Viagem

Férias da Sá #5: Budapeste

26/11/2013

Continuando meus diários de viagem, depois de passar menos de 3 dias em Dublin para o casamento da Paulinha, fui para Budapeste. Estive na cidade em setembro quando estava de férias e fiquei muito encantada com tudo.

O hotel que ficamos foi o Mercure Budapest Korona super bem localizado e perto de tudo. A dica do hotel veio da Susan Graf, que me encheu de informações boas sobre a cidade lá no Facebook do blog. Pegamos um quarto para 3 pessoas e o valor incluia café da manhã, que era bem variado. Recomendo bastante o hotel, ele não é luxuoso mas tem preços adequados.

Uma curiosidade sobre as férias, em nenhum hotel tinha leite quente disponível pra gente tomar com o café. Só tinha o leite frio para o cereal então tinhamos que ficar pedindo pros garçons leite especialmente para nós. Esquisito, né? Será que só os brasileiros tem costume de tomar café com leite quente? 

Outra curiosidade, dependendo do país, o café da manhã tem itens típicos e menos convencionais. Em Budapeste tinha tomate e pepino no buffet de frios e na parte quente tinha várias coisas diferentes, como uma pastinha de páprica, um enroladinho com bacon e uma coisa frita que parecia torresmo. Sempre tento provar um tiquinho dessas coisas só para ver o gosto que tem. Nunca passei mal, juro!

Ainda no café da manhã tinha uma broa feita com páprica que era sensacional, um pão completamente laranja mas bem gostoso. Também havia cerejas em conserva que tinham a maior pinta de azeitona, mas eram bem boas. Até queria comprar um vidro delas no mercado mas achei que ia chegar em cacos aqui no Brasil.

Durante o tempo na cidade compramos um passe de transporte de 3 dias, se não me engano, o que era mais barato do que pagar tudo separado. Com o passe a gente podia pegar ônibus, metrô ou uns trenzinhos pequenos. Mas vai tudo na confiança mesmo pois só pediram para ver nossos passes quando andamos de metrô.

É relativamente fácil se transportar por Budapeste, mas você precisa de um mapa para saber em que estação parar e também prestar bastante atenção nos nomes delas, tem umas que tem aqueles nomes gigantes que fica fácil se confundir. Na rua nem todo mundo fala inglês, mas a maioria se vira um pouquinho. Em nenhum momento ficamos na mão sem conseguir nos comunicar. As pessoas em Budapeste sãao bem fechadonas, mas não são grosseiras. Elas tentam ajudar da maneira que podem. (me senti em Curitiba)

O tempo em setembro estava começando a mudar e perto do rio o vento era intenso. Mesmo com sol, não dava para sair de casa sem um casaco.

Nos passeios vale muito a pena conhecer o Mercado Municipal da cidade – adoro essas coisas, as pontes, o castelo de Buda, o Parlamento (que está sendo reformado), a Basílica de São Estevão e o templo de São Mathias, que é maravilhoso.

Por lá existem muitas construções com telhados estampados que achei um charme só. Também vale a pena sair andando a pé e conhecer as ruas da região do hotel.

Na comida, o forte são as coisas com páprica. Voltei bem louca viciada no condimento, coloco em tudo! O Goulash é o prato local e existe em forma de sopa, com carne e legumes e também em forma de carne com tomate e acompanhamento de nhoque. Tudo com páprica. Todos os 5 dias que estive lá, tentei só comer goulash, porque essa é uma das minhas regras quando em férias: faço o possível para só comer coisas locais.

Outra coisa bem típica do leste europeu é um doce chamado Kurtoskalacs. Ele é uma massa fininha, que é enrolada num cilindro e assado na brasa. A gente encontra isso em tudo que é canto por lá e ele é bem gostoso. É tipo um pão doce fininho e crocante, eu sempre pedia o meu com coco por cima, mas tem outras modalidades de sabores. É fácil achar pero aroma de baunilha que fica no ar.

Para quem vai seguir minha dica de hotel, na rua dele, a Kalvin Ter, tem duas lojas bem boas. Na quadra do hotel tem o Pasta, que a cada dia serve 3 ou 4 pratos de massa. Os preços são bons, a comida é gostosa e as porções generosas. Mas é um restaurante para estudantes, então ou você leva a porção para casa ou come nas poucas mesinhas que tem na rua. É tudo bem simples, mas limpinho e gostoso. Um pouco mais para a frente, na mesma rua tem o Leves (Vámház körút), no mesma esquema mas que só serve sopa. A cada dia os sabores variam. Eu comprava as porções e levava para o hotel.

Depois disso, partimos de trem para Praga. Aguarde o último capítulo em breve.

Aqui você pode ver os outros posts que já fiz sobre as férias.

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26 comentários

  • responder Livia 26/11/2013 às 20:17

    Que legal, Sá!
    Morro de vontade de conhecer Budapeste!
    Vou anotar as dicas num caderninho! Espero num futuro próximo aproveitá-las!

    E eu compartilho da tua regra: só como comidas locais! E tbm nunca passei mal!
    Acho que é jeito delicioso de conhecer outras culturas! hahahaha

    Ah! Tenho sentido falta dos teus vídeos!

    Super beijo!

    • responder Sabrina Olivetti 02/12/2013 às 11:43

      Preciso comprar uma luz para gravar os vídeos. Ficar dependendo do sol de Curitiba tá tenso.
      🙂

  • responder Tri Poderosa 26/11/2013 às 20:41

    Que lindas as fotos Sá!! Deve ter sido uma experiência e tanto hein!
    Fiquei louca pra conhecer Budapeste e seu cheirinho de baunilha, e também para ver as tuas fotinhos de Praga 😀
    beijos

    http://www.tripoderosa.com

  • responder Ligia Grabauskas 26/11/2013 às 20:44

    Também amei Budapeste! De fato essa massa doce enroladinha tem em vários lugares do Leste Europeu, eu comi em Praga. Esse nome que você deu é em húngaro, mas é bem comum achar pela Europa a mesma comida, mas em cada lugar com seu nome local.
    Pra quem curte sair à noite, em Budapeste tem vários bares que foram montados em ruínas de fábricas e etc. O mais famoso (e mais legal) tem um nome estranho (rs) que começa com S, vale a pena ir.

  • responder Larissa Rehem 26/11/2013 às 21:14

    Ah quantas dicas ótimas!!
    E essas imagens?!
    Fiquei curiosa sobre as cerejas em conserva!

    Beijinhos Sá!

  • responder Camila 27/11/2013 às 09:21

    Oi Sá!
    Então, aqui na Europa eles não colocam leite no café, mas um tipo de creme sabe? Você talvez tenha visto, vem num potinho pequeno. Não é tão líquido quanto café mas não chega a ser exatamente um creme.
    To adorando suas postagens sobre a Europa! To morando na Holanda por um ano e quero viajar bastante, então eles vão ajudar bastante 🙂
    Beijos!

    • responder Sabrina Olivetti 02/12/2013 às 11:28

      Oi Camila
      Mas que coisa, né? Esse creme nunca deixa o café do jeitinho que eu gosto.
      😉

  • responder Luana Mendes 27/11/2013 às 09:48

    Adorei seu post Sá, o problema é que agora tem mais uma cidade na minha lista de lugares para conhecer antes de morrer, vou ter que viver até 100 anos pra conhecer todos HAHAHAHHA
    Que cachorro fofo, owwwwn <3

  • responder Monica 27/11/2013 às 12:10

    Ia falar do creme pra por no café, mas já falaram aí cima. Então, só vou dizer que, se alguém resolver ir no verão, se prepara pro calor. Juro! Nunca passei tanto calor na minha vida qt em Budapeste. A ponto de, por volta de 11h, a gente voltar pro apartamento e ficar la ate umas 4 da tarde, pra fugir do calor. Pode ter sido só azar, mas uma amiga que mora lá disse que costuma ser bem quente mesmo.

  • responder Estela 27/11/2013 às 13:55

    Que lindas as suas fotos, Sá!
    Aquele cachorro ‘avantajado’ na cestinha da bicicleta foi o máximo, rs
    bjos!

  • responder Mylena Peres 27/11/2013 às 13:56

    Não consigo parar de sorrir ao ver essa foto do cachorro curtindo um passeio na cestinha!
    Fofura, Sá!!

    • responder Sabrina Olivetti 02/12/2013 às 11:22

      Fofo né?
      Ele tava sendo uma atração por ali, todo mundo morrendo de amores.
      🙂

  • responder Regina 27/11/2013 às 14:33

    Sá, muito legal o post! Curto muito posts de viagens, é sempre muito bom pegar dicas! (vai que um dia rola ir pra Budapeste, né?)
    E que fofuuuura esse cachorro <3!!!
    Beijos!

  • responder Luciana 27/11/2013 às 15:32

    Budapeste é maravilhosa. Quase tanto quanto Praga. Aliás, foi lá que comi esse pão/doce/whatever enrolado, comi não, me entupi. Ô coisa boa. E eu não sou ligada em comidas locais, como só o básico pra me manter de pé e sigo andando, mas arriscar comida que não seja vegetariana nem pensar. Na Escócia ofereciam haggis e, Deus pai, nem pensar.

  • responder Van 27/11/2013 às 19:23

    Ahhh mas q fotos lindas Sabrina!!!! Adorei. Vontade de viajar agora rs
    E esse cachorrinho na cestinha q coisa mais fofa…..
    bjs

  • responder Cristine 28/11/2013 às 12:23

    Oi! Adorei seu post e suas fotos. Estive em Budaspeste há uns dois anos atrás e
    AMEI de paixão. Lendo seu relato, fiquei com saudade… By the way, parabéns pelo blog. Moro em Floripa e acompanho vcs já faz mais de um ano. Adoro as três!

  • responder Victoria 28/11/2013 às 18:19

    Sá vai rolar diário de viagem de Dublin? vou passar um mês lá e gostaria de algumas dicas.

  • responder rafael cordeiro 30/11/2013 às 00:38

    Quitutes lindos!!

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