Antes de mais nada, vamos juntas cantar mentalmente a música da Simone: “Então é Natal… E o que você fez?” – hahahaha, mentira. Esse post não tem nada a ver com se culpar por não ter feito tudo o que era necessário no ano que passou. Pelo contrário: é para mostrar que todo dia é dia de recomeçar. <3
Mas que mania a gente tem de separar as realizações da vida por anos, não é? “2016 foi um ano difícil”, ou “2015 é que foi um ano bom”. Mas que bobagem! Até parece que a existência é feita de blocos e que, quando um termina, magicamente tudo se resolve no outro (ou piora, sei lá).
Viver é estar numa roda com início, meio e fim (ou seria recomeço?). Cada próximo segundo traz uma nova oportunidade – e se conecta com o anterior. Assim é que vai. Por isso, nem pense em dar o ano como terminado! Nada vai mudar se você e eu não mudarmos. E não é a possibilidade de um ano novo que vai nos transformar como num passe de mágica.
Eu sei, é meio chato ouvir isso porque parece algo realista demais. Quando era mais nova, tinha essa linha de pensamento padrão. Mas percebi que seria muito injusto ter apenas uma oportunidade anual de recomeço. E os outros meses, dias, horas e minutos? Algo não me parecia bem ao imaginar que, se errasse logo de cara, meu ano estava fadado a passar sem que eu não pudesse fazer nada.
Aliás, não é sobre controle – porque tem coisas que a gente simplesmente não pode controlar. É sobre tomar as rédeas do que é possível, daqueles sonhos que podem se tornar realidade dependendo única e exclusivamente de você. Quantos deles a gente deixa de lado quando se vê engolida pela vida?
Ontem mesmo sentei e coloquei tudo no papel. Mas não as coisas obrigatórias e necessárias, porque essas já estão internalizadas e eu sei que preciso cumprir. Me permiti viajar em pequenas construções diárias de resultados imediatos ou em longo prazo. E isso me fez lembrar de que a única responsável por ver essas sementes brotarem sou eu mesma.
Repito: não dê o ano como terminado. Dê a cada momento seu devido valor – e parta para a ação sempre que puder!
Foto: Shutterstock
12 comentários
Concordo super Thaís, a gente não pode pensar que só porque o ano acabou já fizemos tudo o que podiamos, pois todo dia é uma oportunidade pra recomeçar 🙂
Beijos!
http://www.simpleness.com.br
Amei o post, e super me identifiquei. Esperar por um “momento adequado para começar” não tá com nada. Podemos aproveitar muito a vida se valorizarmos cada minuto!
Amei sua reflexão. Eu acho que viver dividindo metas e realizações por ano é muita pressão. Quando temos nossas conquistas temos que ficar felizes por ter conseguido e não por ter feito isso em tempo X, a não ser que sejamos atletas que dependem do bom desempenho no tempo certo, rs, rs.
hahahaha, né? 🙂
tô adorando seus posts: leves, curtos e diversificados, sai da mesmice daquele papo de “nao encontrei meu príncipe”…. dããã…tem blog que não dá nem mais para acessar devido a terapia coletiva… bj
<3
Como não amar esses posts?
Acho que deveria ter um post de reflexão por dia.
Só acho.
#ficaadica
Eu sinceramente não curto os posts de reflexão. Sugiro você criar um blog específico para falar disso, já que adora o tema e escreve sobre isso com facilidade. Me desculpe Thais, mas é minha opinião. Beijos
Maria, sua opinião negativa corresponde a de 1% do público que comenta sobre as reflexões. 99% dele sente-se ajudado, participa e diz que gosta. Então não, não vamos parar de publicá-las aqui.
Eu sempre acho complicado rotular um ano, tipo esse ano foi ruim… sempre acho que existem partes boas e ruins em qualquer ano. Acho bom percebermos que não há esse bloco fixo de 12 meses que tem que ser homogêneo.
http://www.issoaquiloetal.wordpress.com
[…] daquele post recente que escrevi sobre não dar o ano como terminado? Pois então. Andei colocando no papel coisas que gostaria de […]
[…] Não dê o ano como terminado! […]