Viagem

Como foi meu carnaval em São Paulo

02/03/2017

Fiz todos os meus arquinhos, tem tutorial deste roxinho aqui.

Nunca fui muito foliona e aproveitava o carnaval para não fazer nada. Não me animava com o calorão, muita gente junta e aquele negócio sem noção de homem puxando cabelo de menina, tô fora!

Mas neste ano tive a oportunidade de ir para São Paulo aproveitar os bloquinhos da capital e achei que estava na hora de ver qual era do negócio. E adorei! Pega essa curitibana carnavalesca.

Curti demais porque os bloquinhos são ecléticos e dá para escolher desde os que tocam axé e músicas tradicionais carnavalescas até aqueles com música do Metallica em ritmo de samba. Mais democrático que isso é impossível! Se você for da loucura, dá para se enfiar no meio da multidão e aproveitar todo o calor humano, mas se for para ficar de boinha, é só se instalar uns metros para trás e curtir a música sem precisar ficar na confusão. Os blocos começavam por volta das 15h e iam até as 20h, depois disso a música acabava. Achei o horário bem bom porque dava tempo de se recuperar, tomar muita água, e voltar no dia seguinte inteirona.

Vou te falar que me diverti mais nos bloquinhos LGBT, viu! A música era mais animada e o pessoal parecia ser mais respeitoso, sabe? Vi menina de hot pants, biquini, maiô e o peladismo que quisesse e ninguém enchia o saco. Também não vi nenhum cara puxando mulher e pegando a força, mas né, a gente não era bem o público alvo. RISOS Mas mesmo no bloco não LGBT que fui, não notei nada nesse sentido. Outra coisa que achei muito legal é que o pessoal se fantasia mesmo e se enche de glitter. Tinha desde as fantasias básicas até um pessoal super criativo e seguindo o “dress code” temático dos blocos. Já prometi pra mim mesma que ano que vem vou me empenhar mais no visual.

Durante os dias que participei do bloquinho não vi e nem fiquei sabendo de casos de assalto, mas todos os amigos só levavam o essencial para o bloco, preferencialmente naquelas doleiras que ficam escondidas na roupa. Eu mesma tentei usar o celular o mínimo possível, por mais que não tivesse visto nada, é melhor se previnir. Outra coisa meio ruim é a questão dos banheiros, que não tem jeito e tem que usar os químicos mesmo. Mas né, faz parte da bagunça.

Marcelo, Giovani e eu no meio da bagunça. A máscara do Marcelo é desse site aqui.

Também dei sorte porque o hotel que fiquei – mostrei ele no post de ontem – ficava bem no centro, então quando estava cansada demais, dava tchau pro pessoal e voltava a pé. Tudo bem pertinho e sem precisar ficar atrás de taxi ou de uber. A localização foi ideal para os bloquinhos.

Resumindo, adorei! Ano que vem eu volto, me aguarda São Paulo!

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9 comentários

  • responder Márcia Daniella 02/03/2017 às 20:52

    Lindos seus arcos, Sabrina! E a maquiagem também tava ótima

  • responder Rachel 02/03/2017 às 21:00

    Que legal Sabrina!
    Adorei os arcos. Poderia ter ensinados todos no canal. Ficaram lindoooooos
    Bjos

  • responder 03/03/2017 às 11:52

    Sá, que legal! Sou de Ctba também e todo ano fico por aqui pq viajar no carnaval pra lugares “badalados” é muito caro.. mas acho que pra SP cabe no meu bolso, hein! Eu só acho que deveria ter bloquinhos aqui em Curitiba tb.
    Beijoss

  • responder Julia Kubrusly 05/03/2017 às 21:46

    Eu gosto muito de carnaval de rua aqui do rio, claro que tem blocos mega cheios e lotado de cara que pega menina pelo braço/ cabelo, mas tem muito bloco legal, o bom é conhecer pra conseguir ir nuns blocos mais vazios que dê pra dançar e se divertir sem muita muvuca… É bom tbm aceitar de boa que se o bloco tá ruim é melhor sair e procurar outro ou ir pra casa mesmo do que insistir e sair mega frustrada… Aqui tem bloco pra tdos os gostos e tdos os horários, eu costumo ir nos de manhã e não voltar muito tarde pra aguentar o dia seguinte. Amo também fazer as fantasias e usar muita purpurina hahahha

  • responder Tamires Felipe 06/03/2017 às 11:09

    Sei o que você quis dizer quando usou a palavra “normal” pra descrever um bloco que não é LGBT, inclusive você colocou entre aspas. Mas “normal” não é a palavra a ser usada, no caso. Bloco hétero ou bloco não LGBT explicariam o que você quis dizer. Blocos LGBT também são normais. Desculpe criticá-la assim, mas devemos ter cuidado com o uso das palavras, principalmente em um blog como este que tem muita visibilidade.

  • responder Miriã Andrade 10/03/2017 às 23:11

    AMO São Paulo, mas o carnaval não me anima nem um pouco, hehe, sou dessas que só ama o feriado mesmo. Você estava linda e arrasou nos arquinhos, Sá! 😉

  • responder Maquiagem com glitter: onde comprar e +100 imagens pra inspirar 12/01/2018 às 13:30

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