Reflexão

Reflexão: enxergar o copo meio cheio, um trabalho diário

19/07/2015

Outro dia linkei por aqui um post de outro blog que eu tinha encontrado internet afora e achado muito legal – era algo sobre ser positivo, celebrar suas pequenas vitórias. Na ocasião, disse que era um lembrete para mim mesma, para ser menos pessimista, e alguém comentou que até achou estranho, porque por aqui eu pareço uma pessoa super positiva. A verdade é que desde que tenho consciência disso – ser otimista ou ser pessimista – eu sou uma pessoa muito negativa. Não gosto de ano novo, por exemplo, e detesto meu próprio aniversário – enquanto a maioria das pessoas encara essas datas com alegria, com esperança, como inícios de um novo ciclo, eu vejo tudo como lembretes de que não fiz nada durante o ano que passou (mesmo que tenha feito muito), de que não alcancei minhas metas (mesmo que tenha alcançado uma parte delas), de que “mais um ano acabou e as coisas continuaram iguais”. Pois é, esqueci de dizer que tenho uma tendência ao drama também. 

E aí, outro dia uma amiga me mandou um texto que dizia que as pessoas negativas têm mais tendência a ter depressão porque sempre atribuem as coisas ruins que acontecem a si mesmos e as coisas boas ao acaso ou fatores externos, enquanto as pessoas positivas fazem o contrário, atribuem a si tudo de bom que lhes acontece e creditam as coisas ruins a fatores externos. Me identifiquei na hora e desde então estou tentando agir mais como as pessoas positivas. No início dessa semana eu apresentei minha monografia da pós-graduação aqui em Paris, depois de meses de trabalho duro. Entreguei e me senti bem, mas ainda lutando com pensamentos de que eu poderia ter feito melhor, de que tirei uma nota boa porque sou estrangeira e os professores devem ficar com pena, e assim por diante até o infinito. Até que escolhi parar e focar no fato de que fiz um bom trabalho, de que minha monografia está hoje na biblioteca de uma das melhores universidades do mundo porque fiz por merecer e fim. Finalmente respirei aliviada. 

Voltando à questão lá do início do texto – eu pareço uma pessoa positiva porque a negatividade é um fardo pesado para carregar e tenho me esforçado muito para viver com menos (seja na mala, seja na vida). Ou vai dizer que você não se sente esgotado quando convive com uma pessoa que reclama demais? Então resolvi tentar deixar isso para trás – não vou dizer que virei uma Pollyana, mas olho para a minha versão de hoje em dia e comparo com a de alguns meses ou anos atrás e vejo muita diferença. Sou mais atenta aos pequenos detalhes, à beleza das coisas, sou menos surtada e um pouco (eu disse ‘um pouco’!) menos nervosa e irritada. 

Quanto ao meu aniversário, costumo dizer brincando que estou na crise dos 30 desde os 18, só que agora é real, já que estou perto mesmo do fim dos 20. Se estou pronta para voltar a comemorar? Acho que ainda não, mas dramas a parte, acho que me sinto melhor hoje do que me sentia aos 20 – e isso já é uma ótima pequena-grande vitória para comemorar. 

Aposto que você tem alguma para comemorar também, então vá em frente, vale a pena :). 

Ps.: meu aniversário não é agora, não, ainda faltam vários meses, só tô falando dele desde já porque o drama ainda não deixei para trás. Risos.

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71 comentários

  • responder Helo Inoue 19/07/2015 às 14:18

    Ainnnnnnm Marina!!! Adorei tanto! Sei bem como é difícil se policiar
    Força para nós!
    Bisous

  • responder Isa 19/07/2015 às 14:24

    Por um momento percebi que não estou sozinha sendo assim! Rs
    Grande mania de achar que as coisas ruins sempre surgem porque não dei o melhor de mim, e acaba que pelo caminho encontramos pessoas que se aproveitam disso.
    Ótima pauta para meu dia!!
    Parabéns pela monografia!!!!

    • responder gleika bernardo. 19/07/2015 às 16:47

      e como encontramos pessoas que aproveitam dessas nossas fragilidades, inseguranças e ansiedades..

  • responder Izabel 19/07/2015 às 14:25

    Ahhh… Que texto lindo! Eu me identifiquei perfeitamente!
    Ver o que temos de bom é um exercício diário, assim como não olhar a grama do vizinho e achar que ela é mais verde que a nossa.
    Parece clichê, e também fácil, mas acho que só entende de verdade a dificuldade que é fazer isso quem tem consciência do seu comportamento, e quem está disposto a mudar.
    Ou, tentar melhorar.
    Mudar o pensamento exige esforço, dedicação e, principalmente, aceitação. Penso assim porque, mesmo tentando sair desse padrão, a gente tem que aceitar que às vezes vai falhar e cair no mesmo “erro”. Para mim, que tenho uma tendência ao perfeccionismo, é ruim encarar isso com tranquilidade, pois sempre quero o certo na hora!
    Mas, ainda não inventaram uma pílula da mudança instantânea, um potinhos de milagres. Então, o jeito é voltar aos planos e fazer um pouquinho cada dia, colocar metas mais realistas e ter fé, que uma hora a gente conquista! <3
    Parabéns pelas suas conquistas, você pode não estar aonde gostaria ainda,mas, vendo aqui de fora, é uma grande vencedora, trabalhou duro para isso e merece (muito) reconhecimento por isso! Vc vai longe! Sucesso!

  • responder Lady Cat 19/07/2015 às 14:34

    Parabens pelo belo texto. Mudar o pensamento nem sempre e facil, exercicio diario

    bjs

    http://ladycatblog1.blogspot.com/

  • responder Jacqueline 19/07/2015 às 14:41

    Marina, tudo bem? Gostaria de saber como está o clima em Paris! To indo prai dia 8. Beijao!

    • responder Marina Fabri 19/07/2015 às 14:56

      Não sei te informar como estará em agosto, melhor conferir a previsão do tempo. Bjs.

    • responder Jacqueline 19/07/2015 às 20:22

      Obrigada querida, desculpe o incômodo. Quis apenas saber como está o clima, já que você está por aí. Bjs!!

  • responder Ana 19/07/2015 às 15:12

    Oi Marina!
    Sou pisciana como você e também sou dramática, ansiosa e negativa (por um tempo achei que era apenas realismo em excesso…). Tenho 23 anos e desde os 15/16 sofro com o agravamento desses fatores, o que me levou a ter depressão e fobia social – teve um período em que fechei por completo para vida e precisei tomar remédios. Hoje estou conseguindo seguir em frente – às vezes com muita dificuldade e pequenos tropeções. Eu me identifico muito com você, pois também não gosto destas datas marcantes por me sentir frustada com minha vida. É uma luta diária tentar levar a vida de forma mais leve, porque tudo isso é realmente um fardo (para mim e para pessoas próximas). Mas vou respirando fundo e tentando…
    Um grande abraço!

    • responder Ana 19/07/2015 às 15:14

      E meus parabéns por essa conquista na sua vida! Fico muito feliz por você!
      Ah… Adoro suas fotos do Instagram! Você tem muito talento para fotografia!

  • responder Gabriela Ronchi Salomon 19/07/2015 às 15:49

    ótima reflexão, Marina. Sempre fui pessimista, para tudo! Hoje em dia, ainda sou um pouco hehehe, mas aprendi a focar em pensamentos bons, pois isso atrai coisas boas. Hoje também sou menos irritada, aceitei meu cabelo do jeito que é kkkk, e me sinto bem. E o mais importante: aprendi a não me incomodar com os pensamentos dos outros 🙂

  • responder Cynthia de Souza 19/07/2015 às 16:36

    Também tenho me policiado muito para reconhecer que o que acontece de bom não é obra do acaso, mas resultado do meu trabalho ou esforço e para não ser pessimista ou realista demais (sempre me preocupo com quem vai lavar o copo…). Meu marido é muito importante nesse processo, pois me ensina (mesmo não tendo essa intenção) a ser mais positiva e leve.
    Parabéns por sua defesa e tenha muito orgulho de vc.

    • responder gleika bernardo. 19/07/2015 às 16:51

      nossa que bom que seu marido lhe apoia..pq minha situaçao foi ao contrario..meu ex-namorado criticava mto e ainda colocou a culpa pelo termino encima de mim..afirmando que ra mto ansiosa..resultado passei tempos com isso na cabeça e chorando ..o bom que depois de tanto pensar a respeito percebi(finalmete) q

    • responder gleika bernardo. 19/07/2015 às 16:52

      nossa que bom que seu marido lhe apoia..pq minha situaçao foi ao contrario..meu ex-namorado criticava mto e ainda colocou a culpa pelo termino encima de mim..afirmando que ra mto ansiosa..resultado passei tempos com isso na cabeça e chorando ..o bom que depois de tanto pensar a respeito percebi(finalmente) que o problema nao era eu..e sim a forma dele lidar ou ajudar-me na situaçao…

  • responder gleika bernardo. 19/07/2015 às 16:37

    fiquei encantada com texto..pq me identifique algo que ando trabalhando essa questao..sou dramatica, ansiosa e por consequencia nao fico irritada e sim..chorona..choro bastante facilidade..ate perceber que tenho sim, lado positivos e nao devo ser tao cruel comigo mesma…nao estou 100% porem, tenho melhorado..inclusive minha auto-estima…bj
    ah parabens pelo monografia!!

    • responder Cynthia de Souza 20/07/2015 às 16:16

      Gleika sua história só me faz pensar numa coisa: o universo te livrou de uma pessoa que não era bacana. Não tome para si a culpa pelo fim do relacionamento. Beijos para vc!

  • responder gleika bernardo. 19/07/2015 às 16:40

    ah tambem nao gosto dessas datas..pq trazem sempre essa sensação de nao ter alcançado algo..esquecnedo das coisas boas que alcançei….

  • responder Karoline 19/07/2015 às 17:38

    Estou nessa reflexão comigo há um tempo tbm… esse texto veio bem a calhar, pq o nervosismo e a ansiedade andam me causando problemas sérios e de saúde inclusive, atualmente estou em tratamento por isso.

    Só te agradeço muito por esse texto, obrigada mesmo

    🙂

  • responder Tatiana Nais 19/07/2015 às 18:06

    Amei o post e me identifiquei muito. Eu estou constantemente tentando mudar algumas coisas sobre mim e uma delas é o fato de eu ser pessimista e sempre achar que algo bom aconteceu por sorte ou por qualquer outro motivo que não tem a ver comigo. Apesar de estar longe do meu objetivo, percebo que a cada dia estou mais perto de chegar lá. Acho que ver pequenas diferenças anima a gente a continuar tentando, né? 🙂 Boa sorte pra gente nessa luta!

  • responder Leila Cristina 19/07/2015 às 18:23

    Marina, eu super me identifico com sua descrição, também tenho uma visão negativas das coisas, e principalmente, sobre o futuro. Também tenho minhas crises dos 30, sem nem mesmo ter essa idade e isso começou na minha adolescência, também muito nova. Espero mudar isso, aliás preciso mudar isso. Como você mesma disse é algo muito pesado pra carregar, é exaustivo. E acredito que isso tudo é por não saber se auto perdoar pelas caminhos e escolhas que fiz. Mas de qualquer formar, obrigada pelo testo, desculpe o desabafo. E vou tentar ser mais positiva 😉

  • responder Patricia 19/07/2015 às 18:45

    Marina, parabens pelo texto. Eh um dos melhores que li aqui. Obrigada por compartilhar esse sentimento. Tb me sinto assim e preciso melhorar como vc disse. Eh muito bom perceber que nao estamos sozinhas. Parabens tb pela monografia

  • responder Fernanda Gabriela 19/07/2015 às 18:52

    Pessimismo é uma forma de auto defesa das piores dessa vida. A gente pensa o pior para não se frustrar caso realmente o mal aconteça. No entanto, pensar negativamente atrai coisaa negativas. Parece balela, mas não é mesmo. Tento me controlar pq realmente a vida nao está fácil, a fase é meeeesmo tensa e precisa melhorar. Sofrer gratuitamente e por pura covardia e falta de coragem de acreditar em algo bom, não é vida pra ninguém. Lindo texto, Marina. Bjo da pessimista mais esperançosa desses lados. :*

    • responder Izabel 19/07/2015 às 19:10

      Fernanda, vc está certíssima! Pessimismo é defesa contra frustração. É difícil aprender a ajustar as expectativas e saber lidar com as possibilidades reais que temos na vida.

      E concordo que mudar o pensamento para coisas positivas, para a gratidão faz muito bem, traz benefícios, até mesmo pra saúde da gente. Tirar a angústia do peito e deixar o coração mais leve nos deixa até mais bonitas!

    • responder Andrea 23/07/2015 às 10:13

      “A gente pensa o pior para não se frustrar caso realmente o mal aconteça. No entanto, pensar negativamente atrai coisas negativas.”

      Exatamente isso! Estou vivenciando na pele. Tudo que eu mentalizei de negativo, de receio de acontecer, realmente aconteceu comigo. Ou seja, eu sofria antecipadamente com medo do futuro e o futuro chegou trazendo o que eu temia. Agora, tenho tentado olhar pelo lado positivo e ficar feliz porque o meu “problema” tem solução e mais, eu tenho como solucioná-lo (e estou fazendo isso!).

      Coisas boas acontecem pra quem pensa positivo e pratica o positivo. 🙂

  • responder Renata 19/07/2015 às 19:20

    Gostei do texto! Entrei numa crise (mais uma) aos 25 e agora que estou perto dos 30 ainda não sai rs. Mas nesse momento estou melhor pq aprendi que tudo passa… Essa forma de pensar me ajuda muito a não ser tão dramática e pessimista. Já tive momentos bem ruins, depressivos até, e encontrei um lema que parece engraçado pq é o dos viciados, mas me faz muito bem, então continuo utilizando-o. O segredo é pensar todo dia: “só por hj tudo vai ficar bem”. Aos poucos a gente vai relaxando e percebe que às vezes a coisa nem tá tão ruim assim, é mais tempestade em copo d’água mesmo rs. Parabéns pela mono!!!

  • responder Bruna Trindade 19/07/2015 às 19:50

    Nossa, me identifiquei demais com você agora. Primeiro pelo jeito de ser (e odiar ano novo e aniversário) e segundo pela busca de uma melhora. Estou tentando meditar e ler mais sobre o budismo e isso tem me ajudado muito, pois eles pregam uma vida mais positiva.
    Mas acho que o fato de perceber um “defeito” e se esforçar para melhorar essa parte de nós, já é um grande avanço, afinal, ficar sentado reclamando da vida não ajuda em nada!

  • responder Priscila 19/07/2015 às 20:38

    Nem me fale em aniversário…o meu é amanhã e nem no clima de comemorar estou (vai ver é a idade mesmo).
    Ainda não consigo ser tão positiva quanto gostaria, mas já conseguir deixar a negatividade que carregava de lado, então digamos que agora estou no meio termo, o realista.

  • responder Aniegela 19/07/2015 às 23:01

    Só percebi o quanto eu era pessimista fazendo terapia. Ainda tomo remédios para ansiedade e vou a psicóloga, mas não tenho mais vergonha disso, conclui que é difícil se perdoar por não corresponder às expectativas de quem amamos e por não alcançarmos as metas que nos impomos… Acho que sou a única que gosta do próprio aniversário pois é desculpa perfeita para devorar um bolo bem confeitado, porque eu tenho um lado, digamos, um pouco narcisista, acho que na minha data caberia ser feriado nacional hauhauhau

  • responder Beatriz Martins 19/07/2015 às 23:08

    Não sou pessimista mas, sou uma pessoa nervosa ao EXTREMO!
    Tento me policiar, curtir a vida e dar mais risadas mas esse estresse por nada acaba com tudo!
    Sou daquelas pessoas que querem tudo do seu jeito e se não ocorre, já fica emburrada, o que faz a convivência social ficar horrível!
    To trabalhando nisso, para tentar melhorar.

    • responder Danielle 20/07/2015 às 17:17

      Uau!!!!!! Eu sou assim tb, Beatriz…kkkkkk
      Sou otimista sim, me divirto com pouco…
      Mas tb me estresso com pouco…kkkk
      Chega a a ser até cômico, pq estou super feliz, e de uma hora pra outra, se acontece uma pequena coisa diferente do q planejei, já fecho a cara…kkkk. Mas, na maioria das vezes nunca me culpo, e sim alguem q pode ter “atrapalhado” meus planos…kkkk. E reconheço q isso não é legal. Mas estou em constante processo de mudança. Amei o seu texto Marina, tanto q tive coragem de comentar aqui pela primeira vez. Mas acompanho o blog de vcs desde o inicio. Bjss

  • responder Ana Maria 20/07/2015 às 00:21

    Acho que a maioria das pessoas não gosta de ano novo e aniversário, pelo o que dá pra perceber pelos comentarios! Mas também acho que o segredo é tentar diminuir nossas expectativas/anisiedade pelas coisas que queremos e não aconteceram ainda e ser mais pé no chão, agradecer pelas conquistas que já alcançamos. E, se mesmo assim estiver se sentindo infeliz, sempre há tempo de mudar de carreira / cidade / relacionamentos / etc (seja lá o que estiver prejudicando!)
    No final das contas o que importa é o que você se sente, e não o que esperam que você seja.
    Ahh e so pra deixar um elogio: sempre acesso o blog e acho que não existe nenhum outro se importe tanto quanto a questão auto-estima quanto vocês! Eu sempre lembro de várias reflexões que vocês postaram e que me ajudaram muito a lidar com meus defeitos e ser mais forte. Parabéns!!

  • responder Julia Kubrusly 20/07/2015 às 00:24

    Eu sou bem pessimista, tento mudar isso às vezes, mas ainda dou mais importância pras coisas boas do que pras ruins, Recentemente criei uma lista pra todo dia anotar coisas boas que me acontecem (detalhes mesmo) e ver a vida de forma mais positiva. Acabei deixando a lista de lado, acho que ou retomar.
    http://www.issoaquiloetal.wordpress.com

  • responder Camila 20/07/2015 às 01:16

    Me identifiquei pacas, principalmente pelo fato de não comemorar aniversário, e ninguém entender o porquê, rsrs
    Marina, parabéns pela monografia! Bjos

  • responder Dany Dyva 20/07/2015 às 03:34

    Marina meu anjo, olha, já to ajeitando a papelada aqui pra você adotar, tá? HAHA
    Eu sou EXATAMENTE assim como você é/era, a minha negatividade chega a volume morto de tão grande que é. Todo dia é uma luta pra diminuir isso, pra parar de ser tão intolerante comigo mesma. Me identifiquei com tudo que você falou, até com relação a finais de anos e datas de aniversários hahah Mas é vida que segue e eu to tentando não ser uma Bitch com minha própria pessoa haha

    Muito obrigada por esse reflexão, foi uma voadora na cara que eu precisava. Que Deus te abençoe sua lieeenda!!!
    E ah parabéns pela monografia, comemore mesmo e de preferencia comemore com muito Chandon debaixo da Torre Eiffel hahaha

    Bjsssssssssssssss da sua futura filha adotiva <3 HAHHAHAHAHAHA

    • responder Marina Fabri 20/07/2015 às 05:01

      Hahahaha, Dany, me divirto muito com seus comentários! Um beijo, querida!

    • responder Dany Dyva 21/07/2015 às 04:29

      Hahahahhaha cê não sabe como eu fico pisoteada de felicidade em ler isso. <33333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333

      Bjssssssssssssssss Lindonaaaaaaaaa!!!!

  • responder Vanessa 20/07/2015 às 06:17

    Nossa, até parece que fui eu que escrevi esse post! Hahahaha
    Td igual, acabei de chegar nos 30, minha crise começou com 27-28 e agora está amenizando, mas ainda tenho dias tensos. É mesmo um desafio diário olhar para as coisas, saber valorizar os momentos bons e aceitar que podemos dar certo sim. Parece que eu, muitas vezes, acho que não mereço me dar bem e que isso é só para os outros.

  • responder Flavia 20/07/2015 às 08:19

    Que texto maravilhoso! Eu me identifico muito com isso, serio. No meu caso, o meu pessimismo acaba causando várias brigas e desentendimentos com o meu namorado, que é uma pessoa super otimista. Eu também to tentando abrandar essa minha característica, até porque, como você mesmo disse, é chato viver com pessoas que vivem sempre reclamando. Aos pouquinhos a gente muda. 🙂

  • responder Márcia Daniella 20/07/2015 às 09:11

    Vc e esses textos que colocam ciscos nos olhos da gente, rs,rs. Já me fez chorar de novo… Mas choro que se origina de reflexão é sempre bom! Me identifiquei demais com suas palavras. Já fui muito mais pessimista. Ainda sou, mas desde que conclui meu projeto #100diasfelizes aprendi a tentar encontrar ao menos algo durante o dia que tenha me feito sorrir. Isso me fez um bem enorme e hoje sempre vejo algo de positivo no que faço diariamente. 😀

  • responder Juliana 20/07/2015 às 09:27

    Sei bem como é isso. Vivencio esse drama 24 hrs por dia. As vezes até dormindo (sonhando). Já fiz terapia, tomei antidepressivos… mas nada me ajudou. O pior é termos consciência disso e não conseguir mudar. Se alguém aí souber algo que ajude, agradeceria muito!

  • responder Carol Magnani 20/07/2015 às 10:18

    Marina, eu tinha esse msm pessimismo, q eu insistia em dizer q era realismo. Mas o q me mudou foi mais pro campo religioso msm…passei a seguir uma fé q me faz mais feliz e, consequentemente, mais otimista. Claro q não dá pra se tornar outra pessoa, mas me vejo bem mais feliz comigo mesma! =*

  • responder Ana E 20/07/2015 às 10:45

    Terapia! Sério, é bom demais, não é bobagem. Às vezes, pensamos que só os outros precisam de terapia, mas quando resolvi fazer, como melhorei. Não digo melhorar para agradar os outros não, quero dizer que fiquei melhor comigo mesma, com meu jeito, com meus desafios diários. Pensei muitas vezes em desistir sim, achando que não valia a pena, que eu não precisava disso, mas com o tempo, percebi como me tornei mais confiante, segura e até mais amável e flexível com os semelhantes. Recomendo, claro, sabendo que foi bom pra mim, pode não ser para outros, mas recomendo assim mesmo hahaha.

  • responder Paola Alves 20/07/2015 às 11:51

    De uns tempos pra cá eu tava muito reclamona viu, e comecei a me incomodar com isso, tentando pensar o porque eu estava assim, sendo que sempre fui muito positiva.. sagitariana né, sabe como é HAHAHAH Enfim, tenho tentado fazer o exercício de ver tudo pelo lado bom (até as coisas ruins) e me sentido muito melhor comigo mesma <3 http://simsemfrescura.blogspot.com.br/

  • responder caroline viana 20/07/2015 às 12:03

    Pessimismo é apenas sofrer por antecipação, e realmente é algo que pode ficar muito sério, como o caso da depressão que foi citado. Não quero fazer apologia à crença, mas quando aprendi o verdadeiro significado da minha vida perante Deus, não tenho dado nem um 1% para coisas e sentimentos negativos me dominarem.
    Claro, somos humanos e não somos perfeitos, mas há coisas que nem sempre que nos dão segurança, mas isso não pode ser um fator que transforme nossa mente à inculcar e produzir pessimismo. Em outras palavras, o que falta às pessoas é gratidão! Gratidão a vida que tem, ao simples ato de poder respirar, ser grato à saúde, à moradia, ao trabalho, por ter alimento na mesa, entre outras coisas simples e complexas. Enfim, somos o principal responsável pela maneira que tocamos nossa existência nessa Terra, que afinal é passageira, há tantas coisas boas e edificantes que podemos fazer nessa vida e damos atenção justamente a coisas tão efêmeras…
    Mas concluindo, deixei de “sofrer” quando percebi o valor daquilo que realmente importa ao meu redor, isso me tornou mais confiante e mais feliz, ouso dizer que reaprendi a viver como deveria desde sempre rs
    Fico feliz por sua monografia e principalmente pela mudança positiva em sua vida! Sucesso e fique firme! Foco e fé no que te traz paz!

    • responder Po 21/07/2015 às 13:29

      Concordo com você, Caroline. Gratidão a Deus por tudo o que temos, faz uma diferença enorme em nossas vidas. Quando pensamos negativamente sobre tudo, ficamos presos nesse pessimismo e deixamos de valor à nós mesmos e ao próximo e a tudo mais que o Senhor nos dá. Com Deus no coração, fica mais fácil mandar esse pessimismo embora e viver a vida com mais leveza 😉

  • responder Dalila Fandim 20/07/2015 às 14:41

    Estou amando sua pagina.. Tudo lindooooo. Estou começando um blog e gostaria de convida-la a nos visitar. Beijooooos.

  • responder Marina G. 20/07/2015 às 15:57

    Também sou do time que vê o copo meio vazio, mas tenho tentando enxergar as coisas sob outro prisma, levar a vida de forma mais leve.

  • responder Nathaly 20/07/2015 às 16:43

    Marina, acho que nós somos irmãs gêmeas perdidas. É a única explicação para tanta semelhança na forma de pensar e nos gostos. Sou exatamente como você, tenho problemas com certas datas e luto constantemente contra o negativismo. Com o tempo percebi que ele não me ajudava em nada, pelo contrário, só me levava pro buraco. Por favor, continue escrevendo sobre esses temas que fogem um pouco do assunto central do blog. Gosto muito de tudo que você escreve.

  • responder Vanessa Salvador 20/07/2015 às 21:29

    Guria!

    Faz anos que leio o blog (entro diariamente, aliás, amo a frequência dos posts!), faço propaganda, confio na opinião de vocês… E nunca comentei!

    Mas depois deste texto, não tem como não comentar… E parabenizar vocês pelo blog maravilhoso, e a ti, Marina, que aos poucos têm conseguido mudar e encarar algo que te incomodava.

    Ando numa fase de me analisar, rever algumas coisas, e a questão da negatividade (infelizmente) também está presente.

    Espero me espelhar em ti e conseguir mudar. Sei que não é fácil, afinal, são anos vivendo com este péssimo hábito, mas acho que reconhecer o “erro” já é super importante!

    Obrigada pela dedicação e sinceridade de sempre, gurias!

    Beijo! ?

  • responder Miriã Andrade 20/07/2015 às 23:05

    Marina, parabéns por sua conquista, com certeza foi super merecida, você merece sempre o melhor! <3

  • responder Siria ferreira 21/07/2015 às 08:10

    Que texto lindo! adorei!
    tenho 23 anos e em 3 anos ( +- ) mudei bastante meu modo de agir e pensar, mas com certeza a positividade anda agarrada comigo. Procuro não deixar que um pensamento negativo tome frente a qualquer ação minha! E isso faz muita diferença na forma de levar a vida.

  • responder Heloisa Carvalho 21/07/2015 às 08:26

    Primeiro, parabéns pela sua monografia! Te entendo, pois também penso parecido em algumas coisas. Lembro que quando mais nova era bem mais confiante e positiva, achava que tinha feito meu melhor, que as coisas dariam certo… Mas daí mesmo fazendo tudo certo (ao meu ver, claro) vi oportunidades escaparem, projetos não se realizarem e comecei a ficar bem mais realista – e negativa. Não tenho problema com datas marcantes, ano novo eu não ligo, meu aniversário eu adoro, mas sempre me pego pensando em coisas que poderia ter feito melhor, riscos que poderia ter assumido… Enfim, é uma batalha mental diária. Ainda mais que sou do tipo de pessoa que pensa demais, você não tem noção do quanto eu penso antes de escrever um simples comentário aqui…

  • responder Fran Pierobon 21/07/2015 às 10:35

    Deus!, sou exatamente assim!
    É mesmo uma luta interior, travada todos os dias contra pensamentos negativos e dramáticos, as vezes me sinto em uma batalha de Cervantes, mas não me rendo, estou sempre tentando melhorar. Tenho 37 anos, e entrei em um programa de mestrado, dia dia lutando para não deixar que aconteça o mesmo de 9 anos atrás, quando realizei o sonho de entrar no mestrado de oceanografia da UFPR; sou completamente apaixonada pelo MAR. Simplesmente travei, pq tudo e todos eram infinitamente melhores, mais inteligentes e mais tudo q eu, minha notas e meus ganhos eram pq os profs provavelmente tinha pena de mim, pq eu era de um curso de graduação sem grande valor… blablabla. Bom, ainda sonho com uma pós na Austrália.
    Emfim, adorei seu texto, ele me fez sentir mais segura e capaz.
    Parabéns por sua pós *em Paris*.
    Sucesso Marina!…aliás lindo nome.

    • responder Heloisa Carvalho 21/07/2015 às 10:59

      Me abraça, colega… Minha graduação e pós foram assim também. Por isso não fiz mestrado ainda, minha mãe vive me incentivando pra fazer, mas eu travo. Penso que vou ser a mais defasada, a menos talentosa, a menos inteligente… >.<

    • responder Andrea 23/07/2015 às 10:50

      Haha, gente e eu que nem graduei porque desanimo só de pensar em entrar na faculdade e daí as pessoas da minha turma serão melhores do que eu, mais inteligentes, eu não vou conseguir nem tirar a nota média, vou reprovar e infinitos pensamentos negativos?! É muito pessimismo pra uma vida só!!!

  • responder Verônica 21/07/2015 às 14:48

    Acredito que TODAS pessoas tem neuras, dúvidas, e inúmeros pensamentos diariamente, mas a questão é o que fazer com tudo isso. Você passa uma imagem super positiva e isso é algo maravilhoso! Como você mesmo disse, quem quer conviver com alguém negativo e que só reclama?! Mas apesar dessa imagem sabemos que você é humana e com certeza tem seus dias mais complicadinhos.
    Parabéns pela monografia, muito sucesso e felicidade em sua vida! 😀

  • responder Karla Lange 21/07/2015 às 16:01

    Marinaaaa! Muito EU esse teu texto!
    Sério! Pensei que eu fosse a “única pessoa do universo” (drama rsrs) a ser mega dramática nos dias que antecedem e no próprio dia do meu aniversário… Fico bem irritada nos dias que antecedem e a cada “parabéns” que recebo no dia, choro igual condenada! Choro lendo os “Parabéns, bjs” do Face, inclusive! Hahahahaha
    E quanto a virada de ano, também não curto muito não… Minha sensação é de perda… Tipo, perdi mais um ano… Sei lá! Doida né?

    E tu é uma linda, menina! Adoro teus posts e tudo nesse Blog!
    Sucesso e que consigamos ser menos doidas/neuróticas/negativas! haha

    Beijos

  • responder Michele Bdz 22/07/2015 às 09:59

    Me identifiquei muito…tenho períodos em que me agarro mesmo nas coisas que não deram certo e parto pro drama..
    Acho que no meu caso, eu só queria ser mais abraçada e aceita.. sei lá..
    Mas logo passa e volto a crer no copo meio cheio..rs

  • responder Naira 22/07/2015 às 17:12

    Marina, adorei seu texto e me identifiquei muito. Estou do lado pessimista mas a um tempo venho me esforçando pra mudar de lado e por vezes já percebo meu progresso, mas ainda tenho muita coisa a mudar.
    Poderia divulgar este texto que sua amiga enviou que lhe serviu de inspiração?
    Beijos!

  • responder Dai 22/07/2015 às 23:33

    Marina
    Como me identifiquei demais com esse texto vou passar o link pra minha psicóloga. Amei! Tem tanta gente parecida aqui nos comentários que deveríamos criar um grupo. Agente acha que está sozinha masss… Bjs

  • responder Andrea 23/07/2015 às 11:02

    Parabéns pela monografia! 🙂

    E gente, vamos todas sentar juntos e chorar as pitangas, porque olha, dá sim pra formar um grupo que precisa de terapia, hahaha.

    Eu também não gostava de aniversário, mas porque achava que não tinha muito o que comemorar (estamos ficando velhos e vamos morrer, isso é motivo pra comemoração?). Mas esse ano eu culpo Saturno, é o retorno dele que está causando tudo isso!!!

  • responder Thais Almeida 23/07/2015 às 19:52

    Eu que já tive um pouco de experiência pessoal com tudo isso gostaria de deixar aqui alguns pontos que foram essenciais para minha mudança radical de comportamento.
    Primeiro, o que todo mundo está dizendo, ajuste de expectativas, a gente precisa ser bem realista nesse sentido, nós não podemos esperar demais de nós mesmos (ser otimista demais) pois se não alcançarmos aquela meta irreal que estipulamos para nós mesmos nós vamos nos frustar, mas também não podemos achar que é tudo fácil e que tudo que tivemos foi sorte pois assim nunca reconheceremos nossa participação no nosso próprio sucesso.
    Segundo e principal… Acredito que o objetivo de todos aqui é uma vida feliz, em qualquer aspecto, e a chave disso é parar de procurar a felicidade em algum momento do futuro; “Quando eu ganhar aquela promoção eu vou ser feliz.” “Quando eu me formar eu vou ser feliz.” “Quado eu me casar…. Quando, quando, quando….. Seja feliz agora, encontre motivo pra ser feliz no que tem agora, e quando aquilo que você espera, finalmente, acontecer, você vai ser ainda MAIS feliz.
    Pode parecer que estou falando da boca pra fora, mas já tive problemas sérissimos por conta de ansiedade e por conta desse pensamendo ‘nada está bom’, aos 24 anos tive síndrome do pânico e para conseguir me formar na faculdade no último semestre minha mãe assistia às aulas comigo pois devido a minha grande ansiedade social eu só me sentia segura com ela por perto, tomei remédios bem fortes e demorei pra poder ficar livre de qualquer ansiolítico, durante minha crise desenvolvi alguns TOCs relacionados ao extremo perfeccionismo e nunca mais consegui me livrar completamente deles e ainda carrego alguns vícios mas que, felizmente, hoje não são compulsão.
    Então como uma pessoa que já ficou atolada nessa areia movediça até o pescoço e conseguiu sair posso dizer que é possível.
    Usando a metáfora do copo meio cheio e meio vazio, eu era daquelas que nunca via o copo nem meio cheio, hoje eu nem me preocupo com quem vai lavar o copo eu mesma pego e lavo!

  • responder Renata 24/07/2015 às 09:41

    🙂 Copo meio cheio sempre!

  • responder Maki 25/07/2015 às 13:32

    Oi, Marina! Me identifiquei demais com o seu post. Eu sempre me achei uma pessoa mais para o lado positivo da balança, até que percebi que estava tão fundo do outro lado que precisei de ajuda externa mesmo (sozinha eu não ia reverter o status). E eu concordo com você, ver as pequenas coisas como vitórias ajuda muito e é algo que eu faço todo dia! (desde ‘levantei da cama’ até ‘entreguei aquele trabalho chato’!)

  • responder Beatriz Camacho 25/07/2015 às 13:55

    Eu acho que o pessimismo tem um pouco a ver com a idade… Claro que tem gente que nasceu assim e assim permanecerá, mas percebo que depois dos 25, com o amadurecimento, nós ficamos realmente de cara com a vida, sem a proteção dos pais, com responsabilidades maiores e todo o resultado que isso trás. Aí fica difícil manter aquela empolgação dos vinte, quando a gente pode fazer de tudo com uma rede de segurança e ainda tem a sensação da vida toda pela frente. A gente fica mais cauteloso e mais ranzinza, porque nós sofremos diretamente as consequências dos nossos atos.
    Eu passei pelos 30 e virei um poço de negatividade (eu sempre fui positiva), não me reconhecia mais, tudo ficou chato e dava errado. Decidi que era hora de virar a página e buscar minhas inspirações láaaa atrás, o que me fazia sorrir e fui buscar! Embarco em agosto para a França para fazer meu Master, o meu namorado abraçou a ideia e vai junto (e isso era quase impossível) e prometi pra mim mesma que todos os dias tentarei dar o meu melhor em tudo.
    Aliás, Marina, gostaria de agradecê-la pelos conselhos via e-mail e por nos contar sua experiência aqui. Foi de muito valor pra mim, você nem imagina! 🙂
    MUITO OBRIGADA! :******

  • responder Por ai: Links Interessantes ◂ Enfim, Veremos 28/07/2015 às 08:57

    […] mais uma vez postar sobre alguns links interessantes que encontrei por ai. O primeiro deles foi um texto super interessante da Marina, do Coisas de Diva, em que ela fala sobre como apesar de parecer uma […]

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