Dá para viver sem contatinho nenhum?

[Eita, se dá! hahahaha]

Há quase um ano, gravei um vídeo para o nosso canal do Youtube (inscreva-se!) que me requereu bastante coragem. Nele, contei sobre a decisão que tomei de não me relacionar amorosamente com ninguém por um tempo. Ou seja, decidi na época viver sem contatinho nenhum!

O vídeo foi super assistido, até bem mais do que eu imaginava! Fiquei feliz de verdade por ter vencido o medo e feito. Afinal, a quantidade de pessoas que se identificaram com a minha linha de raciocínio foi grande! Pude ver que não estava sozinha nessa jornada e que acabei por inspirar uma mudança de visão em quem nunca tinha parado pra pensar no assunto. Enfim, fica aí meu muito obrigada!

Pois muito bem! Como muita gente me pediu para gravar uma espécie de update, parei para contar como foi o processo para mim em outro vídeo. Fiquei de janeiro de 2017 a agosto do mesmo ano sem sequer beijar na boca ou até mesmo conversar com algum contatinho – tava totalmente BOFELESS, hahahaha!

E foi excelente para mim. De verdade. Todo o tempo que gastava imaginando situações românticas (Vênus em Câncer, né, môr? hahahaha), conversando com caras X no Whatsapp ou indo para dates furados foi devidamente utilizado com o maior bem que tenho: eu mesma!

Investi ainda mais no autoconhecimento e sinto que isso ajudou muito no meu fortalecimento pessoal! Além disso, meus laços com as pessoas queridas (amigas, familiares) se estreitou. E, sim, continuei aberta às possibilidades – embora, curiosamente, nenhuma concreta tenha aparecido. Não fiquei esperando por nada, então, livre de expectativas, também não me frustrei com isso.

Quando saí do ~jejum, em agosto, foi até engraçado! Até o fim do ano, fiquei com dois carinhas novos e dois contatinhos do passado. E aí, minha amiga, é que entra a questão: não foi tudo perfeito não! Aliás, como disse no vídeo, dei meus tropeços. Acho que dessa parte você precisa saber.

Ter ficado por 8 meses sem ninguém me ajudou bastante, mas não esperava que fosse a tábua de salvação para minhas futuras relações amorosas. A verdade é que encontros e desencontros acontecem muito na vida – e, em vez de serem fruto de lamentações, servem de aprendizado.

Me sentia muito errante antes, sempre com as mesmas coisas. Tive tempo para pensar naquilo que podia melhorar em mim, o que não significou que sairia pronta (aliás, quando é que a gente está, né?). Foi somente com as experiências posteriores que, finalmente, consegui elevar meu padrão.

E o mais louco é que agora sei reconhecer as ciladas – leia-se, os EMBUSTES – de antemão. Evito completamente a fadiga. Além do mais, aprendi a viver mais livre das expectativas. E como é bom! Acho que todo processo de auto-valorização ajuda demais nisso. Se busco ser inteira, não preciso de qualquer um para tapar os buracos do coração – sua cura vai vir única e exclusivamente da minha própria fonte.

Quando comecei a escrever por aqui, há quase 10 anos, jamais imaginei que um dia estaria fazendo esse texto, nem que falaria sobre um assunto tão pessoal assim. No entanto, vejo o quanto me faz bem – e, em especial, faz bem a muita gente. Por isso acho importante compartilhar experiências, incitar o pensamento e a conversa. Quero pra você e para todas as mulheres o que quero para mim, o melhor!

Como sempre digo, cada jornada é única. Mas encontrar pessoas que passam por coisas parecidas ajuda um bocado. Então, se você gostou do que viu e leu, passa para as amigas, abra o coração e, sobretudo, olhe para si com o maior amor do mundo – o seu, aquele que você tanto merece! <3