Falar pra vocês que se tem uma coisa para a qual (erroneamente!) eu nunca dei bola, é o tal do couro cabeludo – tive quadros de caspa poucas vezes na vida e, na época, solucionei usando um shampoo apropriado para o caso. Mas aí passei a vê-lo de maneira diferente depois que participei de um workshop sobre o tema!
O evento foi promovido pela Head & Shoulders em parceria como o Hair Advisor aqui em Curitiba mesmo. Fiquei feliz que trouxeram esse conhecimento – voltado a cabeleireiros, especificamente – para cá! Mesmo que eu não trabalhe diretamente com cabelos, posso repassar informações importantes, né?
Alguns dados
A palestra que tratou o assunto de maneira mais técnica, mas ainda assim entendível, foi realizada pela dermatologista Juliana Neiva, que atende no Rio de Janeiro. Para começar, ela mostrou alguns dados interessantes da pesquisa* feita pela empresa promotora do evento:
66% das mulheres entendem que o couro cabeludo é pele; 85% das mulheres associam o aumento da autoestima aos cabelos; 54% das mulheres possuem problema de oleosidade; 52% das mulheres usam apenas um produto para o couro cabeludo.
*Não foram apresentadas mais informações sobre a pesquisa, mas acredito que foi realizada com uma amostragem correta de mulheres. As porcentagens são nacionais.
Quer dizer, né: cuidar dos cabelos (e também do couro cabeludo!) é uma coisa importante para a vaidosa mulher brasileira – basta ver o tanto de coisa sobre o tema que existe por aí!
Couro cabeludo
Mas vamos então ao couro cabeludo propriamente dito! De acordo com a médica, todo mundo tem vivendo na pele que cobre a cabeça um fungo chamado Malassezia globosa (cientistas, tá correta a forma de escrever?). O que dá problema é quando ele ganha condições para se transformar! Aí é que vem a maldita caspa, que são aqueles restinhos de pele em flocos que surgem graças ao dano causado.
É por isso que a gente precisa entender o couro cabeludo do mesmo jeito que entende a própria pele. Sabem aqueles passos para o rosto de “limpar, proteger e hidratar”? Como essa região do corpo é igualzinho. Além dos produtos da Head & Shoulders, existem outros que compreendem o tratamento adequado do couro cabeludo – vale consultar um dermato e pesquisar de acordo com cada caso.
Antioxidantes e antiglicantes (mesmas substâncias encontradas em cosméticos para a pele!) auxiliam na defesa do couro cabeludo, evitando tretas como a caspa, por exemplo.
Tanto o cabelo quanto o couro cabeludo envelhecem com o tempo! Uma das coisas que mais afetam os fios e a pele são os raios UV – existem até filtros solares para a região! Outros fatores são os maus hábitos e o calor excessivo (do secador, da chapinha, do babyliss…).
Coçar o couro cabeludo com as unhas é um crime (não foi a doutora que disse essa palavra, mas foi assim que entendi, hahahaha)! Isso porque elas causam rupturas na pele. E a renovação celular de um couro cabeludo saudável é de 28 dias, não é assim de uma hora pra outra!
Cabelos
Juliana falou também sobre os cabelos em si – porque, afinal também nascem do couro, né? Ela explicou que o folículo piloso (de onde nasce cada fiozinho) tem um ciclo de vida com início, meio e fim:
85% dos fios possuem crescimento contínuo; 14% estão em queda natural; 1% está quietinho, sem crescer nem cair.
É quando muda essa proporção que passamos a perceber diferenças no comportamento dos nossos cabelos. E aí, digo e repito: se algo está fora do normal, procurem um especialista!
Uma coisa interessantíssima que até então eu não sabia: uma vez que o couro cabeludo é todo enervado, nossos índices hormonais podem afetá-lo. Um exemplo é cortisol, fabricado como resposta a momentos de estresse. Segundo a médica, ele pode fazer com que os fios sejam expulsos do folículo piloso. Tá bom pra vocês? Vamos tentar manter a calma, hahahaha!
O calor (mais uma vez ele!) pode criar bolhas internas na raiz dos fios e fragilizá-los. Outro modo de perder cabelos é justamente pelos problemas de couro cabeludo, como a descamação e a oleosidade excessiva – não é que eles saiam pela raiz, mas quebram com mais facilidade. Falando em quebra, não preciso nem dizer que química próxima ao couro cabeludo sem a devida proteção dá chabu, né?
Ufa! Acho que é isso. Espero que vocês tenham gostado! Lembrando que estou levantando informações sobre o assunto – diagnósticos são sempre com o médico, combinado? Até porque doenças relacionadas ao couro cabeludo e aos cabelos existem muitas e cada caso é um caso!
Ilustrações: Shutterstock
PS: A Head & Shoulders é nossa parceira, no entanto, esse conteúdo não é patrocinado! Quis trazer informações colhidas no evento promovido por ela, independentemente de nossa relação comercial.
13 comentários
Super legal o post. Eu estava sofrendo muito com queda de cabelo, mas já solucionei o problema com reposição vitaminica adequada
meu cabelo esta todo temperamental kkkk
nao sabe o que decidir
mais vejo que tem crescido muito
e diminuiu a queda
otimo post
beijos
Bacana o post!
Nesse inverno, fica a dica pra gente não lavar o cocoruto com água fervendo, rss
É dureza, mas vale a pena!
Eu ando cuidando muito do couro cabeludo porque tenho problema de queda. Em cima já está até aparecendo o couro cabeludo. O problema é que só corri atrás quando já tinha perdido muito cabelo. Mas, fazer o quê? Agora é tratar. Muito importante o post.
Outro fator que contribuí para a queda de cabelo é a deficiência de vitamina D, que ocorre geralmente no período de outono/inverno por causa da diminuição da “intensidade solar”. A gente descobre se tem ou não a deficiência através de exame de sangue, por isso é tão importante ir no dermatologista, pois ele pode prescrever o exame e a suplementação se necessário. Sempre tive quedas horríveis no outono que só cessavam com a chegada do verão, até que resolvi ir no médico e fazer os exames pedidos e dai descobri essa deficiência. Hoje em dia quando começa o outono, e as quedas, já compro a vitamina (erradamente por conta e sem exames rsrsrs) e começo a tomar e só paro na primavera. Uso em conjunto com um shampoo que o dermato indicou 🙂
Interessante! Aqui em Curitiba a gente precisa de reposição de vitamina D o ano todo, hahahaha!
Adorei o post!! Acompanho o blog de vocês há anos e acho que nunca comentei (não tenho o hábito mesmo), mas esse conteúdo foi tão legal, informativo e bom de ler que valeu vir até aqui e parabenizá-las! Beijos
Que linda! Obrigada pelo comment! 🙂
Thais suas dicas são muito valiosas, até porque a gente não se preocupa muito com o couro cabeludo neh, nossa preocupação maior é com os cabelos. Nessa vida corrida que temos nos dias de hoje muitas vezes deixamos de cuidar de coisas super importantes para saúde e beleza, no caso dos cabelos se o couro não estiver saudável a fibra capilar também vai enfraquecendo e a curto prazo será uma tragédia. Falando nisso você já ouviu falar que a máscara de lama negra vulcânica é ótima para tratar o couro cabeludo, falo sobre ela no meu blog, se puder dar uma passadinha por lá, vou ficar muito feliz, beijos
Que interessante! Me deixa o link do post, please? 🙂
Quando faço algum processo químico como as mechas meu couro cabeludo fica meio descamando, muito ruim. Adorei as informações!
Muito legal o post, eu perdi muito cabelo devido o excesso de oleosidade e, pasmem, graças ao low/no poo, tenho o cabelo oleoso e comecei a usar o “shampoo” para low poo da Loreal ou o condicionador da Yamasterol, isso durante uns dois meses, utilizando shampoo normal apenas 1x por semana, vi meu cabelo cair consideravelmente, o resultado foi uma tremenda queda de cabelo e quadro acentuado de seborreia, a dermatologista disse que uma possivel causa seria a não utilização de shampoos de limpeza realmente, depois disso, uso shampoo anti resíduos e condicionador apenas nas pontas, bem diferente do que estava fazendo, meu cabelo parou de cair, pareceu mágica