Opa, opa, voltei! E dessa vez para o que espero ser uma temporada de mais foco e organização sobre minha própria vida, hahahaha! Confesso para vocês que andei meio perdida com os últimos acontecimentos: a nova agenda de vídeos do nosso canal, o tempo de braço imobilizado/remédios/fisioterapia, a oportunidade de conhecer a neve que veio de supetão. Agora quero mesmo retomar as rédeas das coisas, por mais aleatórios que os acontecimentos costumem ser.
Com esse retorno à rotina, vi que já estava prestes a abraçar mais 500 coisas que andaram aparecendo, até que parei, respirei e decidi colocar o pé no freio – não no sentido de renúncia, mas de colocação de prioridades. Vi que precisava ser mais honesta comigo mesma e com o tempo que tenho em mãos. Você já se sentiu assim também, engolida pela vida? Pra mim foi desse jeitinho nos últimos meses. Tudo o que conseguir ver foi o tempo passar correndo, mal sabendo onde eu estava no meio desse turbilhão.
Acho que às vezes a gente perde um pouco o senso do que é mais importante que seja feito pela ânsia de querer abraçar o mundo. E assim passamos a viver no automático, como máquinas de eliminar demandas – sejam profissionais, pessoais, familiares, sociais… Volta e meia me vejo embrenhada nessa armadilha, o que me gera diversas sensações, entre tristeza, cansaço, dor de cabeça e, principalmente, a dificuldade em viver o tal do momento presente por conta da ansiedade pelo que está por vir.
Viver é uma viagem absolutamente randômica, eu sei. Mas não é por isso que a gente precisa deixar ela nos levar sem o menor questionamento. Afinal de contas, ainda somos as donas das nossas ações e reações, não somos? Se a gente não se colocar à frente dos fatos que a vida apresenta – ou até mesmo daquilo que trouxemos para nós mesmas – quem mais vai fazer isso?
Bola para frente e uma boa metade de semana para todas vocês!
Foto: Shutterstock
13 comentários
Achoque vc descreveu de forma perfeita o que acontece com a gente no tal automático, as coisas vão vindo e a gente só quer eliminá-las, de tal forma que não as aproveitamos porque sabemos que tem uma fila atrás, e quando vemos, o tempo passou e a gente nem aproveitou nada. Eu sinto assim, principalmente quando algo inesperado como uma doença atrapalha tudo, vc com seu braço e eu que quebrei o dedo do pé, fiquei um mês de molho e logo em seguida peguei caxumba. Ô fase!
Melhoras Thaís!
http://www.ziperchique.com.br/2017/04/cinza-vinil-esmalte-da-dailus.html
Menina, benzedeira já!!! :O
Respirar novos ares e refletir são essenciais para sobrevivermos nesse mundo tão repleto de ansiedade. Eu me sinto muito melhor quando consigo fazer as duas coisas.
A tal vida randômica tem nome: vida adulta. Estamos em abril e parece que o ano mal começou…
Né? Fico chocada de pensar que o meio do ano já tá aí!
Texto mais que topppp
beijos
É sempre reconfortante saber q não somos as únicas a passar por isso! Estou numa fase complicada no trabalho, com eventos, chefe pegando no pé, visitas de clientes, etc… para ajudar, estou saindo de casa pra morar com meu namorado e temos que comprar a maior parte dos móveis, tenho 3 familiares no hospital, melhor amiga em crise… sério, basta eu sair da cama de manhã para meus musculos todos travarem!
Ainda nao achei solução para meu caos, mas com certeza tenho q aprender a me deixar levar menos pelo stress
Isso, querida, respira… E força aí! <3
Nossa, como eu estava precisando ler isso agora! Só queria comentar um “muito obrigada!” mesmo! <3
De nada, guria! É com carinho que escrevo. <3
Lindo texto, Thais! Como sempre palavras inspiradoras! <3
Realmente podemos pensar e agir de formas diferentes quando relacionamos com outras pessoas, porém conosco devemos ser o mais fiel possível, afinal se não nos compreendermos e amarmos, como poderemos compreender e amar o próximo.
Olá, tudo bem? Muito bacana! Adorei.
Muito obrigada pela dica.
Camila