Por que 2 batons praticamente idênticos na cor, acabamento e durabilidade têm quase 80 reais de diferença no valor? E por que aquela escovinha da Foreo custa tão caro, hein? No post de hoje, venho falar sobre a formação do preço de produtos de beleza!
No vídeo acima, trago 3 exemplos para ajudar você a entender que um produto vai muito além de um item prático, que facilita a nossa vida. No caso dos cosméticos, aliás, embeleza!. Muitas das compras que fazemos, especialmente na área da beleza, são motivadas por algo que não dá para desconsiderar: a marca.
E aí é que mora a questão: marcas impactam nos preços. Claro que eles flutuam também por uma série de questões administrativas, como custo de produção e despesas operacionais. Se forem importados, recebem todos aqueles tributos quando chegam no Brasil e costumam ser negociados em dólar, moeda supervalorizada em relação ao real.
Colocando isso à parte e pensando em marca, temos uma gama variadíssima de fatores que fazem os preços serem maiores ou menores em cada uma. Veja a seguir alguns deles!
Um pouco sobre marketing e branding
- Público-alvo: Por mais que você (e eu também!) seja uma apaixonada por beleza, dessas que compram de quem disse, berenice? a MAC, a maior parte das marcas possui de maneira bem clara quem é sua consumidora. E isso engloba dados demográficos (idade, poder aquisitivo…), geográficos (local de acesso aos produtos) e até psicológicos (interesses, comportamento de compra). Tudo isso impacta diretamente no preço do que é vendido.
- Concorrência: Ao colocar um novo produto no mercado, é certo que a empresa fabricante ou distribuidora conhece os preços praticados por seus concorrentes diretos. Mas você sabia que há estratégias na hora da precificação? Há marcas que vendem mais caro para atribuir valor ao produto na percepção de quem compra. E há outras que preferem baixar sua margem de lucro, vendendo mais barato que a média, para virarem preferência frente aos concorrentes.
- Posicionamento: Boas marcas sabem quem são, seu DNA. Sendo assim, fazem de tudo para comunicá-lo de maneira clara aos consumidores! Equipes inteiras de branding trabalham na tarefa. Mas como? Com locais de venda escolhidos a dedo, bom treinamento de funcionários e atendentes, publicidade bem direcionada, aromas personalizados (mesmo no universo off-beleza, sabia?)… Posicionar-se bem dá trabalho e custa caro!
- Percepção de quem compra: É com uma identidade sólida e um posicionamento assertivo que as marcas ganham o consumidor. E essa percepção específica tem tudo a ver com o preço. Inclusive, mesmo que um produto custe super caro, haverá quem o compre porque a pessoa valoriza aquela marca, é leal a ela.
Finalizando…
Ufa! Esse é um assunto muito amplo e logicamente deixei de falar diversas coisas aqui. Também pudera, para aprender branding de verdade fiz uma pós-graduação de um ano e meio! hahahaha
De todo modo, o vídeo e o post são a maneira com a qual busco explicar a precificação de produtos para você. Não estou defendendo ninguém não, só estou apresentando a realidade. Cabe a cada uma de nós ter consciência ao comprar. Vale sempre lembrar das nossas prioridades!
Espero que tenha gostado!
5 comentários
Parabéns! Eu gosto de post assim “por de trás das câmeras” ??
ESSE POST FOI UMA VERDADEIRA AULA
SHOWWWW
tinha amado o video .. mas o post amei mais ainda !!! ja salvei aqui na barra de favoritos do navegador pra ler sempre .. pode fazer mais postagem sobre marketing de produto q eu AMOOOOO
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Feliz que gostaram do conteúdo, meninas! <3