Mudança para São Paulo: opinião quase 4 anos depois!

Em janeiro de 2020, sem ideia da pandemia que viria logo em seguida, saí de Curitiba rumo a uma nova cidade. E agora, quase 4 anos depois, estou aqui pra falar sobre minha mudança para São Paulo com uma opinião um pouco mais consolidada, digamos! Pedi para as seguidoras do @coisasdediva (você já é?) me mandarem perguntas e respondi todas no vídeo a seguir:

Mas calma que, se você não puder ou quiser assistir agora, vou comentar uma boa parte dos questionamentos em texto também. Bateu a curiosidade sobre o porquê da minha decisão? Dá uma olhadinha nesse post. E aqui você encontra minhas primeiras impressões sobre a cidade, com um pequeno update que fiz em 2021.

Mudança para São Paulo

Antes de qualquer coisa, preciso lembrar que minha forma de pensar é totalmente fruto de uma vivência pessoal. As pessoas podem viver experiências singulares aqui, como se existisse uma São Paulo para cada uma delas, sabe? E isso depende de fatores como moradia, trabalho, família, condição financeira e por aí vai.

Apesar da pandemia, acha que melhoraram as oportunidades de trabalho para o CDD por estar na cidade?

O que eu mais sinto de diferença é que, com a mudança para São Paulo, posso ir a mais eventos. Antigamente, as marcas ainda traziam a gente pra cá de avião, algo que mudou nos últimos anos. Hoje, eu mesma pego meu Uber e vou, isso está muito mais fácil. Dessa forma, consigo ter mais contato com as empresas e outros criadores de conteúdo, gerando oportunidades futuras.

É muito mais caro viver aí do que em Curitiba?

É sim, especialmente na questão da moradia! Moro de aluguel na região da Vila Mariana, que é uma boa localização dentro da cidade, num apartamento com um bom tamanho. Isso com certeza impacta no valor. Ele é perto do metrô, o que facilita meu transporte. Porém, eventualmente pego Uber e esse fato encarece um pouco o custo. Os rolês são mais caros no geral, a não ser que eu vá para um parque ou evento gratuito. O supermercado também não sai barato, lembrando que faço 90% das minhas refeições em casa e peço pouquíssimo delivery.

Você consegue fazer as coisas sem medo?

Não é novidade que São Paulo é uma cidade violenta e, na minha opinião (por uma série de fatores), isso piorou nos últimos anos. Mas não posso parar de viver por causa disso, né? O que eu faço é andar sempre muito esperta. Também evito levar o celular desnecessariamente para alguns lugares. Antes de sair, pesquiso para onde estou indo. Se achar o caminho perigoso para andar a pé a partir do metrô, pego um Uber mesmo. Ou seja, tudo tem planejamento!

O que foi mais difícil para se acostumar ou que ainda não se acostumou?

Acho que o principal – desde que a pandemia foi controlada – é o ritmo frenético da cidade. Eu já sabia disso antes da minha mudança para São Paulo, claro. Contudo, ficou cada vez mais perceptível que as pessoas estão o tempo todo correndo, batalhando pelo seu e fazendo mil coisas. Sinto que a cidade te chama o tempo todo a sair de casa e isso começou a me dar FOMO (do inglês, “fear of missing out”, ou seja, aquele medo de estar perdendo alguma coisa). Eu sou uma pessoa mais caseira por natureza, porém, comecei a achar em dado momento que não estava vivendo do jeito “certo” aqui. Hoje, busco trabalhar isso para achar meu equilíbrio próprio.

E qual a melhor parte?

Curiosamente, é a cidade em si e tudo que ela pode oferecer. Quer dizer, em algum ponto a gente fica meio perdida mesmo, mas sabe que as coisas estão todas no mesmo lugar: exposições, shows, restaurantes… Tem muita coisa que eu observava sendo de fora e que hoje está ao meu alcance. Se eu puder ir, vou e não é tão custoso quanto pegar um ônibus/avião, ter que me hospedar aqui, etc. Isso eu acho muito legal.

Se arrepende da mudança? Pensa em voltar para Curitiba?

Essa, sem dúvida, é a pergunta mais perguntada de todas! Eu acho que tenho muita coisa para viver aqui ainda, então não penso em sair. Mas tudo pode mudar, não é mesmo? Sou livre, não tenho dependentes e a hora que quiser posso me aventurar em outro lugar – ou voltar pra minha terra natal. Então, só o tempo pode dizer.

E aí, gostou de saber mais sobre o assunto?