Nos últimos dias dois posts aqui no blog geraram uma certa discussão sobre formatos de corpos, saúde, o que é certo ou errado, auto-estima e o julgamento alheio.
Pensando sobre tudo isso, acho que o problema todo não é só a obesidade, magreza, padrão estético ou adjacências, o problema todo é mais embaixo, como dizem. O problema não é o culto a esse ou àquele tipo de corpo, o certo ou errado esteticamente falando. O problema é que somos pessoas que julgam demais tudo que é diferente, tudo que não se encaixa no nosso padrão de beleza.
Por um lado enchemos os pulmões dizendo que qualquer tipo de corpo é lindo, mas é só Beyoncé aparecer em uma foto sem retoques que somos as primeiras a dizer como a pele dela é horrorosa. Falta aquela sororidade feminina, aquela parceria, aquela identificação que somos todas iguais e que todas nós passamos pelos mesmos problemas. Sou gorda e quero que parem de me julgar, mas MEU DEUS DO CÉU olha o tipo daquela biscate usando a calça mais justa do universo. Não quero que me chamam de feia, mas olha que ridícula aquela menina ali com blusa de paetês passeando com o cachorro.
Por um lado existe esse movimento de aceitação aos variados tipos de corpos, que somos todas a favor, é claro, mas por outro, ainda julgamos qualquer coisa que saia desse padrão que tanto amaldiçoamos. Queremos que as gordinhas sejam felizes e se sintam lindas da forma que são, mas por outro lado, olhamos torto e cochichamos uma maldade quando vemos uma mulher usando roupa curta. E não me olhe feio porque eu sei que faz isso. Eu também faço e não me orgulho nem um pouco disso.
Tenho consciência que meu pensamento é simplório e ingênuo, mas a vida seria melhor se gordinhas pudessem ser aceitas sem preconceitos, mas seria ainda muito melhor se parassemos de julgar todas as outras mulheres a nossa volta que não se encaixam no nosso padrão do que é certo, tanto de se vestir, como de se comportar ou de viver.
Por isso fica aqui o meu convite. Que tal tentar não torcer o nariz para tudo que é estranho aos olhos ou “errado” esteticamente? Que tal guardar o comentário maldoso sobre a roupa da coleguinha ou a atriz famosa que envelheceu e está com rugas na pele? Não, não é fácil. Não, eu não consigo fazer isso também. Mas a partir do momento que começarmos a nos policiar sobre isso, pensamos mais sobre o assunto e nos obrigamos a ter uma melhor aceitação de tudo que é diferente.
Não quero uma vida cor de rosa e nem pretendo esconder os problemas do mundo, mas podemos tentar parar um pouco de espalhar ofensas gratuitas apenas pelo fato de que algo não nos agrada visualmente, especialmente com as mulheres. Eu também vou tentar e quero muito mudar pelo menos um pouquinho do meu pensamento nesse sentido.
Espero, na minha visão de Poliana, que minhas netas (se algum dia tiver alguma) possam crescer em um mundo que seja muito normal ter cabelo azul, ser gorda e com o corpo coberto de tatuagens. E que ninguém olhe estranho porque está usando calça laranja com blusa verde neon enquanto anda abraçada com outra menina no supermercado. Somos indivíduos únicos, com nossas próprias crenças e sentimentos e ninguém deveria se sentir excluído ou julgado por não se encaixar num padrão.
118 comentários
P A R A B É N S! Também estou neste movimento de pensar mais e falar(julgar) menos! Somos todas iguais dentro de nossas diferenças!
Nunca comento, mas acesso o site todos os dias. Leio tudo, acompanho no face, no insta. Mas depois do post da Thais e agora lendo o seu texto não podia deixar de comentar. Sou gordinha, sofro bullyng constantemente, mas me olho no espelho e me acho linda. Como vocês mesma dizem “use o que te faz feliz”. E me aceito hoje em dia, porque repito essa frase todos os dias de manhã pra mim. E concordo com você. Parei de julgar os outros, porque não gosto que me julguem, sofro quando me julgam. Então, é aquela velha frase: porque fazer com os outros o que não gostamos que façam com a gente???….. A partir do momento que nos aceitamos como somos, paramos de criticar o outro. Fico feliz de vocês abrirem espaço para este tipo de discussão. Autoestima vale tudo na vida de uma mulher, e não só o por fora, a beleza, mas o nosso interior que é muito mais bonito……
Sá, só te digo uma coisa: “tamu junta!”
🙂
Bjs!
A gente também vem de um tradição social segundo a qual os homens se dão as mãos e as mulheres se esfaqueiam pelas costas. Na minha visão de Poliana (pra citar Sá), estamos pouco a pouco desconstruindo esse padrão. Precisamos nos empoderada mais, dar mais as mãos como mulheres. Quando a gente se junta de coração aberto alma limpa só sai coisa boa.
Adorei a reflexão. Acho importante que se explicite esse posicionamento. Ele tem mais poder do que a gente pensa. Parabéns!
Que lindo post Sabrina!!
* nos EMPODERAR mais
** coração aberto E alma limpa
Foi mal! 😛
Que coisa linda vê esse post, outro dia fiz um comentário em seu blog acho que você está lembrada de mim e estava usando a internet do celular e como todo mundo sabe é bem lenta depois de ler percebi que tinha me enganado com relação a uma máscara de cílios que você tinha postado cheguei até pedir desculpas na mesma hora mais com a internet muito lenta minhas desculpas só veio chegar depois que todo mundo já tinha me massacrado aqui em seu blog, nossa foi a sensação pior da minha vida depois eu lendo me senti tão mal em ver como tem pessoas tão maldosas neste mundo que ti xingam sem nem ao menos conhecer, sabe infelizmente a vida é cheia de julgamentos reconheci meu erro pedi desculpas e mesmo assim fui muito rebaixada aqui, mesmo com todas as ofensas recebidas só pedi a Deus que olhasse pra essas pessoas pobre de amor que se senti bem em hulmilhar os outros. Beijos.
Agora…..vc imagine o que passam as meninas autoras do blog…..
Que legal ver isso em um blog de moda e afins! Como é importante essa mudança de consciência! E não é tão difícil, é mais um hábito ruim, que a gente se acomoda e acha normal. Mulheres unidas, parceiras e cúmplices! Parabéns!
Sá , vc disse tudo! Adoro o blog exatamente por isso, pq aqui todo mundo pode usar o que quiser e ser feliz!! É verdade que julgamos os outros mas não queremos ser julgadas, assim magoamos as pessoas sem saber, ainda mais por estre trem bala que é a internet! Devemos nos policiar mais, não que sejamos obrigadas a AMAR tal roupa que alguém está usando ou tal maquiagem, mais acredito que o RESPEITO vem em primeiro lugar!! Obrigada por dividir seus pensamentos conosco e nos permitir fazer o mesmo! Adorei… um bjão pra vcs.
Falou e disse, Sabrina!!!!!
Também penso que é possível sempre mudarmos aquilo q, muitas vezes sem sabermos o pq, nos faz insatisfeitos. Cada novo dia é uma nova oportunidade de fazer diferente, é 1 recomeço. E isto ñ necessariamente quer dizer q a gente está sendo manipulado pelo sistema, consciente ou inconscientemente.
Uma vez vi um episódio do programa da Oprah cujo tema era “1 dia sem reclamar”, onde ela foi desafiada e desafiou seus expectadores a passarem 1 dia inteiro s/reclamar. Eu tentei e digo q é dificílimo! Mas no fim me mostrou como posso ser melhor se me esforçar 1 pouco.
E isto deveria se aplicar a TODOS os aspectos da nossa vida!!!
Ou seja, se tá incomodando, mude se quiser, simplesmente mude, de alguma forma, mesma q esta mudança ñ seja visível aos olhos dos outros. O q a gente ñ pode fazer é cercear o direito do outro de tentar ser feliz, pq este deveria ser o nosso principal objetivo nesta terra!
Paz e bem. E vamos que vamos!
Perfeito!!!! Isso sim é aceitação, nós mulheres devemos nos unir <3 esses dias, vi duas meninas novinhas no banheiro do shopping conversando. Uma delas disse que não via a hora de chegar em casa pra descansar e comer. A outra respondeu: "eu não como mais nada, cansei de me criticarem por ser gorda. Eu sei que estou gorda, mas não precisam jogar na minha cara o tempo todo, só queria que me aceitassem, eu podia ser feliz sendo gorda!" fiquei muito triste, um adolescente sentindo isso, em uma fase que ela deveria mesmo ser feliz e curtir muito. Cortou meu coração.
Isso ai, Sá, por pessoas mais felizes e menos críticas! 😉
http://www.felizcomavida.com/pessoas-felizes
Há um tempo venho tentando diminuir meus julgamentos. É muito difícil desconstruir o que aprendemos ser normal desde crianças, mas é possível sim. Às vezes dá um conflito interno do tipo: Eu: – Nossa, a namorada de Fulano veio com esse vestido curtíssimo e ainda por cima decotado. Eu mesma: – E daí, qual seu problema com isso? Ela se veste como quiser.
Apesar dessas discussões mentais malucas, chega um ponto que vc simplesmente para e acha ridículo qd outras pessoas vêm fazer esse tipo de comentário. Tive algumas discussões nesse carnaval com amigos meus que vinham falar mal de meninas gordas pra mim. Como sempre fui magra, eles acham que vou concordar com as maldades totalmente desnecessárias. Dá uma sensação muito boa de poder feminino ao defender uma completa estranha desses comentários cretinos. Acho que todo mundo deveria tentar.
Fazer a diferença, né? aos poucos vc vai mudando a mentalidade dos que estão próximo apenas com o seu comportamento, sem violência, demagogia e egoísmo, simplesmente por respeito a você e aos outros!
Vocês já observaram que quando fazem algum comentário sobre a capacidade técnica de uma mulher sempre encontram um jeito de envolver aspectos físicos? Esse é um ponto que tem me encomodado muito. Um exemplo é a Graça Foster. Que diabos importa se a pessoa acha ela feia ou bonita, o que tem que nos interessar é se ela é uma boa gestora ou não. Quando se fala sobre homens, dificilmente se faz esse tipo de comentário. Pior, é que muitas vezes isso parte de mulheres. Triste.
Ser feliz como se é e deixar os outros serem também como quiserem! #maisrespeito #menosjulgamento #estamosjuntas
Lindo texto Sá. Seria mesmo maravilhoso se cada um olhasse mais pro seu próprio umbigo 🙂 a passagem bíblica Mateus 7:1-5 vale a pena ser lida 😉
Sá, (e meninas), no fim do ano passado sofri um baque muito grande na minha auto-estima, e passei a me isolar um pouco pra pensar nas coisas que vem ocorrido e nas minhas próprias atitudes, e percebi muitas vezes julgamos os outros para nos sentirmos melhores com a nossa própria imagem. Infelizmente nós mulheres acabamos nos tornando competitivas com as demais, e isso é muito grave! Devemos enaltecer o que há de belo no outro e em nós mesmas, devemos nos unir, e não julgar! Desde então, toda vez que julgo alguém mentalmente (todas fazemos isso alguma vez, admitam) procuro fazer um elogio mental também.
É muito difícil praticar esses atos corretos, pois fomos criadas desta forma, infelizmente, mas acredito que todas devemos tentar nos desprender desse hábito ruim. Afinal, se a moça ao meu lado é gorda, isso não me faz mais magra, se critico a celulite alheia isso não faz com as que as minhas desapareçam…
Vi que uma leitora citou Mateus, e achei a passagem muito interessante, sei que muitas meninas que não são cristãs, mas acho a leitura válida para todas:
“1 “Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
2 Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
3 “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?
4 Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu?
5 Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.”
Quanto mais julgamos, mais nos sentimos julgados, já repararam?
Não sou muito boa com as palavras, mas espero ter deixado uma mensagem positiva, boa semana pra vocês meninas (e Sá, Marina e Thais).
Lembrei deste versículo também! Ah se a gente se apeguasse todo dia a verdades como esta, seríamos cada vez melhores!
Passei aqui para complementar seu comentário, existem passagens também que falam sobre o perdão, talvez tenha o mesmo peso de quem julga para quem é criticado. se sente julgado? perdoe e se liberte de mágoas!!!
Apoiada, Sá! ótimas palavras!
Sabrina, penso como você e vivo me policiando para não fazer parte da “patrulha do corpo feminino”. As pessoas estão muito agressivas, principalmente porque se escondem atrás de uma tela do computador, está cada vez mais difícil se expor, na internet, é só olhar a quantidade de comentários maldosos que fazem à blogueiras no instagram, por exemplo.
Lindo seu post, obrigada por tê-lo escrito, você é de uma sensibilidade admirável. Um beijo.
Claro que eu venho aqui atras de resenhas e dicas de maquiagem, mas sempre me surpreendo e passo a admirar os blogs que conseguem ultrapassar essas coisas e propor reflexões tão importantes nas nossas vidas. Me sinto feliz demais (e até orgulhosa, meio sem sentido, eu sei) do blog usar toda a sua voz e influência pra propor esse tipo de discussão. Usar o que te faz feliz é um lema lindo, mas não é fácil de seguir e, na maioria das vezes porque outras pessoas tornam o que é diferente muito difícil. Eu faço muito o exercício de evitar falar mal e sempre tentar ver beleza nas outras pessoas por serem exatamente como são. Obrigada.
http://www.issoaquiloetal.wordpress.com
Adorei o post!
Eu vi o outro post e entendi tanto o lado da leitora qto o da Marina. Eu acho q a Marina deve sofrer do mesmo mal q eu. Eu sempre fui uma criança e adolescente gorda e perdi no total 40 kilos até hj. Hj sou uma adulta normal mas me enxergo gorda e tenho muita dificuldade em me ver como realmente sou, tanto que sempre pego roupas muito maiores do q eu sou pra provar jurando q eu sou daquele tamanho. As vzs qdo falo q me acho gorda devo passar a mesma impressão q a Marina passou querendo emagrecer mas não é proposital e sim um problema de auto imagem e auto crítica.
Portanto meninas mais gordinhas não se sintam ofendidas pq penso q a intenção dela não foi essa.
Se vcs pararem para pensar mesmo estando “bem” aos olhos de meninas mais gordinhas, estamos no mesmo barco tendo uma visão distorcida de nós mesmas e insatisfeitas com o que vemos no espelho. Por isso assino embaixo q o problema seja mais embaixo como a Sabrina escreveu sabiamente ai em cima.
Ps.: Estive aí em Curitiba mais um ano pro Psycho Carnival e amo a cidade de vcs!
Bjao
Lindas palavras, amei o post! Parabéns meninas, e obrigada por tudo 🙂
Bom e agora fiquei com vontade de usar uma blusinha de paetes em plena luz do dia pra ir simplesmente comprar pão! 😀
Terminei de ler com lágrimas nos olhos! Lindo texto! Parabéns pela atitude Sá. Vamos viver e sermos felizes.
Apoiada Sá!! Vou entrar nesse movimento…todas sabemos que em algum momento do dia acabamos julgando alguém ou algo. Estou tentando mudar ou pelo menos melhorar depois que li o livro “Extraordinário”, que cria um movimento a favor da gentileza…achei que caberia citá-lo aqui, pois o lema é “não julgue um livro pela capa/não julgue um menino pela cara”.
Acho que tudo seria mais legal (nossas próprias vidas, e as dos outros) se a gente tivesse mais noção da pequeneza da nossa própria opinião, e deixasse os outros 7 bilhões de seres humanos fazerem o que querem, ao invés de viverem sob o nosso “cuidado”. Quer comer Mc Donalds todo dia? Ta acima do peso? Legal, o que isso tem a ver COMIGO? EU não comeria. Ótimo pra mim. Quer malhar numa quantidade que EU considero demais? Ótimo, VOCÊ não considera demais. Minha opinião não te importa, vou te deixar viver sua vida. A uma semana atrás tava todo mundo requentando aquela discussão eterna do aborto, e eu só conseguia pensar: “será que uma lei feita para milhões de pessoas deveria ser regida pela MINHA opinião?” Eu faria um aborto, minha melhor amiga não. Seria um absurdo que ela me impedisse de fazer, ou que eu a obrigasse a fazer. Que tal “vou viver minha vida, e deixar as pessoas viverem as delas como quiserem, porque sabe o que mais? Eu não tenho nada a ver com isso”. Queria ouvir mais disso.
Adorei o texto! Acho que podemos dizer também das mulheres negras ou mulatas no Brasil que sofrem horrores pra ter um cabelo padrão e consequentemente serem aceitas . Parabéns a todas as mulheres que se aceitam com limitações,dificuldades e imperfeições.E para aquelas que ainda não conseguem fazer isso,tentem sempre.
Sabrina, SUA LINDA, cada vez mais eu gosto desse blog. SORORIDADE. Essa é a palavra. Você disse tudo. <3
Mais uma vez amei um texto seu e isso não é novidade!!! Vivemos realmente em um mundo em que as pessoas, mesmo sem perceberem, agem com um certo toque de crueldade. Principalmente as mulheres, que vira e mexe, não tem empatia umas com as outras. É triste viver em um mundo em que uma pessoa não pode nem se sentir bem para expor o corpo após um acidente por ter ficado com cicatrizes. Eu vivo isso na pele e dói demais. As poucas vezes que tentei sair com a cicatriz aparecendo fui vítima de críticas, censuras e sugestões (que não pedi) de mulheres. Mal elas sabem o quanto me magoaram e o quanto arrasaram com minha auto estima. Hoje, estou melhor, menos deprimida e sei que assim como tem gente para te deixar triste, tem gente também para dar força e ajudar a superar os medos e os traumas.
Sa, tenho 30 anos e há dois fiz redução de estômago, emagreci 44 quilos! Fiz tratamento estético,faço academia,e um dos motivos que me levou a operar foi depressão por não me aceitar! Eu era julgada e condenada pela maioria, hoje me amo, e pasme, hoje percebo uma raiva de pessoas que não conseguem emagrecer e que ainda condenam quem faz a cirurgia, assim como aconteceu com o André Marques! Hoje vejo meninas do meu grupo de amizade e que estão acima do peso me isolando quando visto uma roupa mais poderosa!Sei o que é ser julgada pela obesidade, mas infelizmente também descobri que conseguir emagrecer, principalmente através da cirurgia, incomoda e muito quem não tem força de vontade, coragem ou seja lá qual for o motivo! Desculpe o desabafo!
Oi Sá, não sou muito de comentar, mas não posso deixar de te abraçar com força sobre esse post.
Parabéns pela clareza e pela qualidade de sempre ao colocar sua opinião sobre qualquer tema.
Um super beijo a vocês.
🙂
Clap, clap clap! Só tenho que dizer que te admiro ainda mais depois deste post! Aliás, não só vc, Sá, como tbm Marina e Thais! Vcs são o trio MARAVILHA! Mil beijos e como diz o pessoal daqui de Sampa: é nóis na fita!!!! Hehehe
Arrasou. Concordo com tudo que vc disse. (palmas) hahahaha Admiro muito todas vcs.
Por isso sou fã do Coisas de Diva. <3
A Sá, a Marina e a Thaís são mulheres lindas que se valorizam e sempre tentam nos ensinar o quanto somos bonitas não importando os "defeitinhos" que temos.
Querem exemplo melhor que o #Uso o que me faz feliz? É uma iniciativa simples, mas que pode mudar um pouco a nossa cabeça.
Como a Sá falou dela, também tenho mania de julgar (quem nunca julgou na vida que atire a primeira pedra, né mesmo?), mas com esse texto a gente toma uma sacudida, a gente acorda pra vida de verdade. Então vou tentar melhorar e julgar menos. Me olhar no espelho e gostar mais do que vejo e me colocar no lugar de quem pensa, ou vai pensar assim, sobre si mesma. Quem sabe a gente diminui o ódio gratuito pelas irmãs, né?
Belo texto, Sá. Parabéns por se expressar tão bem. 🙂
Beijins!
Falou e disse! Muito bem dito 🙂
Sá, eu amo quando vc expõe o seus pensamentos (como diz a Ale Garattoni: em primeira pessoa). Dias atrás encontrei com uma antiga colega de escola que era uma das top’s da escola e ela estava irreconhecível, e lógico que em um 1º momento pensei: nossa, como o mundo dá voltas, vc era uma das meninas mais bonitas do bairro e hoj está obesa, acabada, com um cabelo horrível (ela tinha um cabelão lindo!). Mas depois fui parar pra pensar nos caminhos que nossas vidas seguiram: eu continuo solteira aos 33 anos, sem filhos, tenho liberdade de fazer o que bem entender, moro no conforto da casa da minha mãe, ou seja, graças a Deus, estou com uma vida tranquila. Já ela, se casou, se mudou pra outro estado onde não tinha nenhum familiar por perto, logo depois, o marido faleceu, teve que rearranjar a vida e voltar pra cá com a filha pequena, e pensei no que ela passou e hoje não estava tão bela esteticamente como em outros tempos. Não sei se ela está ou não feliz hoje, se ela está namorando ou se apenas cuida da filha, mas vi que muitas vezes existe toda uma história por trás que justifica pq a pessoa está assim e sim, ela pode estar feliz ou não. Eu fiquei com uma sensação meio estranha ao julgar a aparência dela e depois em repensar nas coisas que ela viveu (antes de me julgar, calce meus sapatos e faça novamente o meu caminho).
Bjs
Gostei muito do seu comentário,Priscila!
Cada um sabe das tristezas e alegrias que carregam dentro de si e mais ninguém,por isso,ninguém nesse mundo tem o direito de julgar o outro!
Bjs.
Adorei o seu comentário!!! Que bom que v aprendeu essa lição. Por isso não devemos fazer comparações, cada um tem um caminho trilhado e desenhado exclusivamente para si com altos e baixos, paisagens e desertos, alegria e tristeza, fartura e pobreza.
O que é a beleza? Muitas vezes pode ser um fardo muito pesado ser bonita pelos padrões das capas das revistas.
Disse e repito! O importante é ser feliz…
É isso aí! Cada um na sua.
“O problema é que somos pessoas que julgam demais tudo que é diferente, tudo que não se encaixa no nosso padrão de beleza.”
Ainn Sá, vc sempre escrevendo (ou fazendo video) de coisas que eu preciso ouvir na hora certa! Tenho pensado muito sobre o q vc escreveu, antes mesmo de vc postar no blog e queria q mais pessoas pudessem começar a pensar assim e que NÓS MESMAS pudéssemos lembrar dessa frase e começar a ser mais felizes com o que somos, assim paramos de julgar o outro pq não vai restar tempo pra isso.
Isso aí Sá! Se não temos algo bom para falar, melhor ficar calado e sufocar as bad girls que existem dentro de nós.
Sá, quero te abraçar, posso?! kkkk <3 linda, parabéns. É isso ai, e assino em baixo 😉
O “diferente” sempre dá um choque no primeiro instante, e o nosso intinto é negar e criticar de primeira. Aos poucos essas coisas tem mudado (ao meu ver), mas ainda acho que vão levar muitos anos para essas coisas sumirem de vez
Essas criticas estão profundamente enraizadas, mais em certas pessoas, menos em outras. As vezes é difícil não apontar o dedo, mas parar e a analisar a situação, no ato, já é um primeiro passo, temos que nos “treinar” a sermos mais tolerantes.
sá, ó: <3
um texto com algo (muito!) de feminista!
meu coraçãozinho se encheu de amor aqui, Sa. <3
Falou tudo, Sá! Boa reflexão e sem mimimi desnecessário, porque de extremos, tem os dois lados sempre – tanto as que criticam o fora do “padrão”, o novo e o diferente, quanto as que exageram na busca do inalcansável e endeusam desnecessariamente (o que não é problema desde q seja feliz e não encha o saco de quem não segue a mesma vibe).
Também acredito que muito disso é algo cultural e socialmente enraizado na gente, de um jeito que julgamos essas contradições que vc expôs com “dois pesos, duas medidas”, sem mesmo nos darmos conta disso.
Acredito muito que o primeiro e melhor passo é a mudança em si próprio, depois a coisa se espalha.
Tá de parabéns por levantar a questão pra quem nunca havia pensado nisso! 😉
Taí um exercício simples, mas realmente transformador nas nossas vidas: parar de se incomodar com os outros e de apontar o erro aqui e ali. Nem com nós mesmas devemos fazer isso e quase sempre dá errado avalie com os outros… Hoje em dia, evolui tanto nesse sentido que nem acho mais nada feio. Não existe beleza maior que o reflexo da auto estima em uma pessoa. Busco exercitar isso em mim. E quero evoluir mais ainda. Não, não sou 100% satisfeita comigo, mas também não sou um ser estanque e estacionado, quero mudar para melhor sempre. E acho que o mundo seria muito mais bacana se todos e todas praticassem esse auto amor e fossem mais felizes a cada dia. Obrigada, Sá pelas palavras. Blogosfera precisa de vocês. Bjs
Fiquei feliz com o tema, o modo que foi escrito, a iniciativa corajosa da Sá. Adorei ler os comentários. Perceber o quanto somos vulneráveis como “alvo” ou como julgadoras em potencial tb, mas a satisfação maior foi ler o quanto todas queremos melhorar.:) Parei em seu comentário para agradecer tê-lo escrito. Me identifiquei e queria deixar um abraço por vc ser assim. simplesmente. Obrigada! bjs
Esse post esta lindo, voce é linda e nao posso deixar de dizer que além de julgar porque é tão difícil elogiar? E saber aceitar um elogio tb! Mas elogiar de verdade nao com falsidade ou por interesse. Eu elogio as outras mulheres de verdade e as pessoas estranham e acham que estou mentindo ou pior capaz de acharem que estou flertando HAHAHA nao entendo essa dificuldade. Quem nao gosta de receber um elogio sincero? E porque nao elogiar outra mulher ou comentar a beleza alheia para seu namorado? eu faço isso e ele nao vai deixar de me desejar ou amar por isso, so estou sendo sincera, nao sou a unica mulher no mundo. Sá vc é foda <3
Muito pertinente o seu depoimento, Sá! Concordo totalmente com você, falou e disse! 😉
Gostei da reflexão Sabrina! Acho que as mulheres se comparam muito umas com as outras e esses comentarios maldosos, as vezes, podem até ser por baixa auto estima de quem os faz (numa tentativa de se achar “melhor, superior”). Parece que as mulheres estao sempre numa competição de quem é mais bonita, quem chama mais atenção devido à aparência… Mas isso é pq vivemos num mundo muito machista, onde somos julgadas principalmente por nossa aparencia e somos vistas como objetos por alguns homens (e até mulheres!) ainda. Realmente, o mundo como vc descreveu é uma utopia, mas se as mulheres fossem mais unidas e as pessoas valorizassem mais o que realmente importa, que é o SER, e nao o “parecer ser”, a vida seria bem melhor.
Ótima colocação Sá.
Concordo! É difícil mudar, afinal, são anos e anos de doutrina onde os formadores de opinião influenciam a sociedade em como se comportar, mas ao poucos vamos sim conseguindo mudar isso, não é porque te incomoda que você deve ser grosseiro ou desrespeitoso, guarde pra você, analise e tente mudar, aos poucos a gente consegue essa consciência =).
A verdade é que as pessoas são crueis e errantes. Por mais que vc pregue algo, sempre se pega agindo ao contrário em algum momento, mesmo que sem querer… Gostei da tua reflexão Sá, adoro teus textos!
Sou mais uma daquelas que acessa todo dia e não comenta muito seguido. Mas ó, Sabrina, um abraço pra você e as outras meninas. Por isso que eu adoro esse blog <3
Eu mesma vivo me censurando por falar A ou B de alguém – justamente por ser gorda e detestar que me julguem. Tenho me policiado, puxado orelhas das pessoas mais próximas de mim. Sou meio boba, talvez, mas acho que a mudança começa com a gente.
Esse post só aumentou minha admiração por vc (o da Thaís ontem também foi ótimo). Parabéns pelo blog, meninas!
Belo post Sabrina. Infelizmente algumas pessoas acreditam que sinceridade é dizer o que vem a cabeça, sem se preocupar com o outro, e não é assim que funciona. Afinal, quem gostaria de ser alvo do julgamento alheio, ser exposto nas redes sociais, ser motivo de chacota??? Se colocar no lugar dos outros, de vez em quando, não faz mal a ninguém…
http://dibobis.blogspot.com.br/
Falou tudo! Excelente texto, vamos nos comprometer a ser menos exigentes e mais unidas.
Olha, venho aqui todos os dias e quase não comento, mas hoje TINHA que te parabenizar, Sa (a íntima… rsrsrsrsrs)!
Vivemos julgando tudo e todos, mesmo que involuntariamente e isso não é saudável… Nos estraga!
Como alguém falou antes, cada um sabe a dor e mágoa que carrega, o que passou para chegar até aqui. Temos mais é que celebrar quem somos, o corpo que habitamos e, principalmente, cada marca e cicatriz nossas… Afinal, elas contam nossa história e são a maior prova de que, sim, erramos e nos machucamos, porém superamos e estamos curadas.
É o exercício mais difícil esse de nos colocarmos no lugar dos outros, experimentarmos sua dor, mas somente assim deixaremos de lado o julgamento e aceitaremos!
Ah, só mais uma coisa: tu é f**a, Sá!
Adorei o post! Vou citar Clarice Lispector:
“Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter… calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida”.
dancinha do feminismo agora!
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II
Adorei, Sororidade sempre!
Texto belíssimo!!!! Lindo, Sá!!! Arrasou,mesmo.
Texto lindo, Sá. É muito difícil se desconstruir, parar de julgar a irmã, afinal “o mundo” alimenta essa competitividade desnecessária entre as mulheres. Desde o comentário da leitora entendi que ela queria chegar nesse ponto, de fato todas nós julgamos, torcemos o nariz pras outras ou pra nós mesmas. O processo é difícil, eu comecei parando de verbalizar esses pensamentos bobos e agora já estou na fase de repreender – numa boa, claro – quando alguém solta algum comentário.
Sabrina, concordo. E mais do que isso, muitas aqui já são mães (como eu) e outras ainda serão. Está nas nossas mãos educar nossos filhos para esse futuro e para isso precisamos mudar em nós o que desejamos que eles sigam. Nossos exemplos valem mais do que mil palavras sim. Vivencio isso. E me sinto cada vez mais responsável pelo futuro. Quero criar um filho (pois é, meu menino) consciente de que vivemos num mundo em que existe a diversidade, existem pessoas diferentes, que os gostos são diferentes e que nada disso torna uma pessoa melhor do que a outra. Que ele deve respeitar essas diferenças, compreender. Que ele seja um homem de cárater acima de tudo e nunca deixe de reparar o mundo a sua volta, nem suas alegrias e sofrimentos. Sejamos mais solidários. E ser realmente solidário não permite apontar o outro.
Vamos mudar primeito dentro da gente, mesmo que seja a coisa mais difícil do mundo, querer já é um grande passo. Tenho que me esforçar diariamente para isso, tenho um rapazinho que depende desse meu progresso para ser um grande homem no futuro!
Excelente post! Gostando cada vez mais do blog, sempre com conteúdo!
Aqui sei que encontro de tudo do universo feminino com consistência!
Parabéns gurias.
bjs
Ótimo! É uma questão puramente cultural: Miriam Goldenberg fez estudos comparando brasileiras com alemãs e chegou a conclusões incríveis: valem uma temporada fora do Brasil, recomendo.
Quanto aos julgamentos, tamojunta! Eu não somente falo aos 4 ventos (e pras minhas filhas em especial) que mulher não é enfeite, como me dou a LIBERDADE de usar mini saia com perna mega cabeluda, usar biquini com barriga gorda e estriada, e pintar as unhas e me maquiar (amo!) só qdo estou a fim.
Além de sermos PESSOAS e não objetos, nossas vidas são muito atribuladas, gurias, não vou ser escrava de ‘condutas’ de beleza. Meu limite é a diversão: deixou de ser lúdico, tá virando obrigação? Hora de parar. Sou diva, sou competente, sou ética, sou mãe, amiga e parceira amorosa e não é minha aparência (às vezes Barbie, às vezes hippie, às vezes ‘me arrumei no escuro’ kkk) que vai mudar isso.
Quanto à forma do corpo, aí já sai do campo da escolha e passa ao da doença, pq, sinceramente, todas desejarem a mesma forma física não é de deus.
É isso ai Sá! Sigo o blog de vocês, por mostrarem que são mulheres de verdade, cada um do seu jeito, sem poses, filtros e máscaras. E com isso reforçam que todo tipo de mulher é belo, que certos padrões não estão com nada, eu mesma já deixei de querer seguir padrões e hoje estou mais feliz. E acho que essa liberdade que encontramos ao sermos nós mesmas, deve ser a mesma que devemos oferecer a outras pessoas, que elas andem do jeito que quiserem, se desejarem, sem julgamentos. Cuidar do corpo, da maquiagem, do estilo é bom, mas cuidar da alma e espírito em primeiro lugar, é melhor ainda.
Não vou dizer que nunca julguei, mas geralmente quem julga excessivamente, coloca sobre si uma carga grande de cobrança, acha que todos a estão analisando da mesma forma, por isso, vale a reflexão de pegar mais leve consigo mesma e com o mundo. E descartar revistas, blogs, programas que de alguma forma as cobrem também, eu fiz isso e para mim a vida ficou mais gostosa.
Gente, que vergonha, escrevi “com sigo”! Mas, corrigindo-me é consigo mesmas kkk
Não achei onde editar o comentário rs
Arrumei pra vc. 🙂
E concordo com o que disse tb.
Bom……eu acredito que existem dois lados: o juiz e julgado. São partes separadas. mas que interagem.
Quanto ao juiz, cabe a ele entender que cada um percorre o seu caminho com escolhas e consequências, mas que não cabe a ele a decisão da sentença. O não julgar é mesmo um exercício muito trabalhoso porque existe um convencimento das coisas para o entendimento. Poxa vida, é preciso falar que aquela pessoa é rebelde porque não teve um amor de mãe? porque falhou a figura paterna? ou foi traída? que a pessoa é amarga porque falta amor próprio, porque nunca ninguém disse o quanto ela é importante? e etc…. Claro que não!! apenas acredite que todo mundo vem com um propósito nesta vida e que se for para fazer a diferença que seja para o bem! ajudando.
Agora para o julgado, se ame mais!!! não como o centro do universo mas acreditando que vc é única vc no mundo e que merece respeito principalmente de si mesma (ok? kkk). A sociedade determina padrões, que devem ser seguidos por todos para que haja uma harmonia e que todos convivam de forma saudável. Quebrar essas regras pode trazer muitas consequência e vc pode se ferir mais ainda (vc é livre), agora, os padrões impostos pela mídia não deveriam nunca ser adotado como objetivo de vida. O duro é que aprendemos isso depois de levar muita chibatada na vida!!!
Simplesmente (e mais uma vez): OBRIGADA!
<3
Sabrina,
Só passei para corrigir esse errinho de Português…
“O problema não é o culto à esse ou aquele…” O correto é a esse ou àquele.
bjo
Na minha humilde opinião a crase é uma tragédia! kkkkkk
Oi adorei o texto! Não costumo comentar aqui mas acho que o texto encaixou bem com algo que tenho pensado! Acho que as mulheres (e me incluo no grupo, claro) tem uma mania bem chata de julgar as outras! Não só na questão estética mas de comportamento e opinião tb! Vejo uma briga entre as mulheres que têm opções diferentes de vida como por exemplo: parto normal x cesárea, amamentar x fórmula, trabalhar fora x cuidar dos filhos, ficar com vários x casar virgem e por ai vai! Temos que aprender acima de tudo a nós respeitar e saber que existem várias formas de viver a vida e ser feliz e não existe só uma forma correta de fazer as coisas, cada pessoa eh única! eh isso, bjs e parabéns pelo blog!
Você está certa, e com certeza não é fácil, mas um esforço diário e se nos policiarmos melhor antes de abrir a boca pra qualquer comentário maldoso já fará uma grande diferença….
Pois é, bom parar para pensar e repensar a vida e nossas atitudes…
Estava pensando sobre isso porque sou do time das leitoras mamães (um rapazinho de 3a e uma mocinha de 1a). Se estamos acima do peso ou sem visitar o salão de beleza, somos desleixadas. Se vamos à academia, ao salão e tudo o mais, coitados dos filhos, devem estar jogados! Isso me fez refletir sobre a linha que a Sabrina propôs em seu texto: parece que não julgamos as coisas em si, mas julgamos pelo simples fato de julgar. Nada está bom, nunca, para ninguém. Por isso creio que esse exercício seja mesmo necessário.
Parabéns às meninas, tanto às autoras do blog quanto às leitoras! É bom ver o blog propondo posts desse tipo. Sugiro que continuem com essa tag “reflexão”, sobre todo e qualquer assunto!
“Meu espaço termina quando do outro começa.”
Mais amor, mais respeito, eu creio que vamos chegar lá!
Tamo junto, Sá! <3
A gente não pode evitar os pensamentos, mas a decisão de abrir a boca ou não é o que nos torna seres racionais (ou não). E sempre é bom refletir um pouco sobre o primeiro pensamento que vem à mente.
Adorei o Texto !!! Penso que todo esse julgamento , toda essa maldade que sabemos que está envolvida na relação entre as mulheres, muitas vezes tem a ver com o sentimento de Inveja , infelizmente até inconscientemente deixamos esse sentimento aflorar dentro de nós , esse sentimento que pode ser definido como “sentir raiva da felicidade de alguém” sim , sentimos raiva quando uma menina apesar do corpo não tao informa não se importar por usar uma roupa colada enquanto muitas de nós nunca faríamos , ou sentir raiva quando uma menina com o corpo esbelto use essa mesma roupa colada por não termos o corpo igual ao delas , tem um exemplo muito bom que define a inveja para mim que é “Quando você está em um restaurante em uma mesa não tão animada e a mesa do lado começa a rir alto , cantar Parabéns , fazer a maior algazarra e você diz : nossa pra que esse escândalo” quem nunca passou por isso , eu já rsrs ,acredito que se tivermos consciência de que somos seres humanos e de que SIM , sentimos inveja de varias coisas, talvez assim conseguiríamos aprender a controlar esse sentimento e conviver melhor.
Trabalhei muitos anos com pesquisa em saúde pública, e enquanto via meninas sofrerem com anorexia, vi mulheres felizes se maquiando no banheiro do hospital, muitas delas sem nariz, sem perna, sem partes do queixo, mas extremamente animadas porque estavam vivas: eram todas sobreviventes de câncer.
O dia em que aprendermos que a beleza é ser feliz e saudável, e não ter coxas finas, cabelo do jeito x e nariz do jeito y, o mundo será um lugar melhor. Obrigada por escrever um texto tão lindo. Obrigada por sempre lembrar que o importante é trabalhar a autoestima (e que maquiagem é uma das diversas aliadas que temos pra nos sentirmos bem). E obrigada por lembrar que nós temos que ajudar umas as outras nesse fortalecimento de nossas autoestimas.
“Podemos ser mais parceiras como mulheres. Estamos todas no mesmo barco, não é?” e “Use o que te faz feliz”. Adoro vocês.
Obrigada por dividir com a gente sua experência, Fernanda. 🙂
As pessoas julgam e olham estranho tudo que é diferente. Lendo essa reflexão, me lembrei da polêmica que vi esses dias no Instagram em torno do batom cinza que a Bruna Tang lançou em parceria com a Tracta. Vi vários comentários ofensivos em relação ao tal batom! É normal achar estranho, por ser uma cor não usual, mas ofender? Não consegui entender como alguém pode postar ofensas em razão do lançamento de um batom! Aí fico pensando, se as pessoas podem ser tão preconceituosas com relação a um batom, o que esperar ao se depararem com pessoas diferentes fisicamente ou que fizeram escolhas de vida diferentes?
<3 Adorei o texto, Sá. E também faz parte da minha filosofia de vida me policiar pra parar de fazer esses comentários que a gente as vezes faz sem pensar, sobre a aparência de alguém. Somos mulheres e realmente acredito que temos que cuidar umas das outras. Orgulho das suas palavras, amiga!
AHAZOU
Sobre a imagem corporal feminina, indico o blog http://naosouexposicao.wordpress.com, de uma amiga minha, que é super MARA!
Leio todo dia pelo app e faço minha primeira pastagem hoje pra “aplaudir de pé”. Digno nega, digno. Reflexão mais que oportuna :>
Nossa que texto mais lindo!!! Quando eu era pequena e fazia comentários sobre as outras pessoas minha mão sempre dizia: “se não for pra falar nada de bom, fique calada” e bem, sempre quando vou falar alguma coisa lembro da minha mãe, mas vou confessar que nem sempre me policio como deveria.
Não sei se hoje estou com um senso crítico maior ou se realmente as pessoas estão cada vez mais perdendo a noção na hora de falar dos outros, em todas as conversas sempre tem críticas à forma física, vestuário ou cabelo de alguém, e o sujeito da frase é quase sempre feminino. Hoje, em tempos de internet e perfis “diversão/fofoca” principalmente, os comentários maldosos são muito mais ácidos e cruéis, as pessoas simplesmente não estão medindo as palavras antes de falar/escrever e isto é muito ruim, tenho até medo. Mês passado estava em uma loja comprando uma roupa e a vendedora me pediu para sair do provador e para olhar no espelho do corredor, que era maior, então uma moça do provador vizinho (que nunca vi na vida) e que estava ouvindo minha conversa com a vendedora me disse algo tipo: “Nossa pq vc não cuida mais do seu cabelo fazendo uma escova e botox nele, vai ficar tão bonito, vc não pode defender sua dissertação assim”, na hora fiquei passada, não consegui dizer uma palavra, apenas expressar um sorriso amarelo (sim meu cabelo é crespo/cacheado e neste dia estava solto e com bastante volume), desde então, fiquei pensando que ela não deu a mínima se tinha ou não me magoado e se eu gostava ou não do meu cabelo daquele jeito (sim eu gosto), apenas quis dar a opinião dela sobre o que ELA acha bonito.
Atualmente falta empatia pelo outro, pois quando se tem empatia comentários assim não acontecem, ninguém saí por ai ferindo os sentimentos de quem gosta ou pelo menos não deveria. Em tempo de blogs de moda, de mostrar/comentar o look, acho um sopro de honestidade e lucidez um texto desse que nos faz ler e refletir sobre o rumo que estamos tomando.
Se eu pudesse era um abraço que te daria após este post, mas vou me contentar em te agradecer por não ser rasa e indiferente ao que esta acontecendo a nossa volta.
OBRIGADA
Fica devendo o abraço se um dia nos encontrarmos, então. 🙂
Ótimo, Sabrina, esse processo de começar a perceber e se policiar sobre como caímos na armadilha de julgarmos umas às outras o tempo todo não é fácil. Fica aqui a indicação de um site maravilhoso que falamuito muito disso: http://www.lugardemulher.com.br
Sá, super apoiado! Acho que não precisa de muito, é só as pessoas pensarem um pouquinho melhor em como elas usam as palavras e como elas podem machucar não só os outros, mas a si mesmo. Mudar aos poucos, sabe? É um policiamento diário, mas eu acho que vale a pena!
Posso falar?
Post mais importante do ano. #prontofalei
Por isso, vc é nossa diva, Sá.
bjos.
Concordo muito com o que dizes sobre sororidade. Acho que esses julgamentos também estão muito relacionados a se gostar ou não da pessoa em questão, por exemplo, pessoas que seguem a menina “x” no instagram, ela é querida, gente boa e tal, então se ela postar uma foto em que mostra que tem a perna grossa e/ou celulites, por exemplo, quem gosta dela irá postar que ela é linda de qualquer jeito, mas se for alguém com quem as pessoas têm certa implicância ou alguma mulher muito famosa e bem sucedida como no caso da Beyoncé, citada por ti, a mesma perna grossa e celulite será duramente criticada. Temos em geral um olhar benevolente com quem gostamos, mas nos falta empatia com as outras pessoas.
Outro ponto é que a sociedade em geral vê as mulheres como objetos de enfeite, com a função de embelezar o mundo, por isso se acha um absurdo ver uma mulher na rua usando algo considerado brega, mas essa mulher mesmo não sendo elegante, não está ali por função decorativa, então mesmo que eu nunca vá usar a roupa que ela usa e tenha uma visão completamente diferente da dela sobre roupas/moda/maquiagem, preciso mesmo criticá-la?
Enfim, precisamos praticar mais a empatia. Nunca se é gentil, educado ou justo demais.
* Por fim, preciso fazer um adendo sobre o uso da palavra “gordinha”, usar a palavra no diminutivo parece um atenuante por achar a palavra “gorda” uma ofensa, sabe? Como quem usa palavras como “moreninha” para se referir a negras, por achar essa palavra um insulto ou algo ruim. Não sou gorda (e não sei o que as meninas que são e leem aqui pensam, mas já vi em outros lugares algo sobre o assunto), mas sou negra e esses diminutivos pretensamente “atenuantes” me incomodam, pois pressupõem que se referem a defeitos, mesmo que não seja essa a intenção do autor, acho que vale o policiamento aqui também.
Aline, além do “gordinha”, também usei o “gorda” no texto. É apenas uma questão de não ficar repetindo a mesma expressão ao longo do texto.
Eu acredito que as pessoas que são compromissadas com a vida e consigo mesmas são aquelas que tem opinião própria, mas sabem respeitar as opiniões dos outros. Uma coisa que a Internet trouxe para nosso dia a dia foi a faculdade de nos tornarmos juízes de tudo e de todos, aquele post da Thais sobre a reflexão do missão madrinha de casamento foi um exemplo disso. Somos livres para expressar nossa opinião, mas também somos responsáveis por toda expressão que nos torna livres como seres humanos. Sou suspeita porque sou gorda, uso óculos, sou baixinha, mas sou muito feliz com o que sou me cuido para que minha saúde continue dentro dos limites aceitáveis, como qualquer gordinha é uma sofrência achar roupas decentes para meu corpo, mas não encano com isso sou super bem resolvida e tenho duas verdades que sempre sigo: uso o que me faz feliz e me agarro e persigo com unhas e dentes os sonhos que tracei para mim e para minha família. O resto é consequência. Sejamos felizes, beijos a todas.
Excelente texto! Ótima reflexão!!!
Temos que realmente ficar ligado pra não sair julgando a quem quer que seja, e eu tbm (com mta vergonha) acabo julgando a coleguinha que foi trabalhar com roupa decotada, a mocinha que usa o cabelo roxo e tem piercing na língua.
Já tinha pensado nisso em tentar não julgar (ou pelo menos começar a julgar beeeem menos rs – vergonha! 🙁 ).
Taí um ótimo desafio pro 2015 que afinal acabou de começar, parar de julgar e levar isso pra vida, que com certeza será mais leve e gostosa.
E tbm julgar menos nós próprias, não sermos tão auto críticas.
(((((Sá, assim como vc eu tbm não sei organizar os meus pensamentos, às vezes acabo me confundindo rs mas espero que tenha conseguido entender))))).
Bjo! 😉
Vc foi bem clara. 🙂
Verdade Sá!
Já tinha parado pra pensar nisso! Pedimos tanto pra sermos aceitas, ficamos putas com a Claudia Leitte que tem filho, um mes depois esta com a barriga sarada, mas tamb[em criticamos a Ivete ou a Ana Hickmann! Loucura ne!
Eu venho tentando me policiar de comentarios maldoso!
Beijos
Excelente, Sá. Se não der para fazer um elogio , tb não faça um crítica !
Ainda estou lendo os comentários e adorando.
Fiquei muito feliz com a iniciativa da Sá e ter coragem para colocar delicadamente esse tema no blog, mesmo correndo o “risco” de algumas discordâncias inevitáveis. (algo praticamente impossível, visto a sinceridade, vulnerabilidade), dificilmente alguém nao se identificaria. Somos vítimas e tb “carrascas” deste comportamento. Incentivar um movimento de mais união e fazendo um apelo tão doce para harmonizar a relação das mulheres com a própria imagem e da mulher que está passando na rua ou uma amiga da época de colégio ( li sobre uma nos coments). Bjs e abraços a todas com esperança de que esse tema torne-se constante (Sá- alertas pelo menos semanais para nos manter alertas, que acha? <3 agora fui. bjs
Ops./..* chamadas* semanais para nos manter alertas rsrs
Fica a dica para a meninas católicas na quaresma: fazer jejum de julgar.
Concordo contigo, ótima ideia.
Sabrina, adorei o post,parabéns, mais amor e menos julgamento.
Bjussss
Oi Sabrina tudo bem? Me chamo Débora e sou leitora do blog a uns 4 anos,nunca comento aqui devido a uma vida corrida. Ha um ano atras era leitora diária do blog,mas mudei de emprego sou professora, atualmente e não tempo mais tanto tempo disponível por esse motivo, leio o blog apenas de sexta-feira a tarde,estou na faculdade no momento em que escrevo esse cometário (sempre que venho na sala de informatica dou uma olhadinha no blog rsrsrs).E fiquei passadaaaa com seu post,simplesmente vc falou tudo que eu penso somos a favor de respeitar as gordinhas mais olhamos torto pra uma quando essa está com uma blusinha colada mostrando a barriga saliente,aqui mesmo na faculdade eu e minhas amigas praticamos esse tipo de coisa,olha,os e fazemos comentarios entre nós maldosos.Afinal por que somos assim neh?
De uns tempos pra ca tempo tenho realmente pensado em mudar,porque definitivamente nao é uma postura legal.
Bom é isso,amei seu post é bem reflexivo.Queria também parabenizar o blog,dizer que vcs três são o máximo,umas graças de pessoas e de tanto ler o blog juro que me sinto amigas de vcs rsrs. E vc é simplesmente uma graça de pessoa me identifico muito com seu jeito,seus videos então mostram como vc deve ser uma pessoa boa de se conviver.
um super beijo e muitoooo mais sucesso ao blog e a vcs tres.
Oi Debora
Fico feliz em saber que arranjou um tempinho para ler o blog. <3
Obrigada por dividir sua experiência com a gente.
Oi meninas! Também sou leitora assídua, mas nunca comento. Só queria parabenizar pelo excelente texto e pelos conselhos que o blog sempre dá, prezando pelo equilíbrio na vida.
Acho que tudo se resume às três peneira de Sócrates: verdade, bondade e necessidade. Se o comentário não for verdadeiro, bondoso ou necessário, não precisa falar!
Abs,
Puxa, Sá, leio esse blog todo dia, mas ultimamente tô com a vida corrida, nem vi esse post! Você chegou no ponto X da questão: Devemos agir como queremos que outros ajam conosco. Sua postura é muito honesta, assumindo que erra, nos desafiando a admitir que erramos também e nos encorajando a mudar!! Você é diva mesmo, linda por fora e por dentro!! ????
Super apoio, também critico e julgo pela aparência, pela roupa que veste, pela maquiagem mal feita, até pelos erros gramaticais… Sou errada sei disso, não sou perfeita também sei disso -as vezes sou até pior do que as que julgo- e depois de ler esse poste irei me por mais vezes no lugar dos outros. Obrigada por nos mostrar o quão humanas são e nos ajudar a ser pessoas melhores!!!
Amo muito todas 3!!!
Sá, sua lindaaaa, nunca comento, mas sou leitora assídua e quero dizer que amei esse texto e amo todas as postagens suas, da Marina e da Thais, me sinto BFF de vcs, continuem sempre assim, sendo gente como a gente!
Post ótimo! Precisamos nos apegar a esses pensamentos todos os dias pra não acabarmos fazendo coro com aqueles que tanto achamos errados.
Achei mt legal vc ter tocado Nesse assunto de corpo!
A maioria das pessoas julga umas às outras por setem diferentra.
Claro q às vezes eu tb tiro umaondinha e tal mas q é errado é e mt!
Já sofri mt Com meu corpo e Adoro esse seu posto!
(Sou Nobstáculo entrei Ah alguns meses no blog e adorei )
Falou e disse!!!
Parabéns!!!
Não sermos exatamente como a Barbie é inaceitável a todos, infelizmente.
Gostei bastante do texto. Eu ia até compartilhar, mas daí mudaria o final “ninguém deveria se sentir excluído ou julgado” – a sociedade exclui e julga. NINGUÉM DEVERIA EXCLUIR OU JULGAR! – acho que seria mais justo assim dizer.