Vocês já pararam para se perguntar em que idade começa o envelhecimento da pele? Eu já – a preocupação começou quando tinha mais ou menos uns 20 anos, justamente quando ela começa a se transformar, mesmo que de maneira não aparente!
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o órgão é o que mais reflete os efeitos da passagem do tempo e alguns fatores provocam seu envelhecimento precoce: a radiação ultravioleta, o consumo excessivo de álcool, o abuso de tabaco e a poluição ambiental, dentre outros. Além disso, li algo interessante no site deles: o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue também pode contribuir para o adiantamento desse processo!
Ou seja, envelhecer é inevitável, mas a gente não precisa acelerar a situação, né? Saber o que acontece com a nossa pele em cada momento da vida também pode ajudar a tratarmos dela da maneira correta. Olhem só que legais as explicações da dermatologista Claudia Marçal sobre uma recente pesquisa* feita pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos:
*A pesquisa analisou os genes de mais de 200 mulheres de diferentes etnias ao longo de dois anos. “O estudo identificou processos diferentes de células que entram em declínio em diferentes idades”, contextualiza a médica.
A pele aos 20 anos
“É nessa idade que, fisiologicamente, temos o primeiro processo de envelhecimento, com o declínio da produção natural de antioxidantes. Um achado muito importante da pesquisa nesse sentido foi justamente no campo dermatológico, com a orientação do uso de produtos com vitamina C estabilizada, vitamina E e extrato de chá verde, além da hidratação e proteção solar, que já eram as recomendações padrão para essa idade”, elucida a Dra. Claudia Marçal.
A pele aos 30 anos (oi!)
A dermatologista diz: “O metabolismo do corpo começa a abrandar e isso afeta a bioenergia das células da pele, que alimenta a criação de colágeno e ativa processos de reparação. Com a bioenergia em queda, temos uma pele mais cansada. Nesse ponto, é necessário acelerar o metabolismo da célula de forma tópica, com uso principalmente da niacinamida ou vitamina B3. Além disso, recomenda-se a ingestão de nutracêuticos reparadores e de sustentação do colágeno.”
A pele aos 40 anos
“A senescência celular entra em ação num processo em que o ciclo de vida natural das células da pele é menor – e isso pode afetar sua aparência de muitas maneiras”, destaca a dermatologista. Ela recomenda alguns ativos: retinol, ácido glicólico e ácido hialurônico. Além deles, fatores de crescimento e peptídeos se tornam importantes, porque ajudam a impulsionar os processos celulares de forma a frear os sinais de envelhecimento que estão começando a ficar muito mais evidentes.
A pele aos 50 anos (ou na menopausa)
De acordo com a médica, a função de barreira da pele enfraquece, o que a torna seca e incapaz de reter a hidratação suficiente por si só. “Vitamina D, nanoconjugados de silício orgânico e tetrapeptídeos (que melhorem o apoio estrutural da pele) são recomendáveis, assim como ingredientes provenientes da semente do linho, sempre em veículos como elixires e séruns, manipulados ou industrializados, mas com alta concentração de ativos”, afirma ela.
Uma curiosidade
Sabiam que as mulheres com fototipos mais claros tendem a demonstrar antes os sinais de envelhecimento? “Aos 30 anos, as linhas finas na testa e ao redor dos olhos aparecem, juntamente com manchas amarronzadas, e a pele se torna menos elástica. Entretanto, mulheres com fototipos mais altos só percebem esses sinais por volta dos 40 anos. A pesquisa revelou que a pele mais escura proporciona maior proteção UV, maior quantidade de antioxidantes e tem níveis mais elevados de bioenergia.” (Depois dessa, tô indo me besuntar de uns cremes aí, hahahaha)
E então, gostaram do post sobre envelhecimento da pele? Sempre lembrando que o ideal é procurar um dermatologista antes de aderir a qualquer novo tratamento – um profissional saberá definir as necessidades de cada uma de vocês!
Fonte: Dra. Claudia Marçal
Dermatologista da Clínica de Dermatologia Espaço Cariz, com especialização pela Associação Médica Brasileira (AMB), membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da American Academy of Dermatology (AAD), CME (Continuing Medical Education) na Harvard Medical School.
Fotos: Shutterstock
13 comentários
e minha amiga, a cidade chega sem do, fiz meus 35 este ano e olha a crise veio kkkk
otimo post
beijos
Amei o post! Tá redondinho e cheinho de informação do jeito que a gente mais gosta. 🙂
<3
Cheguei nos 30, e não uso nada alem de protetor, e ainda não sei o que usar, estou num dilema… Minha pele consegue ser mista e sensível, não sei que creme usar, se manipulado ou desses encontrados em farmácias… é a idade chegando, e realmente a pele não é mais a mesma, snif snif
Camila, minha pele também é exatamente assim: sensível e mista. Então cola nas minhas resenhas de pele e vai fundo! 🙂 Outra dica é que você procure um dermatologista, ajuda bastante! 🙂
Oi Thaís! Posso dar uma sugestão de post? Conta pra gente os produtos que você usa, sei que não tem como “indicar” produtos pois cada pele tem uma necessidade e o ideal é ir ao dermatologista, mas gosto de saber o que outras mulheres na minha idade usam e pesquisar sobre os produtos e tal 😉
Sugestão anotada!
Amei o post..
Realmente notei que minha pele está diferente desde q fiz meus 33…
e mantenho a rotina de cremes e cuido da alimentaçao..
Parabéns pelo post .. como sempre arrasando.
Ótimo!
E com a chegada dos 30 anos, comecei nesta semana a suplementação com colágeno! Aguardando os benefícios.
Importante! 🙂
Excelente post….
Muita informação boa, adorei o post! 😉