A noite de ontem foi movimentada para quem gosta de assistir televisão – tava rolando Miss Universo na Band, eliminação/paredão do BBB na Globo e ainda o tapete vermelho do SAG Awards no E!. No começo, do alto do meu pijama e do meu pacotinho de jujuba, estava zapeando entre os canais. Mas uma pessoa em específico me fez parar no Miss Universo e esquecer do restante.
Estou falando de Siera Bearchell, 23 anos, coroada como a Miss Canadá 2016 e uma das participantes do concurso internacional. Assim que bati o olho nessa menina, logo no desfile de apresentação das 87 candidatas, fiquei encantada. Siera, para mim, se destacou. Ela tinha algo de diferente em relação às demais: um brilho no olhar e um sorriso confiante no rosto que me deixaram boquiaberta.
E sim, tem mais: o corpo da canadense era visivelmente mais curvilíneo em comparação ao de suas colegas de concurso (evidente, porque 99,9% das misses são magérrimas). Minha reação instantânea foi de muito mais simpatia por ela – não por pensar que ela era uma iludida coitadinha que jamais chegaria perto da coroa mas estava ali tentando, pelo contrário: por perceber que existe, sim, uma sementinha de mudança nesse mundão em que vivemos. Que alívio foi ver aquilo diante dos meus olhos.
A gente sabe que o Miss Universo é um concurso bem antigo (o primeiro foi realizado em 1952) e, por isso, já passou por algumas transformações. Vejo que, hoje, mesmo que ainda de forma discreta, tem acontecido uma evolução na forma de apresentar as candidatas. Se antes o que vencia era única e exclusivamente a beleza da moça (e, sim, sei que esse critério ainda é fortíssimo), agora vejo também que as misses estão buscando a representação da força feminina.
Um excelente exemplo disso foi a Miss Quênia, que disse palavras magníficas sobre empoderamento da mulher – apesar de ter ficado muito nervosa quando perguntada sobre a presidência de Donald Trump. Isso é até compreensível, aliás: vocês sabiam que ele já foi dono do concurso? Não sei se ela sabia do desligamento dele em 2015, mas consigo entender que mexer com o presidente dos EUA não é lá uma grande ideia (infelizmente, mas poder é uma coisa complicada, especialmente na mão de um babaca).
Enfim, o que quero dizer é que, ao meu ver, o Miss Universo tem trazido importantes mensagens de mulheres do mundo todo. Da situação social do Haiti (e do próprio Quênia) até a quebra de paradigma sobre o corpo feminino padrão – com todo o louvor à Miss Canadá. Numa sociedade tão plástica e cheia de regras (criadas por quem e para quem, afinal?), foi um sopro de ar fresco.
Me senti feliz em ver a canadense chegar ao top 9 (e adoraria ainda mais se ela tivesse ganhado), ainda mais depois de uma série de comentários preconceituosos sobre a forma da moça proferidos pelos comentaristas do programa na Band. Meu queixo caiu com aquelas palavras – tudo tão errado que foi impossível não ficar com raiva. Eu fiquei, e com muita.
Vejam, a emissora detém os direitos de transmissão do concurso para o Brasil todo. Visto que esse é um programa assistido por 1 bilhão de pessoas no mundo todo, dá para entender que bastante gente assistiu por aqui também. E aí, como se não houvesse a menor responsabilidade, os apresentadores da versão brasileira destilaram o bom e velho conhecido veneno do body shaming.
Ouvi coisas como “a Miss Canadá não está à altura do padrão de Miss Universo” ou “ela está no concurso para cumprir cotas”. SÉRIO MESMO, PESSOAL? E, pior: a única mulher presente riu e concordou com tudo. Se fosse eu, já rodava a baiana e soltava umas verdades ao vivo mesmo. É triste ver essa repetição de valores tão deturpados, mesmo durante um concurso no qual a premissa é a beleza.
Afinal, desde quando beleza precisa ser padronizada? A pluralidade da mulher é que deveria ser celebrada – e isso inclui sua história e seus valores além dos atributos físicos. Siera Bearchell, nesse ponto, para mim é campeã: suas entrevistas mesmo antes do concurso são de palavras tão empoderadoras que é impossível não se identificar. A seguir, um exemplo:
“É preciso disciplina para “ter o corpo de uma Miss Universo”. Também é preciso disciplina para ser aceito na Faculdade de Direito. É preciso disciplina para correr uma maratona. É preciso disciplina para ser fiel a nós mesmos em um mundo que está constantemente tentando moldar-nos em algo que não somos. As pessoas me perguntaram se eu mudei meu corpo para provar um ponto. Não. Nossas vidas estão em constante mudança. Assim como nossos corpos. Para ser sincera, eu comia quase nada em concursos anteriores e mesmo assim não me sentia bem o suficiente. Não importa o quão pouco eu comia e quanto peso eu perdia, eu constantemente me comparava com as outras e sentia que podia perder mais. Minha percepção não combinava com o corpo que eu via no espelho. Havia dias em que eu comia uma barra de proteína, treinava por horas e lutava para dormir porque estava com muita fome. Meu corpo não é naturalmente magro e está tudo bem. Eu sou saudável. Eu estou em boa forma. Eu estou confiante. Eu sou eu. Esta é quem eu sou agora e eu estou bem. Mulheres, lembrem-se que a verdadeira beleza vem de dentro.
Quão forte e poderoso é esse ponto de vista sobre si e sobre as mulheres? Temos muito a aprender com Siera – e espero, de verdade, que possamos ver mais e mais representantes do amor próprio e da quebra de padrões tendo visibilidade por aí. Por outro lado, espero que a mídia aprenda de uma vez por todas que ridicularizar alguém por qualquer razão que seja só propaga uma ideia negativa e que coloca todo um movimento importantíssimo pra sociedade para trás.
Desculpem pelo texto enorme, mas eu precisava mesmo falar sobre a Miss Canadá – e tudo o que ela nos ensinou. <3
65 comentários
Ótimas palavras Thais, mas na verdade acho que a Miss Canadá é normal, tem um corpo normal, acho que a sociedade está muito doida, Siera não é gorda… não é plus size…
Também acho o mesmo ela é normal ao meu ver, nada de gorda gente,eu já estou cansada de fazer dieta e não conseguir manter peso, é osso galera! Para muitas como eu, para ser magra tem que viver de dieta!! comer normal não basta! acho o meu corpo parecido com o dela, e sinto esse padrão me destruindo também…
Acho que a questão é justamente essa Pollyana, concordo com vc que ela NEM É gorda (nem de longe!); como a Thaís disse, ela é apenas mais curvilínea que as outras candidatas. E só isso já bastou para ocorrerem ofensas por parte dos apresentadores. Daí a questão ser tão grave, né…
Sim, ela é linda e os comentários da band foram terríveis. Mas o que me chocou? O fato dela não ser considerada magra. Gente, ela tem quase 1,80m e usa manequim 40/42. E as mulheres entre o 44 e o 60? São o quê? Não humanas? Já que pelo visto, não podem se dizer gordas, nome que designa mulheres de manequim 42 e absolutamente normais, como a miss canadá.
Fiquei de cara, gente que mundo doente.
Fiquei horrorizada com os comentarios dos apresentadores! A participação da Ashley Graham como reporter foi um ponto positivo ao meu ver (o concurso ainda é polêmico sim,mas como vc disse,vem se transformando) e aí vem esses apresentadores e destilam comentários preconceituosos, do tipo “lembrando pro pessoal de casa que usar cropped é só pra quem n tem barriga”, puuuutz, ai depois do que falaram com a Canadense, desisti de assistir o resto! Muito bom o seu post,Thaís, tava me sentindo do mesmo jeito!
PÉSSIMOS APRESENTADORES….
ESSA MULHER É PERFEITA…QUE CORPO!
Sabe o que me deixa mais triste , que no século que estamos e com tudo que já vivemos e debatemos sobre os diferentes tipos de preconceitos e regras impostas por determinados nucleos é que sinto que piora muito mais. Agressões racistas em todos os lugares, brigas violentas sobre política, religião, padrões mais rígidos, robotizados, todo mundo tentando ser aquilo que nunca será e impondo isto para os outros. Esta busca imensurável por algo praticamente utópico faz de nossa sociedade cada vez mais doente, insana. Por onde vou escuto cada vez mais das pessoas esta histeria sobre peso, sobre rugas e etc. Pessoas, vamos nos respeitar mais… vamos curtir mais a vida e refletir muito sobre aceitar o próximo e a si mesmo. Vamos sair da teoria , pois temos discursos lindos (principalmente nas redes socias) mas a prática é totalmente diferente.
Nossa, meus olhos encheram de lágrimas com o discurso da Siera.
Luto com o peso desde sempre, e nunca me senti bem comigo mesma.
Isso ainda é uma realidade, os padrões ao redor de mim ainda me causam muita pressão.
Espero poder chegar no dia em que estar saudável me baste, e também aos olhares críticos ao redor de mim.
Fiquei triste demais em ver como a gordofobia é escancarada….
Neste caso ainda mais, com os comentários maldosos e cheios de deboche da BAND…
Espero sinceramente que essa visão mude um dia…
Além do mais, uma pessoa que usa 40 não pode ser considerada gorda neah minha gente!:??
Não gostei da vencedora, a maioria das candidatas tinha uma história de superação, Haiti e o terremoto, EUA perdeu a mãe para o câncer, Canadá perdeu tudo num incêndio,etc. Quando Haiti foi pra final, vem a França sem uma história sequer, ( como gostava de cozinhar e estudava odontologia porque se inspirou na dentista dela ainda criança), vai lá e leva o título, não entendi.
A Francesa ganhou por ser considerada a mais bonita.
As histórias de superação e dramas pessoais ainda não são quesitos sujeitos a pontuação em concurso de miss.
É por aí mesmo, Sarah rsrsrsrs
Além desses comentários horrendos do apresentador, me chocou muito ler vários comentários sobre ela em diversas redes sociais (e a grande maioria vindo de mulheres). A maior parte delas dizendo que a Miss Canadá não preenchia os requisitos para estar ali, por se tratar de um programa de beleza, e não de carisma. Oi? Só pq as pessoas não atendem esse repugnante padrão de beleza de mulheres magérrimas ela não pode ser considerada bonita? Apenas carismática?
O Brasil está muito longe de evoluir nesse sentido, infelizmente. Na verdade esse padrão de beleza só vem aumentando, em vez de ser erradicado 🙁 e isso é muito triste.
Ah, Thais…
Como você me representou hoje! Precisava de alguém pra dizer isso, tava entalada desde ontem a noite! Quanta ofensa gratuita e pensamento pequeno. Fiquei preocupada com o mundo. Juro.
Cansada desse lugar onde as pessoas colocam o corpo feminino dentro de uma caixinha. Onde meninas adoecem por um padrão que sabe Deus quem criou. Onde mulheres com um corpo e uma saúde normal não conseguem entrar no tamanho G, feito sei lá pra quem!
Então a moça não poderia se meter a ser Miss, muito menos se destacar no concurso. Usar um vestido branco??? Impensável. Usa logo uma túnica preta, que é pra disfarçar as “gordurinhas”.
Sinceramente, não sei onde vamos parar.
Tenho que concordar com algumas de suas colocações porque fiquei chocada com a deselegância dos 3 apresentadores, e digo isso em relação à tudo: cenário, roupas e, principalmente, COMENTÁRIOS. Simplesmente o fim. Com tanta coisa boa para falar atualmente sobre a representatividade feminina e “os 3 patetas” decidiram criticar da pior forma possível. Mas achei ótimo o fato das candidatas serem tão diferentes umas das outras dessa vez e, ao mesmo tempo, representando tão fielmente seu país! Além da participação da Ashley Graham. É sim uma luz no fim do túnel. A miss brasileira é maravilhosa e merecia sim a coroa. Só fiquei desanimada pelo fato dela ter se embolado no inglês e não ter conseguido responder melhor sobre o fato de ser a primeira representante negra do país em 30 anos de concurso. Perdeu uma excelente oportunidade, espero eu (e imagino, todas nós) que ela saiba aproveitar quando retornar ao Brasil. No mais, sim, faço parte do time que AMA assistir Miss Universo, hehehe!
Pra mim o pior comentário ainda veio da própria Renata Fan, que disse algo do tipo… “nossa estou em choque que a brasileira não ficou nas top9 e a canadense entrou. Ela não tem o padrão que eu acho bonito.” Gente… é triste. Sem mais. Se nós, mulheres, colocamos padrões em nós mesmas, talvez seja esse o motivo de tantos transtornos alimentares desde a adolescência.
Eu não assisti, mas o que já li sobre os comentários dos apresentadores da Band foi o suficiente pra me irritar. E não tem dessa “ai, era só nossa opinião, foi só um comentário”: porque uma coisa seria falar que a Miss Canada não tinha o mesmo padrão de corpo que as concorrentes – o que seria apenas uma constatação – e outra coisa é ser maldoso com o biotipo alheio. E não foram maldosos apenas com a moça: quantas garotas e mulheres por aí não devem ter pensado algo como “se ela é gorda, o que eu sou?” – porque, convenhamos Siera é linda e apenas ~curvilínea~, está perto daquele nível de gordura que a sociedade aceita, e ainda assim não escapou de julgamentos.
Oi!
Sabe que eu fiquei muito muito chateada com a trsnmissão da Band! Achei o fim. Uma das criaturas disse até que ela tinha entrado pelas cotas! Gente, surreal!
Sabe o que é ainda mais surreal? A Miss Canada não tem nada de gorda. Ela é uma mulher normal, com curvas que 99% das mulheres tem! Ela só não é magérrima como as outras misses (que certamente tem perto ou acima de 1,80 e pesam por volta de 55kg).
Nossa ainda bem que vc falou sobre isso. Fiquei muito incomodada com os comentários, horríveis, nem velados foram, foram descarados mesmo. Fazendo escárnio da mulher como se ela fosse inferior às outras. A menina é maravilhosa de linda, corpo proporcional, chegaram ao cúmulo de dizer que ela era feia?? Fizeram crítica de tudo até do vestido dela. Pior foi a Renata Fan dizendo que quem deveria ganhar era a Miss França pq uma europeia não ganhava há muito tempo (como se a beleza europeia ja não fosse suficientemente celebrada) e porque ela era formada ?? Sério cara, me deu vergonha assistir ao canal
Li esse argumento de que “faz tempo que uma europeia não ganha” e tive que rir. Gente, se fosse por isso, tanto país que não teve uma chance de ter uma vencedora – especialmente aqueles cujo padrão étnico não é aquele caucasiano-europeu (que, como você bem lembrou, é um tipo de beleza sempre celebrada).
Sem tirar o mérito da francesa, claro, mas os argumentos desses comentaristas foram de doer.
Gente que absurdo! Ate quando vao nos pregar esse “padrao” de magreza que a grande maioria das mulheres nao se encaixa. Isso so gera frustracao nas mulheres por nao se sentirem encaixadas, bonitas, desejaveis, so porque nao sao magras! Eu admiro muito o blog de voces, é o que mais leio, por levantarem discussoes como essa que nos fazem refletir sobre esses padroes impostos que so geram tristeza e angustia. Cade a diversidade? Gente 2017, pelamor!!! Nao vi o concurso mas estou boquiaberta com esses comentarios, vindos de pessoas que deveriam ser ao menos esclarecidas para estarem falando numa TV aberta de um concurso internacional ainda por cima. Triste….
Li cada comentário absurdo sobre a Miss Canadá, Thais. Um dos piores foi que “miss tem que ter padrão de modelo”, ou seja, beirando a anorexia e desnutrição como ocorre com a maioria das modelos. Gente, uma mulher ter 1,80m e pesar 50 kg não é padrão! Se essa miss é gorda, 90% das mulheres que conheço são obesas. Olha a loucura! A Miss Canadá tem corpo lindo, curvilíneo. Sinceramente, acho esses concursos de beleza pura bobagem: beleza é um conceito tão subjetivo, não dá para colocar um padrão com essa diversidade que temos! Sem falar que é tanta intervenção/cirurgia, que qualquer mulher com as mesmas condições ($$$) ficaria igualmente (ou até mais) bonita do que essas moças.
Vi um programa sobre concurso infantil nos EUA e fiquei chocada com aqueles pais sem noção criando crianças arrogantes e superficiais (“eu sou a mais bonita e graciosa por isso vou ganhar”, fala de uma menina de 5-6 anos), dando tanto valor pra algo tão passageiro.
Também fiquei chocada com os comentários dos apresentadores da Band. E não entendi Renata Fan dizendo que a miss Canadá não tem o padrão que ela gosta. Para mim a Renata tem o mesmo padrão que a miss Canadá…
Estava assistindo na band junto com a minha mãe, e ambas ficamos indignadas com os comentários grosseiros dos 3 contra a canadense (especialmente daquele que eu acho que era estilista, só sabia bater nessa tecla). Passamos a torcer pra ela, e fiquei rindo quando a canadense passou entre as 9 e a brasileira não (nada contra a nossa linda representante, estava torcendo pra ela; mas foi legal ver o despeito dos 3 comentaristas). Depois que ela saiu fiquei torcendo pra Quênia (achei que a pergunta que fizeram pra ela foi muito injusta). Depois torcemos pela Haiti, pela resposta maravilhosa na última pergunta. Acabou ganhando a francesa, (era linda também, mas parecia ter um pouco menos de conteúdo; coincidência ou não, parecia ser a mais magra de todas no desfile de traje de banho, e tinha a torcida do venenoso estilista). Enfim, o final foi meio decepcionante, mas foi legal ver que pelo menos estão dando espaço pra belezas diferentes (no top 13 tinha: 4 mulatas/negras, 3 orientais e uma “””plus size””” – que de plus size não tem nada, só não seguia o exagerado padrão de magreza de passarela).
ps: Thais, faz um post sobre a miss Haiti, ela parece maravilhosa também (fiquei encantada com esse texto: http://www.techplz.com/why-miss-universe-2017-winner-should-have-been-miss-haiti-raquel-pelissier/180849/)
Oi, Thai!! Andei um pouco ausente, mas tô de volta! Achei bacana seu post, Thai, e ele me remeteu a um pensamento. Hoje em dia, todos estão querendo participar de tudo, ser “aceito” por todos mesmo que de forma impositiva. Os que se sentem a margem da sociedade formam seus grupos e movimentos e reivindicam “aceitação”. Acho que os grupos e movimentos são legais, bacanas porque ajudam a progredir como por exemplo o movimento feminista que permitiu que as mulheres pudessem votar, entrar no mercado de trabalho, pudessem ter seu espaço etc. Eu particularmente acho que atualmente temos visto muito extremismo de todos os lados.
Acho que o Miss Universo é um concurso que tem regras e segue um padrão. Ninguém é obrigado a se candidatar ao concurso muito menos seguir o padrão do Miss Universo. Quem se sente excluído (a) poderia, ao invés de atacar o concurso ou querer modificá-lo, montar um projeto e criar um outro concurso parecido com outras regras e normas, ser criativo ir atrás dos seus próprios ideais e tal. Claro que os entrevistadores da Band foram, no mínimo, deselegantes falando assim da miss Canadá, mas acho também que o concurso tem regras, só que talvez a “imposição” externa fez com que o concurso aceitasse a Canadense, por exemplo, como parte de “cotas”. Não que a Canadense seja feia!!! Óbvio que ela não é!!! A mulher é linda!!!! Mas talvez não seja o perfil do concurso. Atualmente querem encaixar modelos, pessoas, situações naquilo que não cabe, entende?! Como o rapaz recém formado do ITA que de forma impetulante entrou na sua própria cerimônia de formatura vestido com um vestido vermelho curto, sapatos altos e maquiado. Não sou homofóbica, respeito os homossexuais, acho muito legítimo o movimento que deve ser feito contra violência que eles sofrem e tudo mais, só que existem coisas que não cabem! Tipo esse rapaz se portando como ele se portou na cerimônia de formatura querer ser militar! É querer impor algo que não cabe! E as pessoas não querem aceitar isso. Acham que podem tudo e tem direito a tudo e podem se adaptar a tudo e qualquer coisa. Eu entendi a sua posição no post, só fiz mesmo um desabafo…
Beijos!
Interessante seu ponto de vista, Camila. Legal vc o seu jeito de pensar. Beijos
Adoro quando alguém consegue superar o chavão “a sociedade preconceituosa hoje impõe padrões” de forma respeitosa. Sério, tenho dificuldade com “one-for-alls”
Mas não cabem, por quê? Por que são diferentes? Olha, eu penso o exato contrário. O concurso que se adeque. Ele não pretende escolher a mulher mais linda do mundo? Como pode fazer isso estabelecendo um padrão que não representa a maioria da mulheres?
Se o concurso quer a representatividade de dizer quem é a mais bonita de todas nós, como pode restringir as candidatas a um padrão que não representa quase nenhuma? Então mudasse o nome do concurso: MISS universo magérrima. Aí saberíamos que estão escolhendo a mais linda das magras, mas não de todas as mulheres do mundo.
O aluno do ITA me representa, e muito! Cabe ser um ser humano em qualquer instituição feita por seres humanos. Se batom vermelho, vestido e salto alto não influenciam coisa alguma no que o moço aprendeu, então não faz a menor diferença se ele os usa ou não. Cabe ser quem você é em qualquer lugar, ou então são esses lugares que não cabem na ideia de dignidade humana, que permite que nós sejamos o que somos.
Ou será trans, gay, lésbica, drag, não é ser humano o suficiente para aparecer no Ita, precisa se ‘disfarçar’ de homem hétero conservador, coisa que ele não é, para aparecer por lá?
Como pode ser moralmente aceito, pedir que alguém minta sobre o que é, sobre quais os gostos pessoais, que, no fim, não importam coisa alguma para a qualificação profissional que ele recebeu?
Enquanto legitimarmos as instituições para dizer quem pode se expressar e quem não pode, de acordo com esse ou aquele padrão, estamos legitimando preconceito.
Concordo com a Márcia. Não é a gente que tem que ficar se encaixando em padrões absurdos, considero essa a principal mensagem que as atitudes citadas pela Camila expressam. São as instituições que devem acolher a TODOS. É muito fácil falar: “ah se não gosta faz diferente”, “faz um concurso melhor então”. É ocupando os espaços já existentes que a gente faz as pessoas pararem pra pensar e, consequentemente, causar alguma mudança.
Acreditam que tem gente fazendo textão dizendo que NÃO CABE à globo discutir e celebrar o feminismo?! Tão precisando sair da bolha…
Já imaginou se as mulheres pensassem que não cabia à elas o direito de votar / trabalhar e ganhar o próprio dinheiro? Não cabia ocupar as ruas reivindicando seus direitos? Ainda não cabe?
Marcia, OBRIGADA!
Camila você conseguiu exprimir o que eu penso. As lutas são válidas, e fico pensando se no concurso da Miss Plus Size alguém com 1.80 e 55 quilos se candidata.
PS: Achei a Miss Canadá linda demais e torci por ela, mesmo sabendo que ela teria altas chances de ser desclassificada já que ela era uma das exceções à regra.
Perfeito, Marcia e Bruna! Suas palavras também me representam!
Marcia e Bruna, reitero tudo o que disseram, maravilhosas!!!
Acredito que criar locais destinados àqueles fora do padrão é incitar ainda mais o preconceito. Segregar é o oposto da inclusão, seja ela social, racial, sexual ou pela beleza. Já conseguimos evoluir a passos lentos sobre essa questão, o mundo é para todos… Não podemos retroceder!
Nossa! Assisti na TNT e achei as comentaristas meio fraquinhas… ao menos não depreciaram a Miss Canadá. Só descobri as infâmias da Band hoje.
Sempre que vejo ou ouço comentários sobre corpo alheio, me lembro da Marilin Monroe que foi um símbolo de beleza internacionalmente desejada e hoje seria “uma gorda”. Verdadeiro absurdo.
MERECIA GANHAR!
CORPO LINDO CHEIO DE CURVAS E ROSTO SEXY!
MAS PRA SER MISS TEM QUE SER SECA MESMO…RSRSRS
A Miss Canadá é maravilhosa! Achei lindo ela lá quebrando tabus de beleza. Realmente precisamos abordar mais assunto assim pra que as pessoas comecem a pensar.
Absurdo tudo que falaram sobre ela. Uma pessoa tão linda e normal
Eu não assisti ontem, mas vi a repercussão hoje. A miss Canadá é linda demais e merecia ganhar, com certeza, ela arrasou! 😉
Olha, eu conheci uma das últimas Miss Brasil pessoalmente. Menina linda, linda; super inteligente – fazia um curso bem difícil numa universidade federal. Mas gente, ela assustava pela magreza. Eu tenho amigas que medem 1,75, 1,80m e pesam 50 kg; mas tinham uma aparencia mais saudável que a da menina. Ela tinha um biotipo maiorzinho, comum, e se submetia a dietas loucas, vomitos, sofrimentos dum jeito… Tudo pra estar no padrão. Desde então, me da uma gastura ver esse tipo de coisa 🙁
Sim, é insano… A Sierra também falou sobre essa pressão para ser miss, olha, sinceramente, acho que seria melhor se o concurso nem existisse mais, gente… Beleza sofrida ninguém merece.
Acho super importante essa indagação, porém vale lembrar que essa rigidez sobre ‘o corpo’ de miss não vem de agora, da sociedade moderna que impõe esse padrão de magreza. Sei que antigo mas quem não conhece a história da Martha Rocha que perdeu a coroa por duas polegadas?
Que texto!!!!! Que mulher linda !!!
Eu ando emotiva e esse texto me fez pensar em muita coisa. Tipo qual é o problema em eu me sentir bem comigo mesmo, com a minha barriguinha? Qual o problema em eu comer aquele chocolate depois do almoço? Qual o problema em fazer uma atividade física pq gosta?
ouço mas tu corre não ta dando mt certo neh !!! Foda-se!!!! É
Thaís, enquanto eu via o programa foi me dando uma raiva dos apresentadores. Uma vontade de gritar com cada um deles que tavam zombando dá canadense q nem torcendo pro Brasil eu tava, virei team Canadá hahahaha Umas “piadas” (entre aspas pois eu chamaria de ofensas) de mal gosto. Aquele comentarista q acho q era estilista, zombando dela, senti q ele falou mal do vestido de gala dela só pq era ela usando. Fiquei mtu incomodada e queria q a Band falasse algo a respeito de todo o desrespeito que eu ouvi vendo o programa deles.
Olá meninas.. não assisti a Band e nem ao desfile, mas acho um absurdo o li no post, realmente a menina é linda.
Porém, peço q leiam seus próprios comentários: “ela é normal”???
O “normal” de vcs quer dizer o que? Que gorda não é normal? São anormais então?
Cuidado com o q dizem/escrevem, não é pq sou gorda que não sou normal!!! Vocês defendem ela, por estar no peso adequado, mas não percebem que o normal é ser nós mesmas, sem ter q ficar rotulando o que, como ou quem?
Olha, entre as participantes, a canadense é a mais linda, sensual, gostosa e que me atraiu como mulher.
As outras me parecias superficiais e sem charme. Parecem mais escova de dente: só osso e cabelo.
Quando comecei a ler não tinha me atentado para a autora do post, mas quando terminei tinha certeza de que tinha sido vc Thais que tinha escrito. Sua cara esse texto maravilhoso. Adoro todas vcs, mas esse texto tinha cara Thais.
Concordo com tudo o que vc disse, acho sinceramente a TV aberta do Brasil tem um dos piores discursos possíveis, temos mto ainda que lutar e mudar. Bjs
[…] Precisamos mudar muito mas estamos no caminho certo quando vemos a miss Canadá chegar entre as 9 no concurso de beleza Miss Universo.Porém acreditam que ela sofreu críticas na internet por ser curvilínea. E sim precisamos falar Sobre a miss Canadá. […]
Concordo com todo o empoderamento, com toda a aceitaçao. Tendo sido gordinha e sofrido com isso minha vida inteira, fico feliz sim que as pessoas reconheçam que beleza é muito mais do que ser magra. Mas todo concurso tem padrao, toda prova que você faz algo é esperado de você. Sim, os padrões do miss universo ja mudaram em função de várias razões e podem ser mudados, acredito eu. Mas é sim muita sacanagem
Com quem, assim como a nossa Raissa, trabalhou pra estar dentro dos padroes e do que era esperado dela no concurso. A miss Canada énuma excelente oradora e o trabalho dela é maravilhoso. Precisamos de mais disso no mundo. Mas se isso fosse suficiente ela teria entrado no top 6 e quem sabe no top 3. Não é suficiente pq o concurso tem o padrão SIM. E achei injusto com outras meninas tambem lindissimas que fizeram o esperado mas não avançaram. Quanto a questao de dizer que são cotas é pelo simples fato de que não teria duas miss estilo canada no top 9. Acho mara que mudem as regras (ate pq brasileira é curvilinea e fica ate dificil ganhar nesse “novo” padrao miss universo) Mas se é regra e vale pra umas, tem que valer pr todas. Ela não era a única mais cheinha. Então pq ela e só ela? E outra… são belezas diferentes. Meu corpo em nada se assemelha as misses comuns. Se assemelha à miss Canada mesmo. E ainda assim sou capaz de qchar as duas belissimas. Pq não entender que podem existir dois concursos distintos, como ja existem?
Caramba, eu é que queria ser “gorda” desse jeito! Mulher lindíssima, um sorriso maravilhoso, iluminado! Mais misses Canadá, menos ditadura, por favor!
Não tem que se desculpar pelo tamanho do texto, não importa o tamanho, quando é interessante a leitura é prazerosa, principalmente porque é um tema tão atual, até quando todo mundo vai achar que esses “padrões” são os certos?!! Ta totalmente apoiada na sua opinião, adorei!!! Bj
Engraçado o comentário q ouvi de uma apresentadora de TV , que a mis Canadá, tem uma beleza comum e que pra ser mis tem que ter uma beleza estonteante. Se a beleza dela não é estonteante, então qual seria? Se resume no peso a beleza de alguém,acho ridículo,exigir peso num concurso de beleza.
ótimo texto, Thais. A miss Canadá tem o corpo de muitas pessoas! Por favor… gorda ela? Credo! As pessoas que fazem comentários sobre a miss ser gorda não têm amor próprio!
Assisti pelo TNT foi a mesma coisa, houveram comentários desse nível. Miss Canada é a minha miss universo. Ela sim representa a maioria. A apresentadora Ashley Graham também estava lindíssima. Foi ótimo ver mulheres nesses padrões e espero ver mais disso na TV.
Quando li a chamada da matéria eu já tive certeza de quem escreveu!
Thais, você tem que entender o mundo é capitalista, impiedoso e só o forte sobrevive. Não se pode ficar passando a mão na cabeça de todo mundo, chamando de coitadinho ou apenas dando desculpas.
A menina não estava no patamar do Miss Universo e não deveria ter ficado no TOP9. No Miss Canadá ela estava dentro do padrão e mereceu ganhar.
O Miss Universo, tem hoje 1 bilhão de audiência pq construiu uma marca sólida e que agrada. Se o “Perfil Miss” não agradasse o programa não sobreviveria.
Se não está satisfeita, crie um programa novo “Miss Normal” ou “Miss Sobrepeso” e veja se você vai ter apelo e lucro. Ngm quer ver pessoas normais/gordas as pessoas querem ver justamente aquilo que gostariam de ser.
É muito fácil falar sobre empoderamento quando se escreve um Blog sobre maquiagem e afins, que é a indústria que mais padroniza e incute os modelos femininos, que você tanto “odeia”. É muito fácil quando se recebe mimos, patrocínios e etc dessas empresas.
Falando nisso, onde está o empoderamento da mulher negra? Não temos nenhuma negra nas “Divas” ou mulheres negras e pobres não merecem ser representadas?
Thais, você quer se passar por uma mulher forte… Mas no fundo é apenas uma balzaquiana insegura. Que está desesperadamente tentado encontrar o príncipe encantado (bonito, inteligente, educado, rico e malhado) DESDE que ele aceite você gordinha.
É muito mais fácil dizer que os padrões estão errados do que perceber que você está errada. Sempre é mais fácil colocar a culpa em outra pessoa.
Beijo
Paulinha, acredito que você não compreendeu o conteúdo do post, e seu comentário atacando a Thais foi completamente desnecessário.
O ponto crucial disso tudo é ACEITAÇÃO e quebra de padrões. Se hoje vemos mulheres negras belíssimas e de origem pobre no miss universo foi porque houve uma grande mobilização da sociedade para tentar acabar com o preconceito racial. Ou será que esquecemos do passado onde pessoas negras eram sinônimos de escravos? Não estou dizendo que o racismo não existe, mas sim que existe uma grande corrente para que seja minimizado e todos sejam tratados como iguais. Nesse mesmo caminho, podemos e devemos ir contra os padrões de beleza, e o Miss Universo pode contribuir muito pra isso, como foi esse ano com a inclusão da Miss Canadense. O que não podemos aceitar são os comentários negativos e body shaming. Muito fácil falar ‘não está satisfeito inventa algo pra te satisfazer’, mas na realidade é muito mais difícil encara a briga e tentar tornar a sociedade mais justa.
A Thais e as meninas do Coisas de Diva são um pequeno exemplo de que com vontade a gente pode sim influenciar positivamente as pessoas. E elas sempre passaram credibilidade nas resenhas e post, tanto que a regra aqui é ‘use o que te faz feliz’.
Agora você falar tudo isso da Thais só me faz concluir uma coisa: temos um longo caminho pela frente.
Ela é lindíssima e poderosa. Não deve se abater por comentários idiotas como dos que estavam transmitindo o concurso. assim como você, fiquei com raiva de ter uma mulher junto e ela rir dos comentários preconceituosos. com certeza ela não tem pulso firme e união para defender as outras mulheres
Concordo com tudo!
Assisto miss universo desde sempre e fiquei extremamente decepcionada com os apresentadores brasileiros, uma vergonha.
Mas vamos fazer com que o amor ganhe e exaltar essa mulher maravilhosa! ;*
Gente! Achei essa moça Magra, naturalmentr magra como uma
Pessoa magra deve ser. Sofrer e passar fome para ficar magra não é ser magro, é ser doente. Logo, não entendo os xingamentos à moça… Tem gente que não olha mesmo para a pia de louça que tá la na cozinha amontoando. Ah vão lavaaaar 2h de louça!
Competições, sejam lá do tipo que forem, sempre são vencidas por pessoas diferentes da média. Não são, por exemplo, o corredor ou nadador “normais”, que correm ou nadam como a gente, que vencem as provas. Quem vence são os acima da média, os que são como a maioria de nós nunca vai ser. São os Usain Bolt e Phelps da vida. Mesmo os que não são como eles, precisam se classificar para as competições com base em tempos pré-definidos. Não vejo ninguém fazendo chororô de que não é justo o padrão irreal e inatingível de velocidade que o Bolt e o Phelps impõem à sociedade. Pelo contrário.
Não sei porque no caso de uma competição de beleza seria diferente. Existe um padrão estético pré-definido para esse concurso, quer as pessoas gostem ou não, e claramente o corpo da miss Canadá não se encaixa nesse padrão. Isso não quer dizer que ela seja gorda ou feia, só que não está adequada para o padrão imposto. Não há como estabelecer uma competição sem padrões a serem julgados. Mesmo que sejam levados outros fatores em consideração na eleição de uma miss, com certeza a beleza (neste caso o que é pré-definido e aceito como beleza), acima da média, vai ser levada em conta.
E sinceramente, infeliz de quem inventou esse termo empoderamento.
Minha humilde e discordante opinião. Gosto bastante do blog, apesar de achar que ele incentiva um consumo desenfreado de coisas não necessárias.
Como disse a Gabi no comentário, também estou cansada de tentar manter o peso, perco peso muito rápido, e é preciso disciplina para ganhar massa, qualquer corpo que voc tiver sempre vai ter pressão, ou para emagrecer, ou para engordar e ainda tem a tal da definição, não entendo as pessoas morrerem de receio de insinuar que a pessoa está acima do peso, mas na hora de chamar alguem de magricela, anemica, perguntar onde ta o resto do corpo e coisas do tipo ser ok. Aaah e eu sou saudável kk pior é que gosto do meu corpo mas é tanta pressão de pessoas variadas que acabo vendo só o que me deixa descotente, e esquecendo do que eu gosto. Adimiro ela que apesar da pressão de manter o corpo resolveu fazer o que queria.
Babaca mesmo e’ quem escreveu isso, como se apenas mulher mais cheinha servisse para representar o que e’ bom e ser magra fosse algo ruim. Miss universo, sempre teve e sempre tera padroes, nao e’ para mulheres normais mesmo, mais avantajadas, simples assim. Tudo esse povo quer destruir, implantar regras do pernicioso politicamente correto e afins. Quer ser cheinha? Seja e lipa o phoda-se, quer ser magra? Seja e liga o phoda-se tambem. Regras sempre existiram e sempre vao existir, goste voce ou nao. Esse “feminismo” canhoto doente moderno nao me representa, o bom e velho real feminismo sim. E nem adianta virem me agredir que nem volto pra ler, podem distorcer e falar baboseiras a vontade, sequer acompanho isso aqui, cai de paraquedas aqui apos procurar resenha da base da mac no google. Post de mulher complexada, que nao sabe ser livre e desencanar.
A miss Canadá é linda, tenhe um corpo bonito..mais o miss universo tem suas regras e uma delas e está com o corpo bem enxuto e esbelto ao mesmo tempo.
Agora sobre os apresentadores, achei delegante os comentários que eles falarão.
Achei uma pena a brasileira não ter chegando mais longe,mais fiquei feliz pela francesa ter ganhado pois era uma das minha preferidas, além de linda e muito inteligente.
A miss Canadá é linda, tenhe um corpo bonito..mais o miss universo tem suas regras e uma delas e está com o corpo bem enxuto e esbelto ao mesmo tempo.
Agora sobre os apresentadores, achei delegante os comentários que eles falarão.
Achei uma pena a brasileira não ter chegando mais longe,mais fiquei feliz pela francesa ter ganhado pois era uma das minha preferidas, além de linda e muito inteligente.