A palavra dinheiro é cheia de sinônimos na língua portuguesa, mas tenho certeza de que remete a um significado único para cada um de nós. Há quem se arrepie só de ouvir falar, quem abra um sorriso quando pensa a respeito e até quem não dê a mínima pra isso.
A verdade inegável é que precisamos dele no mundo de hoje – se isso está certo ou errado não me cabe julgar! Eu sou o tipo de pessoa que dança conforme a música. Se necessito ter dinheiro para viver, não vejo mal em correr atrás e ganhar, certo? O que não combina muito comigo é ser extremista: acho desnecessário guardar por guardar e, ao mesmo tempo, não gosto mais da ideia de gastar sem critério.
Entendo o dinheiro como um meio para que possa chegar a um fim – e que esse fim seja algo que foi pensado com esmero, com menos influência dos outros e com mais respeito aos meus valores pessoais. Ok, mas essa é a minha forma de enxergar. No fim das contas, cada um faz aquilo que quiser com o que tem. E essa escolha é muito mais complexa do que imaginamos!
Percebo que as influências de fora mexem muito com a nossa maneira de lidar com os ganhos que temos. E se abster disso é extremamente complicado – eu mesmo ainda tenho dificuldades nas minhas avaliações! Mas o post de hoje é um convite para todo mundo tentar se quiser.
Sabem aquela velha história do ter versus ser? Pois então. Além de o mundo exigir que tenhamos determinadas coisas, ainda tem o agravante de tudo mudar o tempo todo (nada surpreendente quando falamos do modelo capitalista, não é?). E a gente vai responder de que jeito a isso, afinal?
O dinheiro já foi, para mim, uma maneira de me encaixar num grupo social, de estar na moda, de preencher a vida com coisas que no fim não me trouxeram muita satisfação. Hoje, vejo que é uma maneira de eu poder ter experiências das mais variadas (viajar, por exemplo), de ter mais conforto (como quando cansei do assédio e da lotação dos ônibus e consegui comprar um carro) e também de ter segurança para um futuro incerto (sou jovem e disposta agora, mas como será o dia de amanhã?).
Fora uma quarta questão que é ainda mais importante para mim atualmente do que já foi no passado: repassar para a sociedade uma parte daquilo que tenho. O capitalismo é por essência a base da desigualdade, certo? Justamente por isso é que a gente precisa olhar para as necessidades de quem tem menos. Se cada um fizesse a sua parte… Sim, é um discurso sonhador, mas no qual eu acredito.
Dinheiro não é caminho para a felicidade, mas também não é vilão. Dinheiro não é para subir à cabeça, mas também não é para ficar parado. Dinheiro é para usar com sabedoria e consciência.
Assim é que vejo esse assunto! Aproveitando a deixa, aqui embaixo tem um vídeo que gravei pro nosso canal no Youtube respondendo a uma tag sobre dinheiro:
E quanto a vocês, como anda a relação com o dinheiro?
13 comentários
Ótimo post Thais !!!!
Mas como vc tá LINDA and FOFA nesta foto !!!
Parece uma adolescente de 16 anos.
Sério: muito lindinha !
Parabéns
bjs e boa semana,
hahahaha, obrigada! <3
Ótimas reflexões! Eu vejo dinheiro como um auxiliar e não como algo que determina cada passo que eu vou dar na minha vida. Dinheiro é apenas um meio para finalidades. A vida é muito mais do que isso. E quando ele falta a gente pode sim ser feliz com menos .
É isso aí! 😉
Adorei as tuas reflexões sobre dinheiro e como gastá-lo. Tem algum app que tu use ou indique para organização financeira?
Beijos :*
Karine! Eu uso 2 formas de organizar meu $$. Uma é o app Guia Bolso. Ali vai gastos diários e é vinculado com suas contas bancárias, cartão de crédito, etc. Alguns lançamentos podem sem manuais tb. Outro é um software que comprei chamado JFinanças. Ali consigo fazer um orçamento anual e um controle de previsto x realizado. Gosto de ambos, pois para mim os 2 se complementam!
Que bacana, Karla, não conhecia nenhum dos dois e gostei das dicas. Eu uso o bom e velho Excel para me organizar! hahahaha
Thais, eu amei seu vídeo! Quanta sabedoria. É sempre bom ouvir a respeito desse tema. <3
Foi engraçado eu terminar de ler seu post sobre o dinheiro e logo acima vc falando em como foi sua experiência maravilhosa em viajar na primeira classe! O dinheiro nao compra A felicidade, mas ele traz felicidades sim! Sem hipocrisia pessoal! Quem nao gostaria de viajar para varios paises? quem nao gostaria de ter um carro? quem nao gostaria de chegar num shopping e poder fazer suas compras sem se preocupar se no mês que vem terá grana pra.pagar ou não? ;quem.nao gostaria de.frequentar spa,usar os melhores cremes para cuidar de si? enfim…..quisera eu concretizar tantos sonhos que só o.dinheiro.me.proporcionaroa Nunca viajei de primeira classe e acredito que deve ser uma experiência surreal! mas sem o dinheiro essa experiência não é possível para a maioria da classe comum trabalhadora….
Daniela, de fato é o dinheiro que compra uma viagem de classe executiva (assim como compra várias outras coisas!). Mas vai da pessoa que o tem, se isso é prioritário ou importante para ela, né? Eu ganhei minha viagem e adorei a experiência, mas na próxima viagem se não der pra ir mais confortável tá de boa também (afinal, viajei assim sempre, hahahaha). Enfim, não vim aqui vomitar regras sobre nada, cada um sabe de si! 😉
Vc arrasa em seus videos
super madura e passa uma coisa boa para gente
beijos linda
Eu confesso que ainda estou aprendendo a administrar o meu dinheiro, hehe, acho um pouco complicado. Sempre fui muito mão fechada, hehe, mas depois que consegui um emprego melhor e passei a ganhar mais eu acho que estou gastando demais, preciso rever algumas coisas. Eu também não gosto de parcelar as coisas, não tenho cartão de crédito e nem pretendo ter. Adorei o vídeo e suas respostas! 😉
[…] Veja também um papo com Thais falando sobre dinheiro. […]