No último final de semana resolvi assistir Dietland, uma série baseada no livro de mesmo nome de Sarai Walker, e vou te falar, que tabefe no meio da minha cara!
Dietland é protagonizada por Joy Nash (The Mindy Project), Julianna Margulies (The Good Wife), Robin Weigert e Tamara Tunie e dirigido por Martí Noxon. A sinopse oficial é a seguinte:
Uma fantasia de vingança equilibrada e uma jornada de autoaceitação, Dietland é uma história cômica e sombria que explora uma variedade de questões enfrentada pela mulher de hoje, incluindo a cultura de patriarcado, misoginia e estupro, e padrões surreais de beleza.
Pois bem, a história é mais ou menos a seguinte. Plum Kettle é uma moça gorda que trabalha como “escritora fantasma” para Kitty Montgomery, uma magérrima e bem sucedida editora de revistas femininas. Plum responde aos emails enviados pelas leitoras de Kitty e escreve também os editoriais das revistas em nome da editora. É como se Kitty fosse o rosto das revistas e Plum o cérebro inteligente e sagaz por trás dos textos e emails.
Kitty trabalha num escritório lindo, usa roupas de grife e leva uma vida glamourosa e ditada pela aparência, Plum trabalha em casa, usa roupas de tons escuros e faz de tudo para não ser notada. Plum tem basicamente um único amigo e luta para guardar dinheiro e fazer uma cirurgia de redução de estômago.
Nesse contexto, Plum é abordada por uma moça esquisitona, que lhe apresenta ao livro Dietland e também a uma “organização” a favor da auto estima e com o discurso que não temos que mudar nossa aparência para que os outros nos amem, os outros que precisam mudar seu conceito do que é certo e bonito. Ao mesmo tempo que a história se desenrola, homens abusadores começam a ser mortos misteriosamente por uma organização auto intitulada de Jennifer.
Sim, é isso mesmo, a série tem um título que parece bobo, mas na verdade é um belo de um soco na nossa cara. É uma série que aborta temas relevantes atualmente: auto aceitação, empoderamento e feminismo. Tudo isso sem bater o martelo e nos dizer o que é certo e errado. Não tem nada de bobinho em Dietland, pelo contrário, em muitos momentos tive vontade de chorar.
Ao mesmo tempo que Plum defende sua cirurgia e se emputece pela forma que é tratada pela sociedade, temos a mãe e sua “instrutora” defendendo o fato de que ela não tem que se submeter a algo tão drástico para ser aceita. Mas a questão que Plum aponta é: como fazer isso?
A série tem personagens interessantes e que são dúbios, por mais que pensem de uma forma, uma hora ou outra acabam agindo de outro jeito, o que, pelo menos para mim, mostrou que ninguém está certo ou errado o tempo todo. Foi uma série que me fez pensar bastante sobre os temas que aborda, e ao invés de me dar respostas, só me fez questionar ainda mais o mundo que a gente vive. Recomendo fortemente.
A primeira temporada está disponível na Amazon Prime.
3 comentários
ja vou ver simmmmmmm
to começando acostumar ver séries
Já quero assistir..
http://senhoritadoslacos.blogspot.com/
Bjos
Eu ameiii essa série! Uma pena que foi cancelada. É de partir o coração.