Eu sei que muitas de vocês gostam das reflexões que posto por aqui – me seguro para não fazer mais porque, apesar de adorar escrever esse tipo de texto, sei que são fãs das resenhas de produtos também!
Pensando nessas coisas, resolvi criar uma espécie de tag ou seção (não sei bem como chamar!) para o blog: Aprendizado da Semana! De vez em quando, ao ter alguma lição importante nessa escola da vida, quero vir aqui compartilhar com vocês. Leio muitas mensagens de mulheres que, assim como eu, estão num processo parecido, passando pelas mesmas coisas, e veem nos meus posts uma luz. <3
Pois com o coração cheio de alegria por isso, anuncio que o assunto aprendido essa semana foi não acanhar o meu mérito! Sabem, acanhar, encolher, suprimir? Então, acho que eu sempre fui uma especialista nisso no que diz respeito às minhas pequenas vitórias diárias.
Aconteceram algumas coisas muito bacanas comigo por esses dias aí. Minha postura foi agradecer muito por elas e, lá no fundo, pensar: “caramba, como eu sou sortuda!”. Mas então veio minha terapeuta para me situar de algo que é verdade, sim, mas eu raramente admito pra mim mesma: eu tenho o mérito de muito do que andou rolando! Não foi só Deus, não foi só sorte não.
Eu sei que o lance da meritocracia, que rege a humanidade hoje, é algo bastante polêmico. E sei também que há espaços de privilégio na nossa sociedade que permitem a alguns mais oportunidades. No entanto, não é sobre isso que estou falando. É sobre saber a hora de plantar e a hora de colher as coisas que até podem depender de alguns fatores externos, mas em maior parte dependem da gente!
Já relatei antes que tinha muita facilidade no planejamento e bastante dificuldade na ação, estão lembradas? E isso não é nada incomum – vejo que a ansiedade pela concretização atrapalha o gosto pela jornada e faz até com que a gente desista das coisas!
Por outro lado, toda ação consistente, por mais que sozinha não garanta tudo o que desejamos, pode vir a dar frutos. E é aí que entra o mérito: a gente agiu, a gente deu a cara a tapa, a gente foi! Reconhecer que saímos da inércia faz bem pra alma! Então por que não gerar auto-satisfação a partir disso? Para que jogar tudo apenas na sorte ou na vontade do universo?
Entendem o que quero dizer? Que tal a gente olhar pras coisas boas sabendo que somos em parte responsáveis por elas? Isso dá força e nos move pra frente! Que a próxima semana me traga lições tão valiosas quanto essa. (:
20 comentários
Também já passei anos da minha vida me subestimando. Depois dos 30, passei a me valorizar mais e a autoestima aumentou bastante. Acho que a maturidade me ajudou muito nesse processo de me amar mais e valorizar meu trabalho.
Só queria dizer de novo que, mais uma vez, vc escreve exatamente o que eu precisava ler! Se eu morasse em Curitiba, te chamava pra uma cerveja! 😉 haha Beijos!
Menina adorei o seu post! Me inspirou muito. Eu sou como você, muitos planos e pouca ação, mas aos poucos estou superando isso e bola pra frente. Parabéns pelo post e por compartilhar. Abraços
Isso boa reflexão é a síndrome da impostora que a sociedade forjou na nossa cabeça de que nós mulheres não somos capazes ,mas somos sim, seus textos são ótimos
Olá, Thais! Seus textos falam comigo de uma forma muito positiva. É sempre bom perceber que não estamos sozinhas nesta caminha e nestas dificuldades, às vezes parece que é muito difícil para as outras pessoas entenderem o que sentimos e a forma como nos sentimos a respeito de nós mesmas. Além disso, não importa o quanto os outros digam que merecemos, essa visão e esse sentimento precisam partir de nós. Abraços, Fran. 🙂
Oi Tais, obrigada por esse texto 🙂 suas reflexões são sempre muito pertinentes e interessantes, tenho gostado ainda mais de ler o blog de vcs! Beijos
Thais vem ca e me da uma abraçooooooo
que video MARAVILHOSOOO
Vou ouvir de novo agora que estou sozinha em minha sala
MOTIVADOR
BEIJOSSS
Thaís, eu te mandei um email ontem… será que vc vai me responder? ^^
Adorei o texto. Principalmente porque me identifiquei muito com esse comportamento. Tenho dificuldade de aceitar elogios. Chego a me encolher quando alguém me coloca em posição de destaque. É a baixa autoestima. Sim, acho que preciso aprender reconhecer o meu primeiro passo em cada processo que me faz crescer. Se eu não me valorizar, quem vai? Bjos Thaís!!!!
Eu também Miriam, mas aos poucos tô aceitando mais.
Eita, eu também já me senti assim, e a maioria esmagadora das mulheres a minha volta também. Se tem algo que eu agradeço ao feminismo foi essa reflexão sobre auto-estima. O quanto o fato de ser mulher não me obriga: 1. ser humilde, e jamais falar bem de mim mesma; 2. acreditar que não preciso mostrar minhas qualidades e dizer que confio no meu taco, é tudo auto-evidente e o mundo vai perceber que eu sou boa, se o mundo não percebe, é por que eu ainda não sou boa; 3. Pensar que é feio, que é arrogância uma mulher se promover profissionalmente e pessoalmente. Gente, a maioria dos homens que eu conheço não pensa um minuto numa entrevista de emprego, sempre dizem que a sua formação é excelente, que eles tem a experiência mais do que necessária, que podem evoluir muito , e que, portanto, o salário que eles merecem é tal – eu, e a maioria das minhas amigas, até os trinta e lá vai anos, nem conseguíamos abrir a boca para comentar o currículo, quem dirá ter a ousadia de solicitar um salário x. Ou quer algo mais corriqueiro? As amigas que viraram mães e decidiram se dedicar aos filhotes por um tempo. Como se cuidar de filho não fosse trabalho pesado para chuchu, e não fosse uma tremenda conquista pessoal. Não deixo mais as amigas sentirem vergonha de dizer que trabalham como mães. É trabalho sim, é grande conquista e daquelas que precisa ser refeita todos os dias, merece reconhecimento e prestígio.
Arrogância é algo ruim? Para chuchu, quem suporta um (a) egolátra do lado? Mas sem autoestima, não temos força para encarar o mundo. Vale a pena acreditar em si mesma e se valorizar, comemorar e noticiar para o mundo nossas vitórias.
Thaís,
não precisa se segurar não.Vc pode e deve escrever mais sobre as suas reflexões. Elas são ótimas e inspiradoras!!! Eu adoro!
bjsssss
Thais, adoro suas reflexões e acho que elas deixam o blog mais completo. Sempre fui insegura com meu corpo, sempre fiz dieta, mas atualmente eu tô com um problema de saúde e isso virou secundário na minha vida. Beijos!
Adorei o texto! Não tinha parado para ver as coisas desse modo. Mas uma coisa é certa: eu sou grata tanto pelas oportunidades quanto quando eu sou grata por ter dado a cara a tapa!
Estou adorando os textos <3 Beijão
Olá, Thais! Obrigada por compartilhar suas ideias conosco. Lendo sua reflexão, me lembrei da “síndrome do impostor”. Você já ouviu falar? Aqui explica melhor: http://ludovica.opopular.com.br/editorias/comportamento/a-s%C3%ADndrome-do-impostor-na-carreira-das-mulheres-1.1269970
A gente se subestima demais…. até parece que realmente se valorizar, tem a ver com arrogância.. e não é o caso..
Acho que a gente se culpa demais.. :/
Gratidão por reflexões assim! <3
[…] O texto acima foi extraído do blog Coisas de Diva. Acesse o artigo original no endereço:Aprendizado da Semana: não acanhe seu mérito […]
[…] Aprendizado da Semana #1: não acanhe seu mérito […]
[…] de periodicidade indefinida aqui no blog, então funciona assim: quando tem, tem (confira aqui o post #1 da série), hahahaha! Afinal de contas, não dá pra mandar muito naquilo que nos acontece, […]