Esse post representa uma pausa nas minhas férias – que vão até dia 30! – porque eu sei que tem gente curiosa sobre a viagem que fiz para Punta Cana! Como vocês sabem, já estive lá em 2015 junto com a Sá para um projeto bem legal do Barceló Bávaro Beach Resort. E agora em 2017 acabei voltando, dessa vez por conta própria! Então se preparem por aí porque lá vêm muitas dicas!
O pacote de viagem
Tudo começou lá em junho, quando eu e a Anna Carolina, minha amiga e companheira de viagem, recebemos uma proposta de valores para o feriado de 7 de setembro em Punta Cana de uma operadora de turismo daqui de Curitiba chamada Classe A. Havia 5 opções de hotel all-inclusive com transporte do aeroporto e para o aeroporto inclusos, além de passagens aéreas pela Gol.
Os preços estavam camaradas, mas variavam entre si. Por isso, fui pesquisar resort por resort na internet, uma vez que eles é que estavam determinando os valores no fim da contas. Li muitas opiniões em sites como TripAdvisor e Booking.com e percebi que o Dreams Palm Beach Punta Cana era a melhor das opções apresentadas. Fechamos então o pacote com alguns meses de antecedência!
Essa dica vale ouro: pacotes turísticos podem ser excelentes opções quando comprados meses antes da data programada para a viagem. No entanto, é legal olhar com cuidado o que a oferta inclui e como são ranqueados esses serviços por demais usuários!
O voo e o transporte em terra
O pacote que compramos incluía, como disse, voos Curitiba/SP/Punta Cana (e vice-versa) pela Gol. E, ao que me consta, essa é de fato a opção mais barata que tem. Para quem gosta de viajar luxuosamente, não indico: o avião é pequeno, mais ou menos do tamanho desses de ponte aérea, e não há entretenimento de bordo – apenas uma versão da Gol para ser vista no celular, tablet ou notebook, mas nada daquelas TVs individuais. Tem uma refeição maior e um lanchinho durante o voo, tudo simples. A viagem dura 6 horas de São Paulo a Punta Cana, então assim, até que passa rápido.
Lá no aeroporto de Punta Cana tem que ter paciência com as filas, porque tem gente chegando a todo momento. Na entrada no país, é cobrada uma taxa de 10 dólares, por isso sugiro aos turistas que levem em espécie (inclusive, tudo é em dólar por lá). Eu e a Anna demoramos cerca de uma hora entre descer do avião e estarmos fora do aeroporto com as malas.
O serviço de transporte que estava em nosso pacote é da Otium. Logicamente, ficamos bem uma meia hora na fila para conseguirmos a indicação de onde estava nossa van. No entanto, quem nos atendeu foi uma portuguesa muito simpática chamada Duda, que deixou o celular dela pra gente caso tivéssemos algum problema futuro. No fim, ela foi um bom contato pra gente e logo eu conto o motivo.
O hotel – Dreams Palm Beach Punta Cana
Quem vai a Punta Cana espera ficar num resort legal, com piscinas e aquela fartura de comidas/bebidas. Férias assim são para descansar a cabeça e fazer o menor esforço possível, não é verdade? Para mim foi desse jeitinho mesmo – me desliguei completamente da vida aqui no Brasil, o que foi ótimo!
O Dreams Palm Beach Punta Cana é considerado um hotel 4 estrelas e fica em Cabeza de Toro – não é em Bávaro como aquele em que estive antes. Do aeroporto até lá dá uns 20 minutos, no máximo. Chegando no resort, tivemos que esperar mais um montão até conseguirmos fazer nosso check-in.
Tenham isso em mente: apesar de a República Dominicana ser essencialmente turística, os funcionários são bastante mal-preparados: não falam muito bem inglês (e quando pedimos para falarem em espanhol não deu pra entender absolutamente nada, hahahaha) e são ~levemente~ enrolados. Mas a simpatia de todos é inegável, de qualquer maneira.
No meio do processo de check-in, a moça do atendimento nos ofereceu um upgrade para o Preferred Club. Tentando resumir, o tal clube dava direito a uma melhoria do quarto, acesso a um restaurante e a alguns lounges exclusivos, entrada em duas piscinas destinadas apenas a membros (sendo uma exclusiva para adultos) e mais um blábláblás. A gente estava tão zureta que aceitou – e lá se foram 140 dólares para cada uma para os 7 dias de estadia.
Porém, contudo, todavia: o Dreams não trabalha com aquelas pulseirinhas de acesso que vemos em outros resorts, o que significa que, bem ou mal, QUALQUER PESSOA podia dar o migué e ir nas coisas tão exclusivas do Preferred Club. Ou seja: não valeu a pena.
São 4 piscinas no resort, sendo duas BEM grandes, de uso comum a todos, e duas exclusivas, porém menores. Em uma dessas exclusivas só tinha criança e na outra, apenas para adultos, não havia música e era tudo meio sem-graça. Por isso, nossa vida aconteceu na piscina que tinha o bar molhado, que era muito mais divertida, com música toda hora, drinks, cadeiras dentro da água e tal.
Falando em água, a praia não estava em sua melhor época – tinha algas por todo lado e, apesar dos esforços dos funcionários em retirá-las da beira-mar, o trabalho nunca era vencido. Então o mar nos pareceu meio acinzentado, sem aquele azul caribenho esperado. Para falar a verdade, não deu vontade de mergulhar não. Queríamos ter feito isso em outros pontos, pertencentes a demais resorts, que estavam melhores – mas acabou que com o furacão (já chego lá, hahahaha) nem fomos.
A comida do Dreams Palm Beach Punta Cana não é ruim, mas também não é a melhor do mundo. O mesmo vale para os drinks. Tem um buffet principal (World Café) onde a gente tomava café da manhã e às vezes almoçava com uma quantidade absurda de opções – em geral os pratos salgados eram bons e os doces nem tanto, porque eram muito mais bonitos do que gostosos. À tarde, íamos no Coco Café, um café pequenininho ao lado, para pegar um lanchinho.
Fora isso, lá no resort tem o Seaside Grill (que de frutos do mar tem muito pouco), que é exclusivo do Preferred Club, e um quiosque na beira da praia (Barefoot Grill) onde são servidos nachos, hambúrgueres, hot-dogs e batatas fritas. Em termos de restaurantes mais ~especializados, há 4, com culinárias mexicana, oriental, mediterrânea e francesa. Para esses não era necessária reserva, bastava chegar lá e esperar por uma mesa. Ah, e todos serviam os hóspedes normalmente.
E eles são aquela enganação de sempre: a comida é até diferente da encontrada no buffet, mas não tem nada de mais. O melhor deles é o oriental. No “francês” (que de francês mesmo não tinha nada, hahahaha) a gente nem conseguiu comer. Pedimos um steak que veio HORROROSO, duro que só. Os pratos, em geral, são muito mais rebuscados do que gostosos nesses restaurantes. Então, assim, não esperam ALTA GASTRONOMIA em resorts de Punta Cana não – rola uma coisa meio fake, hahahaha!
A diversão fora do hotel
Lembram da Duda, a portuguesa da Otium? Pois bem, ela nos encontrou no dia seguinte da nossa chegada para oferecer pacotes fora do resort. Acabamos comprando um passeio para Juanillo, que fica em Cap Cana, e uma ida ao famoso Coco Bongo.
Juanillo foi um passeio bem gostoso. Fomos pegas no hotel e rumamos à marina Scape Park, onde entramos num catamarã. A bordo, paramos para nadar duas vezes em alto mar, com e sem snorkel. Depois, almoçamos à beira-mar num restaurante em Juanillo (onde comi lagosta pela primeira vez) e, depois de um intervalo, fomos levadas de van para o Hoyo Azul, uma concentração de água doce em meio às rochas. Lindo demais! No fim, voltamos de van mesmo para o hotel.
Esse é um passeio de dia inteiro – começa cedo e acaba somente no fim da tarde. Pagamos 152 dólares por ele. Barato não foi, como tudo em Punta Cana, aliás. Mas ir por conta é praticamente impossível – o mercado de turismo meio que impossibilita isso. Enfim, tirando a galera meio louca que estava com a gente, aproveitamos bastante o dia bonito em Cap Cana.
O Coco Bongo foi uma decepção sem tamanho. Pagamos 75 dólares pela noite open bar lá, sem mesa. As filas são ridiculamente grandes, a desorganização impera e os funcionários são bastante grosseiros. Eu e Anna pensamos que veríamos os shows e depois rolaria uma balada normal, que era mais de nosso interesse. Só que isso era eternamente revezado, até o fim da noite: performances no estilo Las Vegas (bem ruinzinhas, por sinal) e umas 3 músicas até o próximo show.
A gente se estressou tanto naquela noite que simplesmente ficou lá fora, no bar Congo. Tinha DJ e menos gente, então pareceu uma opção mais decente. Enchemos a cara para o tempo passar rápido, já que fomos e voltamos com o ônibus do pacote. Mas, assim, 75 doletas por aqueles shows, atendimento, ambiente e bebidas? Não vale a pena nem a pau.
O furacão
Apesar de uma das ofertas de Duda ter sido uma furada, foi ela a primeira pessoa a nos falar do furacão Irma, que passou por Punta Cana. Na hora, não dei tanta importância – foi somente à noite, quando recebemos os boletins do hotel sobre as medidas de segurança, que entendi o tamanho do problema. Tenho sorte de ter uma amiga tão calma feito a Anna Carolina, porque só tive medo frente às notícias recém-chegadas mesmo. Depois, tentei não pensar muito e fiquei tranquila.
Fomos orientadas pelo Dreams a estarmos no alojamento que criaram no centro de convenções. Chegamos lá no dia seguinte, à tarde, para pegar uma cama e assim ficamos. Tinha água, comida, luz, uns filmes péssimos passando em telões, banheiro e internet. Então, na medida do possível, foi uma noite confortável – e, para nossa sorte, dormimos no pior momento da passagem do furacão.
Ao amanhecer do novo dia, fomos liberadas para voltarmos ao nosso quarto. O hotel voltou a funcionar normalmente só no dia seguinte, mas em geral as coisas estavam em ordem. A destruição onde estávamos localizadas não foi grande. No fim, perdemos dois dias das nossas férias nesse processo.
Vale dizer: o tempo em Punta Cana nessa época do ano é chuvoso, mas muda muito rápido também. Pegamos momentos de sol a pino, chuvas passageiras, céu nublado e – vejam bem – até um furacão. Ventos fortes e tornados podem acontecer nesse período.
No geral, foi uma viagem cheia de emoções e imperfeita, mas muito proveitosa. Deu mesmo para descansar e curtir. Ah! Antes de eu finalizar esse post GIGANTE, uma dica: não há um cenário de solteiros em Punta Cana não, hahahaha! A maior parte das pessoas é formada por casais e famílias. Então, para quem espera azaração e badalos mil, não recomendo, hahahaha!
Ufa! Espero que tenham gostado do meu relato de viagem para Punta Cana e que tenha ajudado quem está pensando em passar férias por lá. Super beijo!
32 comentários
e qual hotel vc indica mais, entre os dois que vc já se hospedou?! tenho muita vontade de ir, ams queria um que ficasse na melhor area para banho de mar, e qual seria essa area?! ahahahha
Vanessa, isso depende muito da época do ano! Os resorts em Punta Cana são todos coladinhos. De modo geral, cada um tem coisas boas e coisas ruins, sabe? Mas o mar do Barceló, ao que me lembro, estava mais bonito quando fui daquela outra vez!
Olá!!
Ufa! Pensei que somente euzinha, em toda a face da Terra, tinha achado o Coco Bongo uma decepção…hahaha! Que alívio! Tive a mesma percepção sobre a desorganização e grosseria. Para mim, o que salvou um pouquinho foram os shows…do resto? dispenso!
Amigos meus afirmaram categoricamente que a noite que foram ao Coco Bongo foi de longe a melhor noite de suas vidas…aff!
Amo o blog Coisas de Diva! beijinhos!
Aliny
ALINY, ME ABRAÇA, TAMO JUNTA! hahahaha
Punta Cana não tem mar da cor do Caribe pq, tecnicamente, não é mar do Caribe!
A República Dominicana está voltada para o Atlântico norte mesmo, na porção leste da ilha. O mar do Caribe é a porção “interior” das ilhas.
São características oceanográficas muito diferentes.
Outra coisa: ali perto, um pouco mais ao norte, existe o chamado “mar de sargaço”, que são essas macroalgas com flutuadores que chegam até a praia. Não tem como viajar para essa região e esperar não encontrá-las, pois as correntes as trazem. Mas pode ficar sossegada: presença de sargaço não tem Nada a ver com poluição.
Eita, todo mundo fala em Caribe ao comentar sobre Punta Cana! Valeu o esclarecimento! 🙂
É impressão só minha ou parece que essa viagem foi decepcionante?! pq vc só falou coisas que não estavam legais, comida horrível, mar ruim,balada se graça…kkkk que azar hein? acho q o dinheiro foi mal investido dessa vez….
Só impressão sua! Eu adorei a viagem, descansei bastante! O que fiz foi pontuar que nem tudo são flores – normal, como tudo na vida! 🙂
Te vi no Jornal Hoje falando sobre o furacão e disse: “olha a Thais!” Meu namorado falou: você conhece ela? Falei que te acompanho no blog… é, realmente tenho a sensação de te conhecer pessoalmente hahahaha beijo.
É mesmo… Quando a vi no Jornal Hoje tive a mesma sensação… Ainda bem que terminou tudo bem, né?
hahahahaha, fofinhas!
Por ora, já descartei ir a Punta Cana rs. Adoro esses posts de viagens!!
Que lugar lindo!
Thaís vc poderia nos dizer quanto em média foi gasto com a viagem?
Lívia, fechei um pacote com bastante antecedência. Mas me lembro que resort all inclusive + passagens aéreas + translado ficou em torno de 5 mil. 🙂
Passei minha lua de mel no Hard Rock Hotel Punta Cana. O hotel é maravilhoso, infinitas opções de comida, os funcionários falam inglês, drinks ótimos o tempo todo… além do rock tocando em todos os ambientes.
Ai, era pra eu ter feito um day-use lá! Mas aí veio o bendito furacão, hahahaha!
Mulher, acho que essa viagem nao vai ficar como uma de suas preferidas ne? kkkkk
Mais cada viagem uma experiencia, temos que ter historias para contar ne?
kkkk
beijos
Confesso que estava pensando em planejar uma viagem a Punta Cana, mas depois do seu relato desanimei um pouco, Thaís. Obrigada pelo post super sincero!
Bru, toda escolha carrega um ônus e um bônus, não é verdade? Não existe lugar perfeito! Então coloque na balança o que é importante pra você. <3 Beijos!
Ei Thaís, tudo bem? Você precisou de levar o Certificado Internacional de Vacinas para febre amarela?
Pri, essa história foi a maior confusão. Na agência disseram que precisava, aí tomei e fui na Anvisa do aeroporto tirar a carteirinha internacional. Chegando lá, a mulher falou que estava no site a não-necessidade. Fiquei sem entender nada! De todo modo, chegando lá não pediram a carteirinha.
Oi Thais!!!! Estive em Punta Cana início do ano, fiquei em outro hotel, no Grand Bahia Bavaro Principe, concordo em tudo que vc falou das comidas, é muita fartura, mas de maravilhoso não tem nada, os doces são lindos e ponto, pro meu paladar sem condições. Tem uma amiga que foi e ficou em outro hotel, falou o mesmo das comidas.
Recomendo esse hotel, super organizado, as piscinas ótimas, todas tinham bar molhado e música o dia inteiro.
Mas eu amei o Coco Bongo, amei os shows, concordo com a falta de organização, realmente fica bem cheio e a tal da bebida que é open bar é horrível, eu até passei mal e fiquei só na água depois, mas os shows gostei muito mesmo.
Fiz o mergulho com os golfinhos e recomendo, vale muito a pena.
Bj
Dani, esse lance da comida, pelo jeito, é algo comum a todos os resorts, né?
Que pena!! Fui pra Punta Cana e adorei!
Ficamos no Meliá na parte do The Level e foi ótimo! Comida boa, super bem atendidos, muita fartura de comida e bebida! Super indico!
Agora sou eu que estou aqui no furacão ?
Quero muito conhecer Punta Cana, lugar maravilhoso e encantador!
[…] Tudo sobre minha viagem para Punta Cana! […]
Oi!
Eu fui a Punta Cana em abril e simplesmente amei, ficamos no Hotel Caribe Club Princess, o azul do mar variava bastante, mas o mar mais lindo que vimos foi na ilha Saona, um passeio q compramos com um homem que nos encontrou no aeroporto, e no dia seguinte vendeu os pacotes igual com vocês. Lá o mar é turquesa mesmo, amei. Fomos ao Hoyo azul e fiquei encantada, comprei o Coco Bongo e foi uma das melhores opções, nos divertimos horrores! Eu e meu marido + um casal, curtimos muito!. Nosso hotel era um dos mais simples de lá, mas mesmo o simples é cheio de coisa, comemos muito muito mesmo, a comida era muito boa, o chope que servem lá é pessimo. Outra coisa que achei ruim foi as pessoas vendendo coisas na praia e enchendo o saco e também na ida e volta dos passeios levar horas para ir em todos os hoteis entregar as pessoas rsrs No geral achei todos queridos e prestativos 🙂
Aline do céu, nem me fala desses vendedores da praia, hahahaha! Eles ficam chamando toda hora, né?
Olá, Thais. Excelente relato. Quase não se acha nada de PC em setembro. Só indicações de não ir. Mas é justamente no feriado de 7 de setembro que vou poder ir e seu relato foi bastante esclarecedor, inclusive o relato do furacão. Vi umas notícias que deslocaram mais de 2500 turistas para outras cidades na época, no seu caso foi menos mal o hotel ter estrutura para acomodar os hóspedes durante o furacão.
No entanto, pelo jeito nessa época PC não está no seu auge. Esse problema das algas e mar acinzentado vc percebeu tbm em outros resorts e praias ou era um problema apenas da região que vc estava? Após o furacão isso melhorou?
Vc voltaria nessa época de setembro? Estou meio indeciso ainda.
Abraço.
Olá, boa noite
Vou para punta cana em outubro e gostaria de saber se é possível eu ir no duty free do aeroporto de punta cana fazer minhas compras e voltar pro hotel? Para poder organizar melhor na mala.
Obrigado pela atenção.
Att, Lucas