Viagem

Um mês em Dublin: como foi?

10/10/2016

um mês em dublin

Quando falei pra vocês lá no nosso Snapchat (CoisasDeDiva, sigam lá!) que Dublin ainda ia dar muito pano pra manga, não estava exagerando não! É que depois de um mês morando na cidade não tem como não voltar cheia de história pra contar. O tempo passou rápido, mas vivi TANTA coisa!

Agora, de volta, posso dizer de boca cheia que fazer intercâmbio é uma experiência muito bacana – e isso, como já comentei antes, independe da nossa idade! E, para falar a verdade, aos 30 é ainda melhor, porque me sinto mais madura para os desafios que morar num país do exterior proporciona – entender a pronúncia das pessoas, me localizar na cidade, compreender o modo de viver do lugar…

Assim que cheguei, fui morar numa casa reservada pela Study & Work Assist, minha parceira nessa empreitada, que ficava a uns 30 minutos do centro da cidade. Então a primeira impressão, tirada daquele bairro calmo e residencial, foi de que Dublin era uma cidade pacata e familiar.

Quer dizer, até eu tomar meu primeiro ônibus rumo à agência! Obviamente, a verdade era outra: o centro da cidade (nas regiões às margens do Rio Liffey) é movimentado, cheio de gente nas ruas – nas quais me perdi lindamente no começo! hahahaha Foi só depois de uma semana, quando me mudei para um apartamento do ladinho da minha escola de inglês (a The English Studio, também parceira no intercâmbio), que realmente comecei a me localizar direitinho.

um mês em dublin

Mas aí, passada mais uma semana, veio mais uma mudança e outra adaptação: fui morar num lugar super bacana, que dava vista à destilaria da Jameson, famosa marca de whiskey irlandesa. Foram dez dias lá, até que voltei para meu segundo endereço. Muita gente me perguntou por quê raios eu ia tanto pra lá e pra cá, então segurem essa marimba aí que explico agora:

É natural que o intercambista fique pelo primeiro mês numa casa indicada pela agência até que encontre outro local para morar. No meu caso, fiquei nos primeiros dias e depois segui para o apartamento próximo à escola. Só saí de lá porque rolou a oportunidade de dormir sozinha por 10 dias, num quarto só meu – e aí, né, quem negaria? hahahaha

A parte bacana de tudo isso foi que pude conhecer muita gente entre uma mudança e outra. O pessoal da primeira residência era brasileiro, então me senti super em casa. Dividi um quarto com mais 3 meninas, mas a moradia tinha outros cômodos. Depois, no segundo apê, dormia na parte de cima de um beliche no mesmo quarto de uma brasileira e de uma croata, que virou super minha amiga – vocês devem ter visto minhas fotos com ela no meu Instagram pessoal e no do blog, né?

Esse local tinha também dois quartos reservados para o pessoal que fechava acomodação por Airbnb, então a língua oficial da casa era o inglês – o que foi ótimo para eu praticar! Logo na sequência, no apê pertinho da Jameson, convivi com uma alemã e uma holandesa, que dividiam o segundo quarto da casa (o meu era single). Foram dias excelentes e pude fazer muitos amigos, entre vizinhos e pessoas que as meninas me apresentaram – do mundo todo.

um mês em dublin

Na escola, tentávamos falar inglês com frequência para praticar, mesmo nos intervalos, o que foi bem bacana. A rotina de aulas, de três horas por dia, se encaixou certinho com meus passeios, saídas à noite (fazia alguma coisa praticamente todos os dias, hahahaha) e tarefas do blog – como vocês sabem, gravei dois vídeos por lá e o terceiro logo vem por aí!

Foram dias muito gostosos, cheios de descobertas e convívio intenso – essa parte, aliás, foi minha favorita (#geminiana)! Acredito que, como tinha muita gente em Dublin no mesmo barco que eu, a aproximação era natural, mas ao mesmo tempo muito intensa. No fim, fiz muitas amizades bacanas e aproveitei cada segundinho da experiência. Quando dei por mim, já fazia parte de tudo aquilo, sabem?

Foi difícil dizer tchau, mas o Brasil estava me chamando de volta já – casa, família, amigos, contas pra pagar (abafa, hahahaha), trabalho… Acho que, para minha vida de hoje, esse mês durou o que tinha que durar. E serei eternamente grata pelo presentão que recebi assim, tão de repente, sem esperar!

Digo isso porque sei que minha realidade fora do blog seria outra (juntar dinheiro, me organizar, fazer concessões). E sei também que essa é a realidade de muitas de vocês que leem a gente! Por isso, com toda minha honestidade, independentemente da forma como fui parar em Dublin, digo: vale a pena. Seja lá, seja em qualquer lugar! Sair pra conhecer outra forma de viver enriquece a alma da gente.

Então, repito: quem tem vontade e sabe que pode ir, mesmo com dificuldade, deve fazer sim! E com entrega, sem medo de ser feliz! Não prometo que vai ser fácil, porque nada na vida é, mas prometo que alguma coisinha vai mudar em cada uma que se permitir. E isso vale todo o dinheiro e esforço! Nunca é tarde, meninas, nunca mesmo. <3

Aproveito para colocar aqui um vídeo super bacana que gravei na minha terceira semana na cidade com o pessoal do e-Dublin! Para quem quer ir morar lá, recomendo fortemente – a Mah e o Edu são um casal super gente boa que divide todas as informações possíveis no site e no canal deles no Youtube!

No mais, fica meu agradecimento, de coração, à Study & Work Assist e à The English Studio pela oportunidade que jamais vou esquecer! Para acompanhar tudinho sobre o processo de intercâmbio para a Irlanda e sobre as aulas na escola, basta clicar aqui e aqui – os posts são com vídeos meus!

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8 comentários

  • responder Márcia Daniella 10/10/2016 às 15:42

    Que delícia de experiência. To adorando ler seus relatos.

  • responder Sarah Batista 11/10/2016 às 08:04

    Relato bacana Thaís. Tenho mais de trinta, e ter lido o post fez reacender um sonho adormecido ainda na adolescência. Parabéns pela experiência!

  • responder Gabriela R. Salomon 11/10/2016 às 11:47

    AI que maravilhoso isso! COnte mais, Thais 🙂

  • responder Miriã Andrade 11/10/2016 às 23:16

    Adorei o vídeo , todos muito simpáticos!! 😉

  • responder Larissa longo de Oliveira 11/10/2016 às 23:40

    Thais, seus textos são sempre muito bons e extremamente agradáveis de ler. Quando crescer, quero ser diva igual a você!

  • responder Julia Kubrusly 12/10/2016 às 01:42

    Achei muito legal esse incentivo ao intercâmbio em qualquer idade, a gente realmente só pensa nisso quando é mais jovem, antes ou durante a faculdade, depois parece que o mercado de trabalho nos engole… Tenho uma amiga cm 28 anos que tá fazendo intercâmbio agora de 2 meses. Ainda não conversei com ela sobre como tá sendo, mas quando ela voltar quero saber tudo.
    http://www.issoaquiloetal.wordpress.com

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