cenário…
Não viver no piloto automático, acordar da correria, viver seu EU… Ter essa consciência é o encontro da felicidade!
Essa de não viver no piloto automático é ótima! Um bom jeito de viver os papéis sempre se avaliando e conhecendo! 🙂
Thais, parabéns pelo post. Uma coisa que mudei nos últimos 2 anos para ser exata hehe é aprender a me aceitar, a me gostar do jeito que sou. E quanto à maturidade, realmente aprendemos ao longo do envelhecimento hehehehhe. Estava meio nervosa ao pensar que estava fazendo 24 há 2 meses, mas que nada, viver é aprender 😀
Thais, adorei o texto! Acho que, às vezes, as pessoas esquecem que são muito mais do que os rótulos que dão para elas e esquecem de quem elas são de verdade. Eu também estou passando por esse processo (depois de muito tempo também tentando ser quem eu não sou) e aos poucos, sinto as coisas se encaixando no lugar!
Amei Thais! Era exatamente o que eu precisava ler! Tenho 28 e há um ano ganhei o papel de mãe. A maternidade mexeu muito com meu EU da reflexão, passo horas refletindo sobre minha vida, minha família e tudo mais. Concordo com a Maira sobre a influência da idade no inconsciente coletivo.
Obrigada pelo texto lindo!
Adorei o texto Thais!
Realmente no meio de tantas coisas e tantos papeis a desempenhar ficamos perdidas…Mês passado completei 31 anos, e fiz uma micro festinha no apê, com meus pais e outras pessoas queridas, e finalmente depois de muito tempo me senti verdadeiramente feliz! Feliz que certas angustias passaram e feliz com o que eu sou hj! Tenho muito a melhorar mas é bom ver que tempo fez eu me procurar e me encontrar, todo dia acho que é um descobrimento sobre mim mesma, sobre a vida…! O amadurecimento traz uma certa tranquilidade boa não é mesmo?
Tem um texto lindo do Gui, do Moldando Afeto que li e sempre me lembro, sobre tomar decisões na vida:
“Você só pode escolher a melhor decisão. Ela é a melhor porque esta baseada no que você entende e sabe no momento. A vida passa e a gente aprende mais coisas, fica mais sábio. Isso não faz daquela decisão antiga algo errado, era o que você achava ser melhor na época. Tome as decisões. E siga em frente”
Beijo grande!
PS: Amando cada vez mais o blog, o conteúdo está fantástico,principalmente esses off topics, excelente trabalho de vocês!!
Crise dos 30 chegando…rsrs Tamo junto!!!
[…] Link 4 – Afinal, quem sou eu ? […]
adoreiii o texto…passei boa parte da tinha vida qrendo ser durona..pois bem, qndo finalmente alguem disse que eu era assim..fiquei magoada..depois, fui entender na everdade eu lutava em admitir quem realmente eu era..uma pessoa sensivel…
[…] Afinal, quem sou eu? – Coisas de Diva […]