O que fazer no Nepal? Bom, vou começar dizendo que esse foi o destino mais diferente que eu conheci na vida. Sabe aquele sentimento de “eu estou muito longe de casa”? Pois eu tive ele no Nepal – mesmo já tendo ido pra mais longe que isso (haha). Talvez tenha a ver com as vacas andando nas ruas (afinal, eles são hindus, para quem as vacas são sagradas). Talvez tenha a ver com o eterno som de mantras tocando. Talvez tenha a ver com as bandeirinhas tibetanas. De qualquer forma, não dá para negar: o Nepal é surreal, do caos à vista das montanhas mais famosas do mundo.
O que fazer no Nepal?
Ficamos uma semana no Nepal e dividimos nosso tempo entre a capital e caótica Kathmandu e a tranquila Pokhara, na beira do lago. De Kathmandu, você tem a vista do Everest, enquanto de Pokhara você consegue ver o Annapurna. Das dez montanhas mais altas do mundo, oito ficam no Nepal.
Fizemos todos os trajetos com motorista em Kathmandu. É quase impossível entender o caos do trânsito nepalense para conseguir usar os ônibus locais. Além disso, a cidade é grande e as atrações mais famosas são longe umas das outras. Contratamos o serviço no hotel mesmo, mas é possível encontrar motoristas e taxistas nas ruas facilmente.
Em Kathmandu, dividimos nosso tempo entre templos famosos, como o Templo dos Macacos (acima), a estupa de Bouddanath e a Patan Durbar Square. O primeiro é um templo hindu e budista – as bandeirinhas coloridas são tradicionais do budismo tibetano e têm orações e significados próprios. Já o segundo é um templo budista. Já a Patan Durbar Square (abaixo) é um lugar cheio de história nepalesa, cheio de templos e lugares sagrados para os hindus. Na grande maioria dos templos hindus, pessoas não-hindus não podem entrar.
Ah, várias construções dessa praça ficaram danificadas com o violento terremoto de 2015. Ainda é possível ver biombos, reconstruções e prédios interditados.
Também fomos ver o nascer do sol em Narargot, que fica próximo a Kathmandu – é tipo um local de observação de onde você consegue ver o Everest. Faz bastante frio e, aos poucos, vai ficando bem lotado (especialmente de chineses), então se prepare para disputar os melhores lugares haha.
Também exploramos muito o bairro de Thamel (acima), que é o bairro turístico. Esse bairro é lotado de lojinhas de souvenir, restaurantes, mercados. Dá para percorrer tudo a pé e tem o charme das bandeirinhas tibetanas por todos os lados. Mas não se engane – não é porque o bairro turístico e porque dá para andar a pé que o trânsito por ali não é caótico haha. Você vai ter que andar em meio às motos, buzinas, carros e tuktuks.
Pokhara
Fomos de carro também de Kathmandu a Pokhara, uma viagem de seis horas para percorrer mais ou menos 200 quilômetros. Honestamente, não recomendo viajar de carro (ou ônibus) pelo Nepal. As estradas são ruins e os motoristas são piores ainda (haha), não existe direção defensiva, o trânsito é um caos. Se você quiser ir a outras cidades por lá (outra famosa é Lumbini, onde nasceu Buda), recomendo fortemente que gaste um pouco mais e vá de avião. Você vai economizar tempo e sanidade (hahaha).
De qualquer forma, Pokhara é uma cidade linda, tranquila, maravilhosa. Ótima para sentar num restaurante à beira do lago e ficar batendo papo enquanto vê o sol se por sobre o Annapurna. A cidade tem um ar mágico, porque dá para ver as montanhas – como na foto aqui em cima – de praticamente todo lugar. Essa foto, inclusive, é da World Peace Pagoda, um templo budista que fica lá no alto também.
Também dá para ver o nascer do sol, dessa vez em Sarankot (foto abaixo). É lindo, mas funciona mais ou menos como em Kathmandu: fica lotado e você tem que disputar o espaço. Recomendo que espere um pouquinho depois do nascer do sol – em geral todo mundo desce correndo e você fica com a vista só para você para tirar fotos.
Onde ficar?
Em Kathmandu, ficamos no Aryatara. É um hotel simples e bom. Os quartos são bem espaçosos e o banheiro também (só tem aquele básico probleminha que a maioria dos hotéis asiáticos tem e eu odeio: cortina invés de box no chuveiro). O café da manhã é bom também e a localização é ótima.
Já em Pokhara, ficamos no Iceland Hotel. Pelas fotos, ele parece melhor do que na vida real. Mas é um hotel bom também – tem até piscina, que acabamos nem usando por falta de tempo. A localização é ótima e do nosso quarto tínhamos vista para as montanhas.
Reservamos tudo sempre pelo Booking.com. Um probleminha em comum: nenhum dos dois tem escada.
O que fazer no Nepal: em vídeo
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Gosta de viajar? Dá uma olhadinha aqui:
Para quem se interessa por essa temática, vale dizer que já fiz alguns conteúdos bem legais (e úteis!) por aqui. Para conferir, é só clicar:
– 5 dicas práticas para montar sua nécessaire.
– O que eu levei na minha nécessaire para essa viagem?
– Mala cápsula: é possível sobreviver com mala de mão por um mês? (Spoiler: sim).
– Como organizar uma viagem: fui com agência? Fiz tudo sozinha?
– O que fazer em Chiang Mai, Tailândia?
4 comentários
Nunca pensei em viajar para o Nepal, mas depois desse post coloquei esse destino na minha listinha.
Amei as dicas!!!! =)
Bjus
Jaque
http://www.quebreiaregra.com.br
Que imagens lindas!
Marina, ameeeyyy seu óculos da primeira foto! Qual a marca e modelo, please!
Que delicia ler os posts das suas viagens Marina… quero mais e mais!!!