Não, não esqueci dos meus posts sobre a Ásia, não! E hoje o assunto é justamente esse – mais precisamente, um pequeno relato do que eu achei dos dias que passei na Indonésia. Quer ver?
Para saber mais sobre meu roteiro certinho, preços e mais algumas dicas gerais sobre a Ásia, aqui tem meu primeiro post sobre o assunto.
Viagem pela Ásia: Indonésia
Na Indonésia, nosso objetivo principal não era ficar em Bali, que é uma das ilhas que compõem o país. Iríamos de lá até Gili, um outro grupo de ilhas – para chegar nelas, você enfrenta mais uma viagem de barco de mais ou menos duas horas. São três ilhas Gili – Gili T, a que tem mais estrutura e é mais festeira; Gili Air, mais relax, hipponga e zen e Gili Meno, que é mais tranquila ainda (em geral a preferida de casais em lua de mel). Ficamos na Air, com medo de que a Gili T fosse muito agitada – depois que conhecemos as três ilhas, vimos que eram todas tranquilas e maravilhosas, a única diferença é que a T é a maior e com mais opções de tudo, nos arrependemos um pouco de não ter ficado nela (não isso que tenha estragado nossa viagem de alguma forma). Ficamos lá três dias e depois, na volta, mais um em Bali.
Se você perdeu meus posts sobre minha mala pra essa viagem, clica aqui e aqui pra conferir!
Chegando
Para conseguir chegar em Bali, nosso ponto de partida para as ilhas Gili, enfrentamos uma maratona e nosso único problema durante a viagem. Saímos de Ho Chi Minh, no Vietnã, com destino a Bali, na Indonésia – a viagem seria longa: Ho Chi Minh a Cingapura (2 horas de duração) + Cingapura a Bali (2h40 de duração, com um intervalo de sete horas entre os dois. E durante a noite. Ou seja, dormimos nas poltronas do aeroporto mesmo – ainda bem que o aeroporto de Cingapura é um dos mais modernos e confortáveis que eu já vi, sério (mesmo assim não substitui uma cama haha).
Mas nosso segundo voo foi cancelado por conta das cinzas do vulcão indonésio – tivemos que comprar uma nova passagem para Bali com outra companhia e chegamos lá com cinco horas de atraso, além de não termos conseguido reembolso. O resumo da ópera: se forem para a Ásia, evitem usar a Jetstar Pacific.
Dormimos uma noite em Bali para no dia seguinte, cedo, seguirmos viagem para Bali – são duas horas de barco até lá. Na volta, fizemos essa viagem à tarde e o mar fica BEEEM agitado – se você tem enjoo ou medo, prefira ir e voltar de manhã.
Minhas impressões
Enquanto nos outros três países pelos quais passamos antes de chegar na Indonésia a gente queria fazer muita coisa, conhecer tudo, andar muito e etc, aqui a viagem começa a ficar mais relax. Depois do perrengue para conseguirmos chegar onde queríamos, pudemos finalmente relaxar e aproveitar a praia. As ilhas Gili vivem basicamente do turismo mas, pelo menos na época em que fomos (novembro), as três estavam sempre muito tranquilas, sem muvuca nenhuma, as praias sempre desertas, com a água mais transparente e a areia mais branquinha que eu já vi. É um paraíso, de verdade. Onde ninguém se estressa (como se estressar?) e o clima é uma delícia.
O que fazer?
Se você vai para as ilhas Gili, como fomos, basicamente o que tem para fazer lá é: nada! Hahaha, e isso é maravilhoso! A praia é incrível, linda, limpinha, com água transparente… E as ilhas são cheias de restaurantes/barzinhos bem na beirada, então você pode sentar e ver as horas passando, pode entrar na água, fazer mergulho, andar de bicicleta, achar o melhor lugar para ver o por do sol… Foi basicamente isso aí que a gente fez todos os dias. Que saudade!
Já em Bali tem muita coisa para fazer e a ilha é imensa de verdade – como só ficamos um dia lá, escolhemos Ubud, que é onde tem plantações de arroz, e ficamos só por lá mesmo. Contratamos um motorista na frente do nosso hotel – tem muitos oferecendo esse serviço, é só perguntar no hotel ou encontrar um pelas ruas mesmo – que nos levou em vários lugares interessantes, como a própria plantação de arroz, que é maravilhosa. Infelizmente não deu tempo de irmos na floresta dos macacos, que fica por ali também – eu queria muito ter ido e fiquei triste, sorte que depois vimos muitos macaquinhos na Tailândia!
Comida
Bom, já disse nos outros posts sobre essa viagem que adorei a comida da Ásia em geral e não foi diferente com a Indonésia – se você gosta de frutos do mar, arroz frito e temperos diferentes, vai se dar super bem lá, tudo é super saboroso e é fácil comer bem em qualquer lugar. Ah, não deixe de provar os espetinhos deles, chamados de Satay – em geral eles vêm com um molho de amendoim muito gostoso. Uma dica legal é usar o aplicativo do TripAdvisor para ver quais os restaurantes mais bem avaliados – fizemos isso bastante e foi ótimo.
Transporte
Em Gili, andamos basicamente a pé ou de bicicleta – para transitar entre as três ilhas, você precisa pegar um barco, mas as três são super próximas umas das outras. Já Bali é muito grande, de verdade, andamos basicamente a pé (ao redor do nosso hotel) ou então de taxi.
Comunicação
Nesse tópico eu vou repetir o que já disse no post da Tailândia, mas é porque minhas impressões nesse quesito são meio gerais mesmo.
Nem todo mundo fala inglês – aliás, acho que só uma minoria fala (e mesmo assim tem vezes que entendê-los falando não é das tarefas mais fáceis). Mas juro, não tem problema. Aqui estou falando do sudeste asiático (mais especificamente, dos países que visitei) no geral: a grande maioria das pessoas é incrivelmente gentil e todos vão se esforçar para te ajudar, seja na hora de escolher um prato num restaurante ou a encontrar uma rua. O povo asiático é amor (tanto que em um mês viajando, que eu me lembre só uma pessoa foi meio grosseira com a gente) <3.
Onde ficar
Na Indonésia, ficamos em dois hotéis – um na nossa primeira noite no país, em Bali (como chegamos atrasados por conta do voo, não conseguimos ir até Gili no mesmo dia, então ficamos essa noite em Bali) e um em Gili Air. O primeiro é esse aqui, Ok Divers, que reservamos lá na hora por ser perto do porto de onde saem os barcos para Gili – ele fica longe dos pontos mais turísticos de Bali, mas é maravilhoso para quem quer fazer esse mesmo roteiro que a gente. Hotel lindo, todo novinho, limpo e com piscina e bar delícias. O segundo foi esse aqui, em Gili – é um hotel mais rústico, mas é bem legal, o quarto é tipo um bangalô e o banheiro não tem teto (sim! Haha é demais tomar banho olhando para o céu). Bem relax e ~de humanas, a cara de Gili.
Mais sobre meus destinos na Ásia:
– Camboja
– Vietnã
– Indonésia
– Cingapura (em breve!)
– Tailândia – parte 2 (em breve!)
10 comentários
Que cenários mais lindos! Um paraíso!
saber viajar é dizer que não ter nada para fazer é algo maravilhoso! Rsrs Adoro águas cristalinas!
Acabei de voltar de Hong Kong e lá o pessoal é mais “grosseiro”. Saem trombando em você nas ruas e nem pedem desculpas. Sem contar que te olham feio nas lojas se você não leva nada e só fica no “vou dar uma olhadinha só”. Bom, mas mesmo assim foi uma experiência incrível 🙂 Eu recomendo você visitar a Coreia do Sul e o Japão! Simplesmente amei. A limpeza e educação são de outro patamar.
Que lugar lindoooooooooooooo
bjs
http://ladycatblog1.blogspot.com/
Lugares lindos e incriveis…
cenario perfeito
Lindo demais! Amo seus posts de viagem, sempre inspiradores! 😉
Vc falou de dormir no aeroporto e lembrei o perrengue que foi dormir em Fiumicino, perto de Roma. Deusolivre, sem policiamento quase nenhum e sem opções de comida (nem snacks, nem nada) depois das 22h. Como pode, gente? Não repetiria, viu?
E que delícia fazer vários nadas <3
Já tava com saudade de ler seus relatos 🙂
Ficar na praia sem fazer nada, me lembrou muito minha viagem pra Bahia, mais especificamente Moreré, a gente só escolhia a praia que ia ficar e passava o dia lá, relaxando. Já quero conhecer Gili.
http://www.issoaquiloetal.wordpress.com
QUE LINDO O LUGAR!! :O
Natureza perfeita (:
Muito interessante o blog, mas não encontrei nenhuma matéria do Rio de Janeiro.
Poderia ter aproveitado as olimpíadas para fazer uma uma materia bem interessante, precisando de transportes aqui no rio, http://www.vamtransportes.com